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Made in Germany: conheça cinco álbuns alemães recém-lançados

Kate Müser (fa)24 de fevereiro de 2015

Quer renovar a sua playlist? A DW fez uma seleção de artistas alemães que acabaram de lançar novos discos. Do electro-pop de Deichkind até o pop retrô do Prag, há música para todos os gostos.

A banda Deichkind é conhecida por shows inusitados e por fazer crítica socialFoto: Nicolaus Brade

Deichkind

Niveau Weshalb Warum

Prepare-se para batidas fortes e textos inesquecíveis. A banda Deichkind, conhecida por seus shows inusitados e por fazer crítica social, já chegou ao topo das paradas alemãs com Niveau Weshalb Warum, sexto disco do grupo.

A banda de Hamburgo, criada em 1997, foi pioneira na mistura de hip-hop e electro. As músicas do novo álbum –como esperado pelos fãs – expõem questões da vida real, como download ilegal de músicas e problemas no trabalho.

Alguns videoclipes do novo álbum, como So'ne Musik (Uma música assim, em tradução livre) e Denken sie groß (Pense grande), apresentam figurinos selvagens, cores psicodélicas, imagens espaciais e batidas quentes – pelas quais eles já são conhecidos. E para fazer jus ao estilo da banda, os quatro integrantes têm apelidos tão malucos quanto a aparência: Kryptik Joe, La Perla, Porky, e Ferris Hilton.

Para Deichkind, o álbum Niveau Weshalb Warum é um sucesso porque não é entediante, e sim bem humorado. “Quem pode reclamar disso?”, comentou a MTV alemã.

Johannes Oerding

Alles brennt

Assim como Deichkind, John Oerding também é de Hamburgo, mas as coincidências param por aí. Para quem curte um estilo mais pop romântico, John Oerding é a escolha certa – mesmo quando não é possível entender todas as suas letras.

Foto: Nikolaus Brade

Alles brennt (Tudo em chamas) é o seu quarto álbum. Em terceiro lugar nas paradas alemãs, esse é o álbum de maior sucesso na carreira do cantor de 33 anos. Depois de ficar marcado por trabalhar com grandes nomes da música, como Scorpions e Joe Cocker, o compositor já conquistou o seu espaço, e os seus shows solos são sucesso de bilheteria na Alemanha.

Embalado com acordes dedilhados e letras densas, o novo álbum é equilibrado com canções melancólicas e outras mais alegres, e tem muito mais do que aqueles refrões que ficam na cabeça. John Oerding gravou Alles brennt em um hotel com vista para a praia, na cidade de Sankt Peter-Ording, no norte da Alemanha. Ele já confessou que prefere compor e estar nos palcos, a ficar gravando em um estúdio.

Prag

Kein Abschied

Se você gosta dos filmes do alemão Til Schweiger, provavelmente conhece a vocalista da banda Prag, Nora Tschirner – que coestrelou o filme Coelho sem orelhas (Keinohrhasen, 2007). Muitos atores acham que têm talento para cantar (e vice-versa), mas no caso de Nora, ela realmente tem. E não é surpresa que o estilo da banda - especialmente os seus videoclipes – tenham claramente um toque de cinema melodramático da década de 50: uma mistura de Grande Hotel Budapeste (2014) e Bonequinha de Luxo (1961).

Nora Tschirner é uma artista completa. O trio formado por ela e mais dois amigos de infância – juntos desde 2013 – faz um som pop retrô influenciado pela música francesa. O álbum de estreia, Premiere, foi apoiado por músicos da Prague Film Orchestra, e por isso, a banda tem o nome da capital da República Tcheca, apesar de ser de Berlim.

Foto: M. Bothor

Em março, o trio lançou o segundo álbum Kein Abschied em turnê pela Alemanha.

Maximilian Hecker

Spellbound Scenes of My Cure

O seu álbum de estreia entrou no top 10 do New York Times, em 2001, e graças a um trabalho em conjunto com o Instituto Goethe, Maximilian Hecker conquistou muitos fãs na Ásia. Ele faz até mais sucesso na China do que na Alemanha, e às vezes é comparado à banda inglesa Radiohead.

Mas o músico introvertido, de estilo esotérico, parece querer ter uma chance de voltar o seu trabalho também para Alemanha com o novo álbum, Spellbound Scenes of My Cure. Com uma voz suave e encantadora, suas músicas em inglês são cheias de melancolia e romantismo.

Foto: picture alliance/Geisler-Fotopress/Behring

Maximilian Hecker estudava para ser enfermeiro quando recebeu o convite de uma gravadora berlinense e optou por seguir a carreira de músico. E se você ainda não é um sonhador, Maximilian Hecker pode transformá-lo num. E para vê-lo ao vivo, só indo para a Ásia, por onde ele vai estar em turnê nos próximos meses. Shows na Alemanha, só em outubro.

Ali As

Amnesia

Um rap old school com um toque lírico – e em alemão – é o que Ali As oferece nas suas músicas. Amnesia é o segundo álbum solo do rapper e está entre os 20 melhores discos alemães. De origem paquistanesa, mas nascido em Munique, ele já fez parte de uma série de grupos, como Der neue Süden e Kellerkommando, além de ter composto para outros artistas.

O rapper de 35 anos começou tocando em clubes de Munique, até criar a própria gravadora com o rapper Samy Deluxe, em 2006. A relação de Ali As com as gravadoras nem sempre foi muito boa, e depois de uma temporada com a Warner Music, o disco Amnesia foi produzido pela Embassy of Music.

Foto: picture-alliance/dpa

"Como um comediante, eu seria um Bruce Wayne falido", disse Ali numa entrevista. "Um cara sem superpoderes, mas que ainda sim faz o melhor em cada situação." Apesar da comparação com o personagem Batman, nem todas as letras de Ali são próprias para todas as idades. De acordo com a revista especializada em rap Backspin, ele conseguiu encontrar "o meio-termo entre a crítica social e entretenimento elegante".

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