Depois de críticas por dizer que gostaria de explodir a Casa Branca, cantora afirma que usou apenas metáfora para expressar raiva e indignação. Passeata contra Trump reuniu 5 milhões de pessoas em todo o mundo.
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Após dizer, durante a Marcha das Mulheres, que pensava em explodir a Casa Branca, a cantora Madonna, de 58 anos, usou as redes sociais para se defender das críticas sobre seu discurso.
"Não sou uma pessoa violenta. Usei uma metáfora e compartilhei duas maneiras de ver as coisas – uma era com esperança e a outra era com raiva e indignação, o que eu pessoalmente sinto", escreveu a cantora na sua página no Instagram, neste domingo (22/01).
Madonna foi uma das celebridades, incluindo Helen Mirren, Scarlett Johansson, Ian McKellan e Rihanna, que participou da Marcha das Mulheres contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no sábado. O movimento contou com mais de 670 manifestações em mais de 20 países.
A cantora fez um discurso, cheio de palavrões, contra Trump na passeata em Washington e levou a multidão a gritar que estava pronta para enfrentar as políticas defendidas pelo presidente americano, como banir os direitos ao aborto.
Após dizer que gostaria de explodir a Casa Branca, usuários de redes sociais criticaram a cantora e pediram que ela fosse investigada por fazer ameaças terroristas.
A marcha reuniu mulheres e minorias que lutam por direitos de igualdade e oportunidades, em reação a posse de Trump. Durante a campanha eleitoral, o presidente americano fez comentários desrespeitosos sobre mulheres e chegou a dizer que poderia tocá-las ou beijá-las sem consentimento.
Segundo os organizadores, o movimento levou cerca de 5 milhões de pessoas às ruas em todo o mundo.
CN/rtr/ap
Marcha das Mulheres pelo mundo
Manifestantes vão às ruas para criticar o recém-empossado presidente dos EUA, Donald Trump, e sua agenda, e para pedir respeito aos direitos das mulheres e das minorias.
Foto: Reuters/H. Hanschke
Washington, EUA
Centenas de milhares foram às ruas da capital americana para protestar contra Trump, um dia após sua cerimônia de posse.
Foto: Getty Images/AFP/A. Caballero-Reynolds
Berlim, Alemanha
Manifestantes fazem protesto na frente do Portão de Brandemburgo, um dos símbolos da cidade.
Foto: Reuters/H. Hanschke
Paris, França
Paris, na França, também tem protesto contra o novo presidente americano.
Foto: Reuters/J. Naegelen
Londres, Inglaterra
Diversos cartazes contra Trump e sua agenda na capital inglesa.
Foto: Getty Images/D. Kitwood
Amsterdã, Holanda
Na capital holandesa, manifestantes seguram cartazes com dizeres contra Trump.
Foto: Getty Images/D. Mouhtaropoulos
Helsinque, Finlândia
Mulher segura cartaz na capital finlandesa com as fotos de Trump e Hitler.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Nukari
Nairóbi, Quênia
Manifestantes participam de protesto contra Trump na capital queniana.
Foto: Reuters/T. Mukoya
Buenos Aires, Argentina
Mulher segura cartaz contra Trump e o presidente da Argentina, Mauricio Macri.
Foto: Reuters/M. Brindicci
Sydney, Austrália
Manifestantes seguram cartaz com dizeres como "pontes em vez de muros".
Foto: picture-alliance/AP Photo/R. Rycroft
Genebra, Suíça
Manifestantes seguram cartazes contra Trump na cidade suíça.
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Di Nolfi
Los Angeles, EUA
Mulher segura cartaz com os dizeres: "o poder das pessoas é maior do que as pessoas no poder".
Foto: picture-alliance/NurPhoto/R. Tivony
Calcutá, Índia
Na cidade indiana, mulher segura cartaz com os dizeres: "resistência é fértil".
Foto: picture-alliance/AP Photo/B. Das
Wellington, Nova Zelândia
Críticas a Trump também na cidade neozelandesa
Foto: Reuters/J. Gimblett
Bogotá, Colômbia
Mulher segura cartaz na capital colombiana com os dizeres "não é não!"