Deputado vence votação sem surpresas. Já o Senado vive impasse em sessão tensa marcada por brigas e ofensas entre grupos pró e contra Renan Calheiros. Escolha do comando da Casa é adiada para este sábado.
Anúncio
Após um intenso processo de renovação nas últimas eleições, a Câmara e o Senado empossaram os novos deputados e senadores nesta sexta-feira (01/02). Na pauta também estava a escolha dos novos presidentes das Casas.
Na Câmara, o atual presidente, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), venceu uma eleição que ocorreu sem surpresas, conquistando 334 votos de um total de 531. Será o seu terceiro mandato consecutivo na chefia da Casa. A votação foi secreta. O segundo colocado na disputa foi Fábio Ramalho (MDB-MG), com 66 votos. O candidato da oposição, Marcelo Freixo (Psol-RJ), com 50 votos, ficou em terceiro lugar.
Já no Senado, um impasse marcado por brigas e ofensas deixou indefinida a escolha do novo presidente. A sessão acabou sendo suspensa após os senadores se desentenderem sobre quem tinha poder para presidir a votação e se o processo deveria ser aberto ou secreto. A votação foi remarcada para este sábado, a partir das 11h.
A eleição na Câmara
Entre a eleição de Jair Bolsonaro, em outubro, e a posse, em janeiro, alguns parlamentares do PSL – entre eles dois filhos do presidente da República, o deputado Eduardo (PSL-SP) e o senador Flávio (PSL-RJ) – atacaram publicamente os planos de reeleição de Maia. Flávio afirmou que "Maia já teve seu tempo à frente da Câmara". Já Eduardo chegou inicialmente a atuar nos bastidores contra o deputado do DEM.
Parte do PSL, embalado pela onda de renovação que varreu antigos figurões da Câmara, também chegou a se posicionar contra Maia. A hostilidade aumentou quando o democrata ensaiou uma aproximação com o PT e outros partidos de esquerda para garantir sua reeleição.
Maia chegou a considerar levar a sua candidatura adiante com uma aliança de partidos sem o PSL, mas no início de janeiro tanto Maia quanto o partido do presidente Bolsonaro decidiram fechar um acordo. Em troca de apoio, Maia se comprometeu a entregar ao PSL comissões importantes da Câmara. Já o governo acabou avaliando que a candidatura de Maia já havia se consolidado. A equipe econômica de Bolsonaro, liderada pelo ministro Paulo Guedes, via Maia como um fiador da agenda de reformas que o governo quer aprovar, em especial a da Previdência.
No entanto, Maia se indispôs com o responsável pela articulação política do novo governo, o ministro Onyx Lorenzoni – e consequentemente com o próprio Planalto. Tudo porque o ministro passou a interferir abertamente na eleição para a presidência do Senado a fim de favorecer seu colega de partido, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na avaliação de Maia, a eleição de outro democrata para a chefia do Senado acabaria dificultando suas articulações para ser reconduzido para a presidência da Câmara, já que boa parte dos partidos não iria aceitar dois parlamentares do DEM no comando das duas Casas.
Dessa forma, Maia deveu sua vitória mais ao PSL do que ao próprio governo. Para o Planalto, no entanto, a vitória de Maia foi significativa para garantir apoio para colocar em pauta as reformas da equipe econômica.
A tensa eleição sem fim no Senado
Veterano com mais de três décadas de Congresso no currículo, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) chegou à sessão de votação aparentemente fortalecido para conquistar um quinto mandato para comandar o Senado. No entanto, uma série de articulações de adversários de Calheiros enfraqueceu a posição do senador alagoano. Foi formada uma frente "anti-Renan" que incluía desde membros do PSL de Bolsonaro a adversários internos de Calheiros no MDB e senadores do PSDB.
Bolsonaro se posicionou publicamente de maneira neutra na disputa pelo comando do Senado, mas o mesmo não ocorreu com seu ministro da Casa Civil, que fez um intenso trabalho nos bastidores contra Calheiros.
Lorenzoni tentou emplacar seu aliado Davi Alcolumbre na presidência da Casa. O senador democrata criou uma série de dificuldades para Calheiros nesta sexta-feira. Remanescente da antiga Mesa Diretora, Alcolumbre era terceiro suplente e acabou assumindo a presidência interina do Senado com a partida de outros membros que não conseguiram se reeleger.
