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Macron cresce em pesquisas eleitorais na França

26 de fevereiro de 2017

Sondagens indicam que ex-ministro de Hollande derrotaria com folga líder de extrema direita Marine Le Pen, obtendo cerca de 60% dos votos no segundo turno da votação para presidente.

Frankreich Macron will verstärkten Kampf gegen Terror
Foto: picture alliance/dpa/M. Ollivier

O candidato independente Emmanuel Macron venceria a líder de extrema-direita Marine Le Pen no segundo turno da eleição presidencial francesa com cerca de 60% dos votos, segundo sondagens publicadas neste domingo (26/02).

Um levantamento realizado pelo grupo Odoxa-Dentsu Consulting com 920 eleitores, aponta que Macron venceria Le Pen no segundo turno com 61% dos votos, contra 39%. Le Pen lideraria no primeiro turno, com 27%, seguida por Macron, com 25%, e Fillon, com 19%, conforme a pesquisa.

Já outra sondagem, publicada neste domingo pelo jornal Figaro e a televisão LCI, aponta que Macron venceria Le Pen com 58% dos votos, contra 42% da candidata da Frente Nacional. No primeiro turno, segundo o mesmo levantamento, Macron ficaria em segundo, com 25% (quatro pontos a mais que há um mês), contra 27% de Le Pen, que subiu dois pontos em relação ao mês anterior. Fillon perdeu dois pontos, ficando em terceiro, com 20%.

Segundo os analistas, o centrista Macron, de 39 anos, teve sua popularidade estimulada pela aliança que anunciou esta semana com o político centrista Francois Bayrou, a qual lhe permitiu passar à frente do candidato conservador Francois Fillon. Outro fator é o envolvimento de seus rivais em escândalos sobre suposto desvio de dinheiro público.

Le Pen e Fillon são acusados ​​de usar falsos assessores parlamentares, enquanto Le Pen enfrenta uma investigação em separado sobre o financiamento de suas campanhas eleitorais de 2014 e 2015.

A França vai às urnas para a eleição presidencial no dia 23 de abril. O possível segundo turno deve ocorrer em 7 de maio. A campanha presidencial francesa está sendo marcada por uma série de surpresas, que tornaram previsões extremamente arriscadas.

Ex-ministro da Economia de François Hollande, que saiu do governo e do Partido Socialista para concorrer à presidência, Macron iniciou seu próprio movimento político em abril e já começou a dar mais detalhes sobre sua plataforma pró-negócios, pró-europeia, antes do lançamento oficial de seu programa nesta quinta-feira.

Uma manifestação pacífica contra Le Pen na cidade de Nantes no sábado à tarde registrou tumultos, quando grupos de jovens jogaram pedras e bombas incendiárias na polícia, ferindo sete policiais. Vitrines de lojas também foram quebradas e prédios públicos sofreram vandalismo.

Le Pen prosseguiu sua agenda de campanha, com um comício na cidade neste domingo, em que criticou a globalização, a elite política francesa, a União Europeia, assim como os bancos e a mídia, que ela acusa de apoiar Macron. Ela disse que a França está sendo "submersa" por imigrantes ilegais e refugiados.

MD/efe/afp/rtr

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