Le Pen teve melhor desempenho entre classe trabalhadora e cidadãos de meia-idade e chegou a conquistar fatia de votos da esquerda. Mais de 40% dos eleitores de Macron dizem que votaram nele para barrar a extrema direita.
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O presidente Emmanuel Macron obteve no domingo (24/04) uma vitória decisiva sobre sua rival de extrema direita Marine Le Pen. Ao ser reeleito com 58,55% dos votos válidos, Macron quebrou um tabu que perdurava por 20 anos ao se reeleger para o mais alto cargo do Executivo, algo que nenhum presidente francês havia conseguido desde 2002.
Sua adversária recebeu 41,45% dos votos válidos – a maior porcentagem já obtida por um candidato da direita radical no país.
Um dia depois do pleito, começam a aparecer detalhes mais precisos da votação. Abaixo os principais destaques do raio-X do pleito – a maior parte dos números foram levantados pelo instituto Ipsos, que entrevistou 4 mil eleitores representativos da população francesa após o segundo turno.
Em relação ao eleitorado total, Macron recebeu apenas 38,52% dos votos
A votação de Macron foi comparativamente fraca se o eleitorado total for levado em conta, isto é, colocando os votos brancos/nulos e abstenções no cálculo. Com essas variáveis em conta, apenas 38,52% dos eleitores que estavam registrados efetivamente votaram em Macron.
Em toda a Quinta República – fundada no final dos anos 1950 –, apenas o ex-presidente Georges Pompidou obteve uma proporção mais baixa. Em 1969, somente 37,51% dos eleitores registrados votaram em Pompidou.
Coincidentemente, o pleito de 1969 teve a maior taxa de abstenção do segundo turno na história da França: 31,15%%. O segundo lugar no ranking de abstenções no segundo turno passou a ser justamente ocupado pelo pleito deste domingo, quando 28% não apareceram para votar.
O número de votos brancos/nulos na última votação de 2022, por sua vez, foi de 8,6%, um pouco mais baixo do que no segundo turno de 2017, quando Macron e Le Pen também se enfrentaram, e 11,5% dos que foram votar não escolheram nenhum dos candidatos.
Macron perdeu votos em relação a 2017, Le Pen recebeu mais
Macron havia recebido 20,7 milhões de votos na eleição de 2017, quando conquistou 66,1% dos votos válidos. Desta vez, sua candidatura à reeleição registrou uma votação de 18,7 milhões no segundo turno – 2 milhões de votos a menos do que em relação a cinco anos atrás.
Marine Le Pen, por sua vez, ampliou seu eleitorado, mas não de maneira decisiva. Em 2017, 10,6 milhões de franceses votaram na candidata da extrema direita no segundo turno. Desta vez, foram 13,2 milhões – um aumento de 2,65 milhões de votos.
Macron foi o mais beneficiado com votos de candidatos derrotados no 1º turno
O atual presidente foi mais bem-sucedido em conquistar no segundo turno eleitores que haviam votado em candidatos derrotados ainda na primeira rodada.
Entre os eleitores que haviam escolhido o ecologista Yannick Jadot em 10 de abril, 65% votaram em Macron. No caso da conservadora Valérie Pécresse, 53% optaram pelo atual presidente.
Já entre os eleitores do independente de esquerda Jean-Luc Mélenchon, o terceiro mais votado no primeiro turno, 42% optaram por votar em Macron na segunda rodada.
Entre os derrotados, Le Pen só conseguiu conquistar uma fatia significativa dos votos de Éric Zemmour, outro extremista de direita. Entre os eleitores do ex-candidato, Le Pen obteve 73% dos votos. Macron obteve apenas 10% da fatia de Zemmour.
Para Le Pen, este foi o único caso acima dos 20% de votos entre os principais candidatos derrotados no primeiro turno. Ela só conseguiu convencer 18% dos eleitores de Pécresse e 6% dos apoiadores de Jadot.
Fatia significativa da esquerda de Mélenchon não votou em Macron e parte optou por Le Pen
Logo após o primeiro turno, a maioria dos candidatos moderados se apressou em anunciar apoio direto a Emmanuel Macron, com o objetivo de ajudar a barrar a extrema direita de Le Pen.
Houve uma notável exceção: o independente de esquerda Jean-Luc Mélenchon, que havia ficado em terceiro lugar. Sem apoiar Macron diretamente, ele se limitou a pedir que seus eleitores não votassem na extrema direita. Na prática, deixou a porta aberta para que seus apoiadores optassem pela abstenção ou voto branco/nulo.
