1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Reencontro das madonas

6 de setembro de 2011

Duas obras-primas do grande mestre Rafael são a atração de uma mostra em Dresden, que celebra os 500 anos da Madona Sistina em 2012 e a visita do papa Bento 16 à Alemanha no final de setembro.

Madona Sistina em DresdenFoto: AP

A partir desta terça-feira (06/09) até 8 de janeiro de 2012 pode ser visitada a exposição "Esplendor Celestial" na Galeria de Arte Alte Meister (Velhos Mestres) de Dresden. Seu ponto alto são as duas madonas "irmãs" de Rafael. Essa exposição é o resultado da cooperação entre as Coleções de Arte do Estado e a Pinacoteca do Vaticano pela visita do papa Bento 16 à Alemanha, de 22 a 25 de setembro.

Há 500 anos, Rafael pintou duas de suas mais famosas obras: a Madona Sistina e a Madona de Foligno, conhecidas como obras irmãs por terem sido executadas provavelmente em paralelo: a Madona de Foligno em 1511/12 e a Madona Sistina em 1512 por encomenda do papa Júlio 2º.

Por não fazer parte do roteiro de sua viagem, o papa autorizou o empréstimo da Madona de Foligno para a exposição em Dresden, como forma de expressar sua estima à cidade histórica. A Madona de Foligno nunca havia deixado o museu do Vaticano.

Juntas pela primeira vez

Madona de FolignoFoto: Vatikan Museum/picture-alliance/dpa

A relevância dessa exposição consiste sobretudo em seu valor histórico. As madonas possuem grandes semelhanças e diferenças: a Madona de Foligno é conhecida pela representação da esfera terrestre, da visão de mundo do observador, enquanto a Madona Sistina emana a visão da obra de arte em si, como elemento central.

Esta é a primeira vez que as madonas são apresentadas na mesma exposição. Uma oportunidade única para o público interessado e historiadores de arte. Por meio da apresentação confrontativa, os historiadores esperam ganhar novos conhecimentos a respeito das técnicas de pintura do grande mestre italiano.

Além delas, fazem parte da exposição outras madonas renascentistas, como a dos italianos Correggio e Garofalo, mas também obras de artistas como Albrecht Dürer, Lucas Cranach e a conhecida Madona de Stuppach (1516), de Matthias Grünewald.

Essa exposição é composta por 20 peças, entre elas quadros, desenhos, gravuras em cobre, livros e documentos, realçando o encontro histórico das obras rafaelitas.

O catálogo das obras expostas pode ser adquirido no próprio museu, que fica aberto diariamente, exceto às segundas-feiras, das 10h às 18h.

Autora: Lígia Costa
Revisão: Roselaine Wandscheer

Pular a seção Mais sobre este assunto
Pular a seção Manchete

Manchete

Pular a seção Outros temas em destaque