Manifestantes de ultradireita invadem bases israelenses
30 de julho de 2024
Detenção de 9 militares suspeitos de torturar prisioneiro palestino provocou fúria entre a extrema direita israelense, levando grupo, que incluía ministro e deputados, a invadir bases para forçar soltura dos soldados.
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Uma investigação lançada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) para apurar suspeitas de tortura contra um prisioneiro palestino provocou uma reação furiosa entre a extrema direita israelense. Nesta segunda-feira (29/07), uma multidão formada por ativistas e políticos ultranacionalistas invadiu duas bases do Exército para exigir a soltura de nove soldados que foram detidos pela polícia militar no âmbito do caso.
O primeiro alvo dos manifestantes foi a base de Sde Teiman, no sul do país, que vem sendo usada como prisão para palestinos capturados na guerra que o país trava na Faixa de Gaza. Nos últimos meses, o local vem sendo alvo de denúncias de abusos a prisioneiros por parte de ativistas e ONGs.
A multidão começou a se concentrar nas cercanias da base após a imprensa do país divulgar que soldados que serviam no local haviam sido detidos pela polícia militar. Os militares suspeitos, todos reservistas do Exército, tentaram resistir à prisão. Um soldado do local, inconformado com as detenções, chegou a divulgar um vídeo nas redes sociais batendo boca com os policiais militares.
Foi o estopim para a invasão. Vídeos registraram vários membros de uma multidão pulando as cercas da base ou forçando os portões. Entre os invasores, segundo o jornal Haaretz, estavam dois deputados e o ministro do Patrimônio Judaico, Amichai Eliyahu, que em novembro do ano passado ficou conhecido internacionalmente ao sugerir que Gaza deveria ser alvo de um ataque nuclear.
A multidão em Sde Teiman acabou sendo dispersada por guardas da base.
Horas depois, no entanto, foi a vez de um segundo grupo de centenas de manifestantes, alguns usando máscaras e roupas militares, invadir a base de Beit Lid, na região central do país, onde estão sediados os tribunais militares e a sede da polícia militar de Israel - e para onde os suspeitos foram levados para interrogatório.
Vários manifestantes conseguiram entrar na sede do tribunal. O grupo, segundo o jornal Harretz, incluía pelo menos três deputados, entre eles um membro do Likud, o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Vídeos registraram vários membros da multidão batendo boca com a advogada-geral militar, a general Yifat Tomer Yerushalm, responsável por fiscalizar a aplicação da lei nas Forças Armadas. "A advogada-geral militar é uma criminosa. O povo de Israel lutará contra inimigos de fora e inimigos de dentro", disse a deputada Limor Son Har-Melech, do partido Otzma Yehudit (Poder Judeu).
Netanyahu pede calma, mas membros do governo expressam apoio a soldados detidos
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse "condenar veementemente" as invasões das bases e pediu que a paz fosse restaurada imediatamente".
O ministro da Defesa, Yoav Gallant, por sua vez, disse que, embora tenha "total apreço pelos soldados que realizam a complexa e importante tarefa de prender os terroristas do Hamas", que as FDI "continuarão a agir de acordo com a lei", acrescentando que "a lei se aplica a todos, mesmo que estejam com raiva". Ele também disse que as invasões das bases prejudicam seriamente a democracia israelense e que "serve ao nosso inimigo em tempos de guerra".
No entanto, outros membros do governo prefeririam se solidarizar com os soldados detidos.
O ministro da Justiça, Yariv Levin, que é membro do Otzma Yehudit, disse que havia ficado chocado ao ver imagens de "soldados sendo presos" e que era "impossível aceitar isso". O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, também condenou a detenção dos soldados, classificando a investigação como "nada menos que vergonhosa".
"Recomendo ao ministro da defesa, ao chefe das FDI e às autoridades militares que apoiem os combatentes e aprendam com o serviço penitenciário - o tratamento leve aos terroristas acabou. Os soldados precisam ter todo o nosso apoio", acrescentou Ben-Gvir.
A ministra dos Transportes, Miri Regev, do Likud, escreveu no X que "prender nossos soldados que estão defendendo o país é uma medida perigosa em tempos de guerra". Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro Netanyahu, escreveu após a prisão dos soldados que a investigação é "criminosa e antissionista".
O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, por sua vez, disse que protestos contra as detenções eram "justificaveis", mas alertou contra a invasão de bases.
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Líder da oposição denuncia "fascistas"
O líder da oposição, Yair Lapid, condenou a invasão das bases e cobrou que o governo demita os ministros envolvidos: "Não estamos à beira do abismo, estamos no abismo”, declarou Lapid.