Com a nova posição, o democrata deu início a uma guerra regimental para favorecer sua própria candidatura e enfraquecer Calheiros. Ele revogou um ato assinado por um secretário-geral da Mesa indicado por Calheiros que determinava que a eleição deveria ser comandada pelo senador mais antigo da Casa, no caso, José Maranhão (MDB-PB), outro aliado do alagoano.
Apoiadores de Renan ficaram furiosos com a manobra. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) chegou a arrancar papéis das mãos de Alcolumbre. "Você ficou maluco?", disse ela. Calheiros, por sua vez, trocou ofensas com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um velho desafeto que ensaiou se candidatar à chefia da Casa. "Seu merda, você não tem votos!", gritou Calheiros. "Você vai para a cadeia!", respondeu Tasso. Calheiros também chamou Alcolumbre de "canalha".
Irritado com as movimentações de Lorenzoni, Calheiros também chegou a acusar o ministro de orientar Alcolumbre a violar a Constituição. "Atendendo orientação de Onyx, Alcolumbre se autoproclama presidente interino. Na prática, é uma tentativa desesperada de golpe nas instituições, substitui o STF [Supremo Tribunal Federal] como garantidor da Constituição", escreveu Calheiros no Twitter.
Outra dificuldade para Calheiros ocorreu quando 50 dos 81 senadores se manifestaram a favor de uma votação aberta – algo que vinha sendo pedido tanto por militantes do PSL quanto por apoiadores de partidos de esquerda nas redes sociais. Era também tudo que os adversários de Calheiros mais desejavam, já que eles contavam que vários senadores pensariam duas vezes em votar publicamente em um candidato desprezado por parte da opinião pública. O regimento do Senado, no entanto, é bem claro sobre a votação ocorrer em "escrutínio secreto".
Após a suspensão da sessão, o grupo de Calheiros ficou aliviado. O senador deve usar as próximas horas para tentar recuperar sua influência no processo. O acordo que acertou a suspensão da sessão prevê que os trabalhos devem ser retomados sob a chefia de Maranhão. Não há garantias de que a votação aberta será mantida.
Além de ter adversários em partidos tão diversos como a Rede e o PSDB, Calheiros é visto com horror por boa parte da extrema direita do PSL e por figuras como o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Na última eleição, o senador alagoano declarou apoio a Fernando Haddad (PT) e, em 2016, foi o articulador de uma fórmula que poupou os direitos políticos de Dilma Rousseff na votação final do impeachment. A bancada do PSL no Senado decidiu fechar a favor da votação secreta, enfraquecendo Calheiros.
Já a ala anticorrupção do governo também identifica o senador com velhas práticas da política e acusações de ilegalidades – Calheiros responde a 18 inquéritos no STF e foi envolvido na Lava Jato. O grupo de Moro no governo avaliava que Calheiros seria uma barreira para a aprovação de medidas para combater a corrupção.
Logo após as eleições de outubro, o senador recém-eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) também se apresentou como uma das vozes mais expressivas contra os planos de Calheiros. Mas, atingido por escândalos envolvendo movimentações financeiras de um ex-assessor e a contratação de parentes de um ex-policial suspeito de integrar um grupo de extermínio, Flávio pouco influenciou no processo desta sexta-feira.
Já o grupo de Guedes parecia mais acomodado com a ideia de Calheiros liderar o Senado mais uma vez, avaliando que a experiência do alagoano pode ser útil para a aprovação de reformas.
Famoso por entrar somente em disputas com uma posição sólida, Calheiros ameaça virar um adversário do governo Bolsonaro caso perca a votação. Nos últimos dias, ele vinha fazendo acenos para o governo e chegou a demonstrar apoio público ao encrencado senador Flávio, primogênito do presidente da República, como forma de conquistar simpatia para sua candidatura.
Pressionado, sobretudo, pelas manobras de Alcolumbre e Lorenzoni, o senador indicou que pode se voltar contra o governo. "Não vou fazer como o Jean Wyllys. Não vou abrir mão do meu mandato", disse Calheiros, em referência ao ex-deputado federal pelo Psol e adversário de Bolsonaro, que renunciou ao cargo.
