Maioria defende educação sexual e debate político na escola
7 de janeiro de 2019
Dos entrevistados pelo Datafolha, 71% afirmam que assuntos políticos devem ser discutidos em sala de aula, e 54% são a favor da educação sexual. Oposição é maior entre eleitores de Bolsonaro e evangélicos.
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A maioria dos brasileiros é favorável ao debate de temas políticos e à educação sexual nas escolas, aponta uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira (07/01).
A crítica à abordagem desses dois temas em sala de aula é comum entre setores conservadores da sociedade e foi uma das principais bandeiras da campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro.
Desde 2004, o movimento Escola sem Partido quer proibir professores de debater política em sala de aula, argumentando que se trata de doutrinação de esquerda. Já Bolsonaro e setores conservadores da sociedade criticam o que chamam de "ideologia de gênero".
Segundo o Datafolha, que ouviu 2.077 pessoas em todo o país, 54% dos entrevistados disseram que a educação sexual deve ser tema nas escolas, e 44% se manifestaram contra.
Já 71% dos entrevistados afirmaram que assuntos políticos devem ser debatidos em sala de aula. Outros 28% disseram que não. O percentual de apoio é maior do que o de discordância em todos os recortes feitos pelo instituto: idade, renda, religião ou preferência partidária.
Dos 28% que discordam, 20% são totalmente contra, e 8%, em parte. A aprovação aumenta à medida que sobe a escolaridade. Entre pessoas com ensino superior, chega a 83%.
O mesmo vale para a educação sexual. Pessoas com nível superior são mais favoráveis a ela (63%) do que pessoas com ensino médio (54%) ou fundamental (49%).
Segundo o levantamento, a oposição à educação sexual é maior do que a aprovação em apenas dois grupos: os eleitores de Bolsonaro (54%) e os evangélicos (53%).
Especialistas afirmam que a educação sexual ajuda a combater problemas como gravidez na adolescência, transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, violência contra a mulher e homofobia.
Tido como guru de Bolsonaro, o escritor Olavo de Carvalho declarou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que, "quanto mais educação sexual, mais putaria nas escolas".
AS/ots
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Foto: picture_alliance/dpa//Polizia di Stato
"Coletes amarelos" em 9º fim de semana
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Foto: Getty Images/AFP/L. Marin
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Foto: picture alliance/dpa/B. März
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Foto: picture-alliance/AP/A. Cubillos
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A juíza Rosângela Rodrigues dos Santos, de Abadiânia, aceitou a denúncia contra o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, acusado de estupro de vulnerável e violação sexual. Feita pelo Ministério Público, a denúncia diz respeito a crimes praticados em 2018, entre os meses de abril e outubro. Ele é acusado por centenas de mulheres por abusos cometidos entre 1975 e 2018. (09/01)
Foto: Agência Brasil/M. Camargo
Drone causa transtornos em Heathrow
O maior aeroporto da Europa, Heathrow, em Londres, suspendeu todas as decolagens por cerca de uma hora após um drone ser visto nos arredores de suas pistas. A suspensão foi uma medida de precaução e ocorre quase três semanas após um incidente semelhante no aeroporto britânico de Gatwick. (08/01)
Foto: Reuters
Expansão territorial na Dinamarca
O governo da Dinamarca anunciou que planeja construir nove ilhas artificiais para expandir o distrito industrial de Copenhague e atrair investimentos. A construção das ilhas está prevista para começar em 2022 e terminar em 2040. A expansão aumentará em 3 milhões de metros quadrados o território da capital do país. A proposta precisa ser aprovada pelo Parlamento. (07/01)
Foto: URBAN POWER for Hvidore Kommune
Cristãos ortodoxos celebram o Natal
O dia 7 de janeiro marca o nascimento de Jesus Cristo no calendário juliano, por isso os cerca de 260 milhões de cristãos ortodoxos no mundo celebram o Natal nessa data. A Rússia é o país com população mais predominantemente ortodoxa, seguida da Ucrânia. Na véspera do Natal, o presidente russo, Vladimir Putin (foto), visitou um hospital infantil em São Petersburgo para comemorar a data. (06/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Druzhinin
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Foto: picture-alliance/AP Photo/F. Llano
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Centenas de políticos alemães, incluindo a chanceler federal Angela Merkel e o presidente Frank-Walter Steinmeier, tiveram seus dados roubados e divulgados online, através do Twitter, segundo revelou a imprensa local. O vazamento, embora não tenha levado à revelação de informação sensível, atingiu todas as legendas representadas no Parlamento, exceto a populista de direita AfD. (04/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. von Jutrczenka
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Foto: Getty Images/AFP/S. Loeb
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Foto: picture-alliance/dpa/Ministerio das Relacoes Exteriores
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