"Todas as linhas vermelhas foram ultrapassadas hoje. Os parlamentares e ministros que participaram da invasão de milícias violentas em bases militares constituem uma mensagem para o Estado de Israel: eles acabaram com a democracia, acabaram com o estado de direito. Um grupo fascista perigoso ameaça a existência do Estado de Israel. (...) Se não os enfrentarmos, o país desmoronará. Se Netanyahu não demitir os ministros que participaram desses ataques violentos hoje, ele não está apto a representar o Estado de Israel", finalizou Lapid.
Denúncias de tortura
Não foram fornecidos detalhes sobre as alegações de tortura que envolvem os noves soldados detidos, mas um advogado que representa três dos militares disse que eles estavam sendo interrogados por suspeita de abuso sexual grave de um prisioneiro palestino, que seria um combatente do grupo terrorista Hamas.
Vários meios de comunicação israelenses informaram que o prisioneiro havia sido hospitalizado e passado por uma cirurgia após sofrer uma lesão grave no ânus três semanas atrás.
O advogado dos militares, Nati Rom, que faz parte do Honenu, um grupo de assistência jurídica de direita, disse que seus clientes negam todas as acusações. Os outros reservistas detidos na segunda-feira estão sendo representados por um defensor público do Exército. Um décimo soldado com ordem de detenção ainda estaria sendo procurado pela polícia militar.
Nos últimos meses, uma investigação da agência Associated Press e relatórios de grupos de direitos expuseram condições abismais e abusos nas instalações de Sde Teiman. Um relatório da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para Refugiados da Palestina (UNRW, no início deste ano, também apontou que vários detentos alegaram ter sido submetidos a maus-tratos e abusos enquanto estavam sob custódia israelense, sem especificar a instalação.
A base de Sde Teiman também tem sido apelidada por ativistas e advogados de presos de "Abu Ghraib isralense", em referência à prisão dirigida por tropas americanas após a invasão do Iraque em 2003, e que se tornou infame após a divulgação de fotografias que atestavam a tortura sistemática de prisioneiros no local. Em março, o jornal Haaretz relatou que 27 palestinos capturados em Gaza desde o início do conflito já haviam morrido em Sde Teiman e outros campos ou "durante interrogatório em território israelense".
jps (ots)
O mês de julho em imagens
O mês de julho em imagens
Foto: Evan Vucci/AP Photos/picture alliance
Líder do Hamas é morto no Irã
O Hamas e a Guarda Revolucionária Iraniana confirmaram que Ismail Haniyeh, um dos principais líderes do grupo radical islâmico no exílio, foi morto na capital iraniana, Teerã. O assassinato ocorreu em um momento extremamente delicado, aumentando temores de uma guerra generalizada na região. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu vingança a Israel. (31/07).
Foto: Iran's Presidency/WANA/REUTERS
Israel lança ataque contra Hezbollah em Beirute
Uma explosão foi registrada em Beirute, capital do Líbano. Pouco depois, Israel confirmou ter lançado um "ataque direcionado" contra um um comandante do grupo Hezbollah, supostamente responsável por um ataque que provocou a morte de 12 crianças israelenses. O alvo seria Fuad Shukr, um veterano do Hezbollah. Israel afirma que o bombardeio foi bem-sucedido e que Shukr está morto. (30/07)
Foto: ANWAR AMRO/AFP/Getty Images
Maduro é declarado vencedor após contagem de votos nebulosa
Sem divulgar dados completos, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, um órgão fortemente controlado pelo regime chavista, declarou que Nicolás Maduro, no poder desde 2013, conquistou um terceiro mandato de seis anos como presidente. O anúncio foi imediatamente visto com ceticismo por parte da comunidade internacional e levantou acusações de fraude pela oposição. (29/07)
Foto: Fausto Torrealba/REUTERS
Israel à beira de guerra total contra o Hezbollah após ataque a vilarejo druso matar 12
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu que a milícia terrorista libanesa Hezbollah "pagará um alto preço" após um ataque no dia anterior matar 12 civis crianças e adolescentes israelenses e ferir outros 30 na cidade de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, uma região ocupada por Israel desde 1967. (28/07)
Foto: picture alliance/dpa
Compositor Wolfgang Rihm morre aos 72 anos