E justamente entre os eleitores de Mélenchon foi registrada a maior fatia de votos inválidos/abstenções entre os apoiadores dos principais candidatos. Entre os eleitores do esquerdista, 41% não compareceram ou votaram nulo/branco.
Para efeito de comparação, apenas 1% dos eleitores de Macron no primeiro turno optaram pela abstenção/branco/nulo nesta segunda rodada. Entre os eleitores de Pécresse e Jadot, foram 29% de cada.
Outro dado significativo foi que 17% dos eleitores do esquerdista Mélenchon optaram por votar na extremista de direita Le Pen neste segundo turno. Esse movimento pode causar surpresa, mas já havia sido detectado em 2017, embora em escala menor, quando Mélenchon também foi derrotado ainda no primeiro turno. Na ocasião, 7% dos eleitores dele optaram por Le Pen.
Mais de 40% dos eleitores de Macron votaram nele para barrar extrema direita
Entre os 18,7 milhões de eleitores de Macron, 42% afirmaram que votaram no atual presidente no segundo turno para impedir uma vitória da extrema direita, e não por necessariamente apoiar o programa do atual chefe do Executivo,
Os 58% restantes afirmaram que escolheram Macron por considerarem que ele fará um bom segundo mandato presidencial.
Macron se saiu melhor entre idosos, jovens e mais escolarizados
O presidente reeleito teve seus melhores resultados entre jovens de 18 a 24 anos e idosos acima dos 70 anos. No eleitorado em geral e votos válidos, Macron teve 58,55% dos votos. Mas entre os franceses de 18 a 24 anos que votaram, tal proporção chegou a 61%, contra 39% de Le Pen.
Na maioria das faixas seguintes, Macron perdeu terreno, aparecendo praticamente empatado com Le Pen ou apenas um pouco acima. Entre os votos válidos dos eleitores entre 25 e 34 anos, ele conquistou 51%, contra 49% de Le Pen. Na faixa dos 35 aos 49 anos, Macron recebeu 53% dos votos válidos, contra 47% de Le Pen.
O melhor resultado proporcional de Macron por faixa etária foi no segmento dos eleitores com mais de 70 anos, no qual seu apoio chegou a 71%, contra 29% de Le Pen. Na faixa anterior, dos 60 aos 69 anos, o apoio foi um pouco menor: 59% apoiaram Macron, enquanto 41% escolheram Le Pen.
Macron ainda se saiu melhor que sua rival entre eleitores mais escolarizados e com maior renda. Entre os membros de profissões mais bem remuneradas, o apoio a Macron alcançou 77% dos votos válidos. Na faixa daqueles com renda superior a 3 mil euros por mês, chegou a 65%.
Esse apoio também se refletiu entre os detentores de diploma universitário: 74% optaram por Macron.
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Le Pen conquistou fatia maior da classe trabalhadora e pessoas de meia-idade
A rival derrotada de Macron, que diminuiu o tom da sua agenda extremista e apostou nessa campanha num discurso social, com especial ênfase em críticas à perda do poder de compra dos franceses, obteve resultados melhores entre assalariados de menor renda e operários.
Entre empregados de níveis mais baixos, Le Pen conquistou 57% dos votos válidos. Entre os operários, a proporção se elevou para 67%. Entre os franceses de profissões mais bem pagas, por outro lado, ela só recebeu 23% dos votos válidos.
Entre as faixas etárias, Le Pe só seu saiu melhor que Macron em um grupo: franceses entre 50 e 59 anos, dos quais recebeu 51% dos votos, contra 49% de Macron.
Analistas apontam que essa preferência pela candidata pode ser resultado da proposta impopular de Macron de aumentar a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos – inicialmente, ele havia proposto 65 anos –, algo com potencial de afetar essa faixa diretamente no curto prazo.
Le Pen também se saiu razoavelmente bem na faixa dos votos válidos de eleitores dos 25 aos 34 anos, na qual teve apoio de 49%, contra 51% de Macron. No entanto, é importante destacar que a abstenção nessa faixa chegou a 38%.