Para o ministro Lorenzoni, a disputa também vem se mostrando um jogo de alto risco caso Calheiros consiga recuperar a influência sobre o processo de votação quando os trabalhos forem retomados no sábado.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/AP/S. Izquierdo
Parlamento Europeu reconhece Guaidó como presidente interino
O Parlamento Europeu reconheceu o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como "único presidente interino legítimo do país" até que novas eleições livres sejam realizadas, instando os membros da União Europeia (UE) a fazerem o mesmo.A resolução foi aprovada com 439 votos a favor, 104 contra e 88 abstenções em uma sessão especial em Bruxelas. (31/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/R. Abd
Onda de frio extremo congela parte dos EUA
Uma onda de frio extremo congelou o centro-oeste dos Estados Unidos com temperaturas mais baixas que na Antártica, o que levou ao cancelamento de centenas de voos. Em Chicago, os termômetros marcaram -30°C, com uma sensação térmica de -46°C devido ao vento gelado. No estado da Dakota do Norte, a temperatura chegou a -37°C. Pelo menos sete pessoas morreram. (30/01).
Foto: Getty Images/S. Olson
Engenheiros responsáveis por segurança de barragem da Vale são presos
Três funcionários da Vale e dois engenheiros da certificadora alemã TÜV Süd foram presos em uma operação que apura a responsabilidade pelo rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho. Os funcionários da Vale eram diretamente responsáveis pela Mina Córrego do Feijão e seu licenciamento. Já os engenheiros foram responsáveis por atestar a estabilidade da barragem. (29/01)
Foto: Getty Images/M. Pimentel
Governo alemão rejeita limite de velocidade nas autobahns
O governo da Alemanha rejeitou a sugestão feita por uma comissão de especialistas de introduzir um limite de velocidade nas autoestradas alemãs, as autobahns. A comissão, nomeada pelo próprio governo, havia recomendado a imposição de um limite de 130 km/h nas autobahns para diminuir emissões de poluentes, ajudar a proteger o clima e reduzir o número de acidentes. (28/01)
Foto: picture-alliance/dpa/P. Pleul
Atentado em catedral nas Filipinas deixa 27 mortos
Pelo menos 27 pessoas morreram e 77 ficaram feridas após duas explosões na catedral católica da cidade de Jolo, no sudeste da Filipinas. A primeira explosão aconteceu dentro do recinto religioso durante a missa dominical. A segunda, no exterior da catedral. A região tem um longo histórico de ataques terroristas cometidos por grupos islâmicos. . (27/01)
Foto: picture-alliance/AP/WESMINCOM Armed Forces of the Philippines
Europeus dão ultimato a Maduro
Os governos da Alemanha, Espanha, França e Reino Unido anunciaram que vão reconhecer o líder oposicionista Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela caso Nicolás Maduro não convoque novas eleições no prazo de oito dias. O anúncio do governo alemão foi feito pela porta-voz Martina Fietz. Ela disse que o "povo da Venezuela deve decidir livremente e com segurança sobre seu futuro”. (26/01)
Foto: Reuters/Miraflores Palace
Mais um desastre ambiental no Brasil
Pouco mais de três anos após o desastre em Mariana, uma barragem da Vale se rompeu em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um mar de lama destruiu diversas casas na região. Ao menos sete pessoas ficaram feridas, sete morreram, e, segundo o Corpo de Bombeiros, mais de 200 estão desaparecidas, a maioria funcionários da mineradora. (25/01)
Foto: Reuters/Washington Alves
Jean Wyllys decide não assumir novo mandato
O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) anunciou que deixará o Brasil e não assumirá seu novo mandato, para o qual foi eleito em outubro do ano passado. Ameaçado de morte e vivendo com escolta policial desde o assassinato da vereadora Marielle Franco, Wyllys disse que está deixando o país para "se manter vivo". (24/01)
Foto: Getty Images/AFP/M. Pimentel
Líder opositor se declara presidente da Venezuela
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país, durante um protesto contra o governo de Nicolás Maduro em Caracas. Os Estados Unidos, Brasil e outros países reconheceram o líder opositor como novo chefe de Estado. Nicolás Maduro acusou EUA de liderarem golpe contra seu governo. (23/01)
Foto: Reuters/C.G. Rawlins
Bolsonaro em Davos
Jair Bolsonaro fez sua primeira aparição no cenário internacional na abertura da sessão plenária do Fórum Econômico Mundial em Davos. Diferente do esperado, seu discurso, que ele basicamente repetiu a retórica da campanha eleitoral, teve apenas oito minutos de duração. Bolsonaro evitou detalhar as reformas, mesmo quando indagado pelo fundador e presidente do fórum, Klaus Schwab. (22/01)
