Mais de 200 baleias morrem encalhadas na Nova Zelândia
8 de outubro de 2022
Grupo de 215 baleias-piloto foi encontrado em praia das remotas Ilhas Chatham. Animais que ainda estavam vivos foram sacrificados por equipe treinada. Salvamento dos sobreviventes seria arriscado demais.
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Um grupo de 215 baleias-piloto morreu após encalhar em uma praia nas remotas Ilhas Chatham, a cerca de 840 quilômetros da Ilha Sul da Nova Zelândia, informaram ambientalistas neste sábado (08/10).
"Esses encalhes em massa são eventos angustiantes, e embora sempre esperemos que as baleias sobreviventes possam ser salvas, isso não era uma opção neste caso", disse o grupo ambientalista Project Jonah.
Muitas das baleias-piloto foram encontradas mortas, enquanto as que ainda estavam vivas foram sacrificadas por funcionários do Departamento de Conservação da Nova Zelândia. "As baleias sobreviventes foram sacrificadas por uma equipe treinada com o objetivo de evitar mais sofrimento" aos animais, informou por e-mail Brian McDonald, assessor de comunicação do Departamento de Conservação.
Baleias morrem encalhadas na Nova Zelândia
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Risco de ataque de tubarão
A decisão foi atribuída aos "desafios" e "perigos" de uma operação no local onde os mamíferos foram encontrados, num ponto de difícil acesso no noroeste das Ilhas Chatham, no Oceano Pacífico e onde residem menos de 800 pessoas. "Nós não salvamos ativamente as baleias nas Ilhas Chatham devido ao risco de ataque de tubarão tanto para humanos quanto para as próprias baleias", explicou McDonald.
Os encalhes de baleias não são incomuns nas Ilhas Chatham, com o maior evento registrado em 1918, quando mais de mil animais morreram encalhados.
No final de setembro, mais de 200 baleias-piloto morreram após encalharem em uma ilha remota na Tasmânia, no sul da Austrália, no mesmo ponto em que outros 370 exemplares perderam a vida dois anos antes.
Esses e outros mamíferos marinhos costumam frequentemente encalhar nas costas do sul da Austrália e da Nova Zelândia sem que especialistas tenham conseguido esclarecer os motivos, embora geralmente os atribuam a doenças, erros de navegação, mudanças bruscas de maré, perseguição de predadores ou condições climáticas extremas.
md (EFE, DPA)
Dez superpoderes de animais inteligentes
Animais podem ser muito inteligentes, mas alguns se destacam por habilidades impressionantes. Confira dez espécies que deixariam o Super-Homem de queixo caído.
Foto: Soheil Soleimani
Golfinhos pensativos
Os golfinhos se reconhecem no espelho e dominam recursos metacognitivos: eles são capazes de se ocupar com os próprios pensamentos. Isso significa que eles podem não se decidir quanto confrontados com duas opções. Às vezes também ficam incertos e oscilam entre as duas.
Foto: Soheil Soleimani
Polvos precavidos
Tidos como os moluscos mais inteligentes do mundo, cefalópodes como o polvo-venoso são presas fáceis quando rastejam nas profundezas do mar. Praticamente indefesos, eles têm de estar sempre alertas. São cautelosos e se protegem procurando esconderijos nas imediações.
Foto: Imago/Westend61
Baleias falantes
Baleiês existe. O idioma que ficou famoso em "Procurando Nemo" tem até mesmo uma gramática. As baleias jubarte são conhecidas por cantar durante horas. Embora aves também façam isso, os mamíferos gigantes usam regras próprias. Assim como nós usamos verbos no presente ou no passado, elas combinam tons e frases e criam estrofes e melodias.
Foto: picture-alliance/dpa
Guaxinins decifradores
Guaxinins entendem mensagens rapidamente e têm ótima memória. Em uma experiência, animais foram colocados diante de 13 travas e conseguiram abrir 11 em menos de dez tentativas, incluindo aquelas com sistemas diferentes. Eles decodificaram o mecanismo e conseguiram lembrar o método três anos mais tarde.
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Elefante não esquece
"Memória de elefante" não é só uma expressão. Eles se lembram de experiências vividas até 30 anos atrás e conseguem reconhecer algumas vozes. Num parque nacional no Quênia, os paquidermes reagem de forma diferente a pessoas da tribo Massai e Kamba. Eles ficam inquietos com os primeiros, porque sabem que eles caçam.
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Orangotangos precavidos
O orangotango é provavelmente um dos criminosos mais sofisticados do mundo animal. Aqueles que vivem perto de seres humanos costumam roubar secretamente rações de comida. Eles conhecem as consequências das suas ações, então apagam tudo o que aponta para o roubo – como palha espalhada ou as sementes caídas no chão.
Foto: picture-alliance/dpa/B. Walton
Papagaio consciente
O espécime mais famoso dos papagaios-cinzentos foi Alex, que conseguia diferenciar objetos, formas e cores. A ave, que já morreu, conhecia 150 palavras, mas não se tratava de uni-las sem lógica e indiscriminadamente. Quando não estava interessado em participar do treinamento, ele resmungava, por exemplo: "Eu vou embora". Em dias de mau humor do proprietário, dizia: "Sinto muito ".
Foto: Ute Walter
Cacatua paciente
A ave é capaz de planejar suas ações em passos sequenciais. Em um experimento, uma noz foi colocada dentro de uma caixa de madeira fechada com travas e parafusos. A cacatua resolveu o enigma sem ajuda – conseguiu até afrouxar os parafusos. Quando lhe ofereceram trocar a noz por outra, ela esperou alguns segundos para pensar se valeria a pena.
Foto: picture-alliance/Arco Images GmbH/Tuns
Filhotes mimados
Tanto na anatomia quanto na bioquímica, macacos são muito parecidos conosco. Não é surpresa, então, que eles manipulem seus pares. Filhotes de macaco muitas vezes choram na presença de machos dominantes, mesmo que eles não lhes tenham feito nada. Por conta disso, macho-alfa se vinga do resto do grupo.
Muita gente acha que cada animal tem apenas uma técnica para caçar. Ledo engano. A aranha-saltadora sempre se reinventa de acordo com a situação. O pequeno aracnídeo é tão requintado que imita a presa capturada em sua teia ou dança como se fosse de outra espécie. Tudo para garantir a refeição do dia.