O mês de abril em imagens
O mês de abril em imagens
Foto: Thibault Camus/AP/picture alliance
Meca sem distanciamento
Após dois anos de restrições da pandemia, um milhão de fiéis de diversos países puderam participar novamente da peregrinação muçulmana a Meca este ano. No período anterior, apenas peregrinos da Arábia Saudita eram convidados para a Haje até Meca. O mês inteiro de abril é o Ramadã para os muçulmanos, e representa um dos cinco pilares do Islã, com muito tempo reservado para jejum e oração. (30/04)
Foto: Saudi Press Agency/REUTERS
Carpas penduradas no céu
Os cata-ventos em forma de carpa Koinobori são um elemento enraizado nos festivais tradicionais da história japonesa. Já no período Edo (entre 1600 e 1800), as coloridas fitas de carpa eram usadas como símbolo do sucesso e de crianças. Hoje, elas podem ser vistas em todo o país, especialmente na época do Dia da Criança Japonesa, que é comemorado em 5 de maio. (29/04)
Foto: Kiichiro Sato/AP Photo/picture alliance
Chefe da ONU reúne-se com Zelenski em Kiev
O secretário-geral da ONU, António Guterres, encontrou-se com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em Kiev. Eles debateram principalmente a difícil situação em Mariupol, onde milhares de civis aguardam a criação de corredores humanitários para deixar a cidade. Guterres classificou a invasão russa como "absurda". Durante a visita, a capital foi atingida por bombardeios. (28/04)
Foto: VALENTYN OGIRENKO/REUTERS
UE acusa Rússia de chantagem
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recebeu com indignação o anúncio de que a Rússia iria interromper o fornecimento de gás natural para a Polônia e a Bulgária, ambos membros da União Europeia (UE), mas garantiu que o bloco já estava preparado para eventuais cortes e planeja uma resposta "coordenada". (27/04)
Para os japoneses, a flor de cerejeira é um momento importante no decorrer do ano. Ela simboliza o início da primavera, partida e passagem, e é celebrada com o tradicional Festival da Flor de Cerejeira. Felizmente, não é preciso viajar até o Japão para vivenciar essa tradição. Também em Hamburgo, há uma homenagem festiva às delicadas flores cor-de-rosa todos os anos nesta época. (26/04)
Foto: Markus Tischler/IMAGO
Nuvem de cinzas na Indonésia
Uma nuvem de cinzas a cerca de 3 mil metros de altura formou-se acima do Anak Krakatau, localizado no estreito entre as ilhas de Java e Sumatra. Desde meados de janeiro, autoridades locais de gestão de desastres vêm registrando aumento da atividade sísmica. O vulcão entrou em erupção pela última vez em dezembro de 2018, quando parte da cratera se rompeu e caiu no mar, provocando tsunami. (25/04)
Foto: Dziki Oktomauliyadi/AFP/Getty Images
Macron é reeleito na França
O centrista Emmanuel Macron venceu a extremista de direita Marine Le Pen no segundo turno da eleição presidencial francesa. Segundo as primeiras estimativas, Macron venceu com cerca de 58,2% dos votos, contra 41,8% de Le Pen. Apesar da derrota, esse foi o maior resultado já obtido por um candidato de extrema direita na história da França. (24/04)
Foto: LUDOVIC MARIN/AFP
Carnaval em abril
Depois de um hiato de dois anos devido à pandemia de covid-19, as escolas de samba do Rio de Janeiro voltaram a desfilar na Marquês de Sapucaí, em um carnaval fora de época. Em janeiro, os desfiles foram adiados para abril, pois o país enfrentava o avanço da variante ômicron e a alta de casos de covid-19. São Paulo também realizou os desfiles no feriadão de Tiradentes. (23/04)
Foto: Wagner Meier/Getty Images
Brasil encerra estado de emergência para conter a covid-19
Ministro da Saúde. Marcelo Queiroga, contraria especialistas e assina decreto que põe fim a medidas sanitárias contra o coronavírus. Decisão não impede estados e municípios de aplicar regras. O fim do estado de emergência foi criticado por especialistas que afirmam que, apesar da queda recente nas infecções, este ainda não seria o momento ideal para pôr fim à medida. (22/04)
Foto: Reuters/S. Moraes
Combatentes ucranianos cercados em siderúrgica em Mariupol
O líder russo, Vladimir Putin, decretou a conquista da estratégica cidade de Mariupol, alvo de intensos bombardeios desde o inicio da invasão russa. No entanto, 2 mil combatentes ainda resistem em uma siderúrgica repleta de túneis. Putin ordenou suas tropas a não invadirem e somente cercarem o local, de modo que "nem uma mosca" consiga passar. Prefeito acusa Moscou de crimes de guerra. (21/04)