As Forças Armadas da Venezuela afirmaram que militares que haviam se rebelado contra o governo do presidente Nicolás Maduro foram presos, após tentar promover uma insurgência com apoio da população. A prisão do grupo foi divulgada horas após o surgimento de vídeos postados nas redes sociais em que membros da Guarda Nacional Bolivariana aparecem pedindo a renúncia de Maduro. (21/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/F. Llano
Gregos protestam contra novo nome da Macedônia
O protesto em Atenas contra o acordo firmando entre a Grécia e a Macedônia, que aceitou que o país passe a se chamar Macedônia do Norte, terminou em confronto com a polícia. O pacto quer encerrar a disputa aberta há quase 30 anos. Os críticos, porém, temem que a nação vizinha, ao continuar tendo Macedônia no nome, reivindique o território homônimo localizado no norte da Grécia. (20/01)
Foto: Reuters/A. Konstantinidis
Explosão no México deixa 66 mortos
O número de mortos após a explosão de um oleoduto da empresa estatal Pemex no estado de Hidalgo, na região central do México, subiu de 21 para 66 nas últimas horas. A tragédia aconteceu durante uma tentativa de roubo de combustível. A explosão aconteceu duas horas depois de um vazamento no oleoduto ter sido detectado. (19/01)
Foto: Getty Images/AFP/F. Villeda
Bolsonaro condecora premiê de Israel
O presidente Jair Bolsonaro concedeu a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A honraria é a mais alta condecoração brasileira atribuída a cidadãos estrangeiros. A grã-cruz foi entregue a Netanyahu no Rio, durante sua ida ao Brasil em dezembro, mas o decreto presidencial com a concessão foi publicado somente em janeiro no Diário Oficial. (18/01)
Foto: Agência Brasil/F. Frazão
STF suspende investigação de Queiroz
O ministro Luiz Fux, do STF, concedeu uma liminar suspendendo o inquérito contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (foto) e investigado por movimentações financeiras suspeitas. A decisão provisória responde a um pedido feito pelo filho de Jair Bolsonaro. Cabe ao relator do caso, Marco Aurélio, tomar uma decisão final sobre o pedido quando voltar do recesso. (17/01)
Foto: picture-alliance/dpa/Agencia Brazil/T. Rêgo
Bolsonaro recebe Macri em Brasília
Jair Bolsonaro e o presidente argentino, Mauricio Macri, se encontraram em Brasília, em meio a um consenso em relação à Venezuela e à expectativa de união entre as duas potências latino-americanas em outros temas. A "ditadura de Nicolás Maduro", conforme tacharam, e o fortalecimento do Mercosul foram alguns dos temas tratados na primeira visita de um chefe de Estado do governo Bolsonaro. (16/01)
Foto: picture alliance/AP Photo
Bolsonaro flexibiliza posse de armas
O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que facilita a posse de armas, uma de suas principais promessas de campanha. Em cerimônia no Palácio do Planalto, ele classificou a medida de "um legítimo direito à defesa" concedido aos cidadãos. O texto se refere exclusivamente à posse de armas, em casa ou no trabalho, e não ao porte, e amplia a validade do registro de cinco para dez anos. (15/01)
Foto: Getty Images/AFP/E. Sa
Prefeito polonês é assassinado a facadas
O prefeito da cidade polonesa de Gdansk, Pawel Adamowicz, morreu um dia depois de ter sido esfaqueado diante de uma multidão durante um evento beneficente que procurava levantar doações para hospitais. Os golpes atingiram seu coração e abdômen. O ataque ocorreu quando o prefeito estava no palco. O agressor, de 27 anos, disse que queria se vingar por ter sido preso. (14/01)
Foto: Reuters/Agencja Gazeta/B. Banka
Termina refúgio de Battisti na América do Sul
O ex-membro de guerrilha de esquerda condenado por assassinatos na Itália, foi detido na Bolívia e será extraditado, após 38 anos foragido. Ele desaparecera do Brasil desde 14 de dezembro, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenar sua detenção. Contrariando afirmações do gabinete de Segurança Institucional (GSI), Cesare Battisti sai da Bolívia em voo direto. (13/01)
Foto: picture_alliance/dpa//Polizia di Stato
"Coletes amarelos" em 9º fim de semana
Polícia de Paris empregou gás lacrimogêneo e canhões d'água durante confrontações com os manifestantes nas proximidades do Arco do Triunfo. ministro do Interior advertiu ativistas pacíficos que eles se tornam cúmplices ao participar de passeatas violentas. Está em planejamento cadastro dos agitadores semelhante ao mantido para controle de hooligans do futebol. (12/01)
Foto: Getty Images/AFP/L. Marin
Nevascas castigam Europa
As maiores nevascas em 20 anos na Europa Central, que já duram vários dias, causaram transtornos em países como Alemanha, Áustria e República Tcheca. No sul do estado alemão da Baviera, centenas de motoristas na região de Rosenheim, entre Bernau am Chiemsee e Frasdorf, tiveram de passar a noite em caminhões e automóveis após uma rodovia ficar bloqueada pela neve. (11/01)
Foto: picture alliance/dpa/B. März
Maduro toma posse na Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou posse em Caracas, para um segundo período de seis anos na presidência depois de vencer as polêmicas eleições de maio passado. A legitimidade do segundo mandato de Maduro foi questionada pela oposição venezuelana e por vários governos estrangeiros que não reconhecem os resultados do pleito. (10/01)
Foto: picture-alliance/AP/A. Cubillos
João de Deus vira réu
A juíza Rosângela Rodrigues dos Santos, de Abadiânia, aceitou a denúncia contra o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, acusado de estupro de vulnerável e violação sexual. Feita pelo Ministério Público, a denúncia diz respeito a crimes praticados em 2018, entre os meses de abril e outubro. Ele é acusado por centenas de mulheres por abusos cometidos entre 1975 e 2018. (09/01)
Foto: Agência Brasil/M. Camargo
Drone causa transtornos em Heathrow
O maior aeroporto da Europa, Heathrow, em Londres, suspendeu todas as decolagens por cerca de uma hora após um drone ser visto nos arredores de suas pistas. A suspensão foi uma medida de precaução e ocorre quase três semanas após um incidente semelhante no aeroporto britânico de Gatwick. (08/01)
Foto: Reuters
Expansão territorial na Dinamarca
O governo da Dinamarca anunciou que planeja construir nove ilhas artificiais para expandir o distrito industrial de Copenhague e atrair investimentos. A construção das ilhas está prevista para começar em 2022 e terminar em 2040. A expansão aumentará em 3 milhões de metros quadrados o território da capital do país. A proposta precisa ser aprovada pelo Parlamento. (07/01)
Foto: URBAN POWER for Hvidore Kommune
Cristãos ortodoxos celebram o Natal
O dia 7 de janeiro marca o nascimento de Jesus Cristo no calendário juliano, por isso os cerca de 260 milhões de cristãos ortodoxos no mundo celebram o Natal nessa data. A Rússia é o país com população mais predominantemente ortodoxa, seguida da Ucrânia. Na véspera do Natal, o presidente russo, Vladimir Putin (foto), visitou um hospital infantil em São Petersburgo para comemorar a data. (06/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Druzhinin
Parlamento da Venezuela declara ilegítimo novo mandato de Maduro
A Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição, declarou ilegítimo o novo mandato de Nicolás Maduro. "A partir de 10 de janeiro, ele estará usurpando a presidência, e esta Assembleia Nacional será a única representante legítima do povo", disse o novo presidente do parlamento venezuelano, Juan Guaidó (foto), ao tomar posse no cargo durante a primeira sessão parlamentar do ano. (05/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/F. Llano
Centenas de políticos alemães têm dados vazados
Centenas de políticos alemães, incluindo a chanceler federal Angela Merkel e o presidente Frank-Walter Steinmeier, tiveram seus dados roubados e divulgados online, através do Twitter, segundo revelou a imprensa local. O vazamento, embora não tenha levado à revelação de informação sensível, atingiu todas as legendas representadas no Parlamento, exceto a populista de direita AfD. (04/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. von Jutrczenka
Democratas retomam controle da Câmara
A democrata Nancy Pelosi foi eleita presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, cargo que já ocupou entre 2007 e 2011, depois que seu partido recuperou o controle dessa Casa nos pleitos legislativos de novembro do ano passado. A veterana representante da Califórnia, de 78 anos, somou 220 votos, superando o candidato republicano, Kevin McCarthy, que recebeu 192. (03/01)
Foto: Getty Images/AFP/S. Loeb
Líderes estrangeiros em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro participou de quatro encontros com líderes internacionais em seu primeiro dia no cargo: o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o premiê húngaro, Viktor Orbán, e o vice-presidente do Parlamento chinês, Ji Bingxuan. Pompeo se encontrou ainda com o novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (foto). (02/01)
Foto: picture-alliance/dpa/Ministerio das Relacoes Exteriores
Bolsonaro toma posse
Jair Bolsonaro tomou posse, em Brasília, como o 38° presidente da República. Após receber a faixa presidencial de Michel Temer, o novo presidente afirmou que sua posse marca o dia em que o povo brasileiro “começou a se libertar do socialismo, se libertar da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”. (01/01).