Rússia realiza teste com míssil balístico intercontinental
A Rússia realizou o primeiro teste com o míssil intercontinental Sarmat. O presidente Vladimir Putin comemorou o lançamento, ocorrido em meio a extrema tensão geopolítica gerada pela invasão russa à Ucrânia. Ele disse que o novo armamento supera defesas antimísseis e garante proteção contra "ameaças externas". Os EUA, porém, disseram que o míssil não representa perigo para o Ocidente. (20/04)
Foto: Russian Defence Ministry/AFP
Gelo marinho na Antártida tem redução recorde
Estudo de pesquisadores chineses afirma que continente antártico pode ser mais suscetível às mudanças climáticas do que se imaginava. Pela 1ª vez, cobertura de gelo fica abaixo de 2 milhões de km². Principal causa é o aquecimento global. Diminuição da cobertura de gelo é uma das principais preocupações relacionadas ao clima, uma vez que ajuda a acelerar o aquecimento do planeta. (19/04)
Foto: Natalie Thomas/REUTERS
Governo oficializa Victor Godoy como ministro da Educação
O governo federal oficializou Victor Godoy como ministro da Educação. Desde 30 de março, ele estava interinamente à frente da pasta, após o pedido de exoneração de Milton Ribeiro por suspeita de favorecer prefeituras na liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), tendo dois pastores como intermediários. (18/04)
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
"Páscoa de guerra"
O papa Francisco lamentou a "Páscoa de guerra" e pediu paz em sua tradicional bênção Urbi et Orbi. "Que haja paz na Ucrânia martirizada, tão duramente provada pela violência e destruição da guerra cruel e sem sentido para a qual foi arrastada. Que em breve amanheça uma aurora de esperança sobre esta terrível noite de sofrimento e morte". A celebração reuniu 100 mil fiéis no Vaticano. (17/04)
Foto: YARA NARDI/REUTERS
Início da temporada na praia berlinense de Wannsee
Depois de dois anos de pausa devido à pandemia de covid-19, a tradicional abertura da temporada da praia berlinense de Wannsee voltou a ser celebrada no final de semana da Páscoa. Dezenas aproveitaram para dar o primeiro mergulho no local, apesar do tempo nublado e temperaturas que não passaram de 10°C. (16/04)
Foto: Fabrizio Bensch/REUTERS
Confronto em Jerusalém
Um confronto entre palestinos e forças de segurança israelenses deixou ao menos 156 feridos na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, quando milhares de muçulmanos se reuniam para rezar durante o mês sagrado do Ramadã. Esse foi o episódio mais grave de violência registrado no local em quase um ano. (15/04)
Foto: Mahmoud Illean/AP Photo/picture alliance
Empurrando para o posto
Motoristas de riquixás empurram seus veículos em uma fila de Colombo, capital do Sri Lanka, para comprar gasolina em um posto. O país enfrenta a sua pior crise econômica das últimas décadas, e protestos estão tomando as ruas há semanas. Mas os manifestantes rejeitaram uma oferta para conversar com o primeiro-ministro, Mahinda Rajapaksa. Não há uma solução para a crise à vista. (15/05)
Depois de dois anos sem ocupar as ruas de Brasília devido à pandemia, o Acampamento Terra Livre levou à capital o maior número de participantes em seus 18 anos de história. Nos dez dias de programação, que termina nesta quinta-feira, mais de 7 mil indígenas de cerca de 200 povos estiveram no complexo da Fundação Nacional de Artes, segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. (13/04)
Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Tiros no metrô de Nova York
Um ataque a tiros numa estação de metrô no Brooklyn, em Nova York, deixou mais de 20 feridos. Um homem usando um colete laranja semelhante ao da empresa de transporte metropolitano da cidade acendeu duas bombas de fumaça, antes de abrir fogo contra os passageiros em um vagão do metro. Nova York enfrenta uma onda de tiroteios e ataques. (12/04)
Foto: John Minchillo/AP Photo/picture alliance
Jornal alemão contrata russa que protestou contra guerra
O jornal alemão "Die Welt" anunciou a contratação da jornalista russa Marina Ovsyannikova, que ficou famosa após protestar contra a guerra na Ucrânia durante um noticiário da TV estatal russa. Ela será correspondente freelancer, reportando da Ucrânia e da Rússia, afirmou o jornal, em comunicado. A jornalista de 43 anos será também colaboradora do canal de notícias Welt na televisão. (11/04)
Foto: CHANNEL ONE/REUTERS
Corrida do segundo turno
O presidente da França, Emmanuel Macron, discursa para seus apoiadores em Paris após a divulgação de boca de urna do primeiro turno das eleições nacionais no país. Macron, que busca a reeleição, ficou em primeiro lugar e disputará o segundo turno contra Marine Le Pen, em 24 de abril. (10/04)
Foto: Ludovic Marin/AFP
Estacionamento de dinossauros
Os dinossauros são em tamanho real, alguns se movem, outros até rugem. O "Jurassic Empire Drive-Thru" fica no estacionamento de um centro comercial em Westminster, na Califórnia. Lá, é possível ir em um safári para admirar de perto os grandes dinos de plástico. Não se preocupe: as criaturas pré-históricas não mordem, dizem os organizadores. O evento é "seguro para toda a família". (09/04)
Foto: Jeff Gritchen/The Orange County Register via AP/picture alliance
Primeira missão tripulada privada à ISS decola com êxito
A primeira missão tripulada totalmente privada à Estação Espacial Internacional (ISS) decolou com sucesso do Kennedy Space Center, na Flórida, em uma parceria da empresa startup Axiom Space, com a Nasa e a SpaceX. No comando está o ex-astronauta da Nasa Michael Lopez-Alegria, que viaja acompanhado de três tripulantes, que pagaram 55 milhões de dólares cada para ficar oito dias na ISS. (08/04)
Foto: SpaceX/AP/dpa/picture alliance
Senado dos EUA confirma primeira mulher negra na Suprema Corte
O Senado dos Estados Unidos confirmou a juíza Ketanji Brown Jackson, de 51 anos, como magistrada do Supremo Tribunal de Justiça do país, tornando-a a primeira mulher negra a ocupar o cargo na mais alta instância judicial do país em 232 anos de história. Todos os 50 senadores democratas votaram a favor de Jackson, além de três republicanos - Susan Collins, Lisa Murkowski e Mitt Romney. (07/04)
Foto: Jacquelyn Martin/AP Photo/picture alliance
Papa beija bandeira vinda de Bucha
O papa Francisco criticou nesta quarta-feira (06/04) a "crueldade cada vez mais horrível" que atinge a Ucrânia e condenou o massacre na cidade ucraniana de Bucha, a poucos quilômetros de Kiev. Ele recebeu um grupo de crianças ucranianas que tiveram que fugir de seu país e beijou e abençoou uma bandeira vinda de Bucha, onde centenas de civis foram mortos. (06/04)
Em Chablis, na região vinícola da Borgonha, na França, os viticultores buscam maneiras de proteger as vinhas da geada, após um inverno excepcionalmente ameno em toda a Europa. Uma das estratégias foi instalar velas anticongelantes. A queda repentina da temperatura no início deste mês ameaça não apenas os vinhedos, mas também outras culturas. (05/04)
Foto: Thibault Camus/AP Photo/picture alliance
Zelenski visita cidade alvo de massacre
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, visitou Bucha, nos arredores de Kiev, e acusou as tropas russas de estarem por trás do massacre cometido na cidade. Ele pediu à comunidade internacional que reconheça o ocorrido em Bucha como genocídio. Mais de 400 corpos de civis foram recolhidos pelas autoridades, espalhados pelas ruas da cidade. Alguns, estavam com as mãos amarradas. (04/04)
Foto: Metin Aktas/AA/picture alliance
Doces viagens
Com este gigantesco pirulito, o Changi International Airport, de Cingapura, dá boas-vindas a seus visitantes de todo o mundo. Desde o início de abril, passageiros completamente vacinados contra a covid-19 podem voltar a entrar no país sem ter que se submeter a quarentena. (03/04)
Foto: Roslan Rahman/AFP/Getty Images
Ucrânia retoma controle da região de Kiev
As Forças Armadas da Ucrânia retomaram no sábado o controle de todo o território da região de Kiev, informou a ministra adjunta de Defesa do país, Hanna Malyar. O governo ucraniano disse ter reconquistado mais de 30 cidades e vilarejos na região da capital desde que Moscou anunciou que diminuiria sua presença no norte da Ucrânia para centrar esforços nos combates no leste e no sul do país. (02/04)
Foto: Rodrigo Abd/AP/picture alliance
Ataque a depósito de combustível em território russo
Um depósito de combustível da Rosneft na cidade de Belgorod, a 40 quilômetros da fronteira com a Ucrânia, foi atacado na sexta-feira por dois helicópteros. O incêndio se alastrou por oito tanques, cada um deles com uma capacidade para 2 mil metros cúbicos. Moscou acusou Kiev pelo ataque, o primeiro em território russo desde o início da guerra. A Ucrânia negou envolvimento (01/04).