Um dos mais tocados compositores da música contemporânea europeia, alemão deixa mais de 500 obras, entre elas óperas e músicas para orquestra e de câmara. Entre seus trabalhos mais famosos estão "Dionysos", "Jakob Lenz", "Proserpina", "Das Gehege" e "Die Hamletmaschine". (27/07)
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É dada a largada dos Jogos Olímpicos de Paris
Sob chuva e após sabotagem à rede ferroviária, abertura do evento esportivo transcorreu sem maiores incidentes e encantou público, que assistiu a um espetáculo tendo como cenário o rio Sena, a torre Eiffel e o Trocadéro. É a primeira vez que a abertura do evento esportivo ocorre fora de um estádio. (26/07)
Foto: Cheng Min-Pool/Getty Images
Humanidade sofre "epidemia de calor extremo", alerta ONU
Embora muitas vezes menos visível que outros efeitos devastadores da mudança climática, como tempestades ou inundações, o calor intenso é mais mortal: ceifou cerca de 489 mil vidas a cada ano entre 2000 e 2019, segundo a entidade. Apelo é por ações de mitigação, melhores sistemas de alerta e contenção do aquecimento global – algo que não ocorrerá sem a redução das emissões de carbono. (25/07)
Foto: ETIENNE LAURENT/AFP/Getty Images
Maduro provoca Lula às vésperas das eleições na Venezuela
"Quem se assustou que tome chá de camomila", disse Nicolás Maduro, ditador venezuelano, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestar preocupação com ameaça do autocrata de que país será palco de "banho de sangue" em caso de derrota do chavismo nas eleições. (24/07)
Foto: Gustavo Moreno/AP Photo/picture alliance
Deslizamento de terra causa centenas de mortes no sul da Etiópia
Segundo país mais populoso da África, com cerca de 120 milhões de habitantes, Etiópia é altamente vulnerável a catástrofes climáticas, incluindo inundações e secas. Dois deslizamentos de terra ocorridos após fortes chuvas deixaram centenas de mortos no distrito de Gofa, no sul do país. Maior parte das vítimas estava no local para ajudar os afetados pelo primeiro deslizamento. (23/07)
Foto: Gofa Zone Government Communication Affairs Department
Arrecadação recorde após Kamala ser cotada para disputa presidencial
Campanha democrata arrecada mais de 81 milhões de dólares (R$ 450 milhões) nas primeiras 24 horas após a desistência de Joe Biden da corrida eleitoral no domingo, o maior volume diário de doação desde as eleições de 2020. A atual vice presidente, Kamala Harris, é a favorita a conquistar a nomeação do partido para concorrer contra Donald Trump. (22/07)
Foto: Susan Walsh/AP Photo/picture alliance
Biden desiste de candidatura e endossa vice Kamala Harris
O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que desistiu de disputar a reeleição e declarou que apoia que sua vice, Kamala Harris, assuma a cabeça da chapa como candidata democrata à Presidência. A desistência ocorre após semanas de pressão sobre o presidente de 81 anos, que vinha sendo instado a desistir após um desempenho desastroso contra o rival Donald Trump num debate em junho. (21/07)
Foto: Susan Walsh/AP/dpa/picture alliance
Scholz exalta militares que tentaram matar Hitler há 80 anos
Membros da classe política alemã, incluindo o chanceler federal Olaf Scholz, participaram de uma cerimônia que marcou o 80º aniversário da tentativa de assassinato de Adolf Hitler por oficiais do exército alemão. "A tentativa de golpe em 20 de julho de 1944 fracassou. Mas os objetivos unificadores da resistência não falharam", disse Scholz durante a cerimônia comemorativa em Berlim. (20/07)
Foto: Hannes P Albert/dpa/picture alliance
Apagão cibernético paralisa setores essenciais ao redor do mundo
Falha em software da empresa global de cibersegurança Crowdstrike levou ao colapso do sistema operacional Windows. Aviões tiveram que pousar às pressas, aeroportos e estações de trens paralisaram, hospitais cancelaram atendimentos e até mesmo emissoras de TV saíram do ar. Recuperação pode levar semanas, e computadores afetados podem ter que ser consertados manualmente. (19/07)
Foto: Bodo Marks/dpa/picture alliance
Ursula von der Leyen é reeleita presidente da Comissão Europeia
Com 401 votos favoráveis, novo Parlamento Europeu deu à alemã um segundo mandato de cinco anos no órgão executivo da UE – ela precisava de ao menos 361 votos. Bloco tem pela frente crises que vão desde a guerra na Ucrânia até mudanças climáticas, migração, falta de moradia e alta no custo de vida. Von der Leyen prometeu reduzir emissões de carbono e reforçar a segurança nas fronteiras. (18/07)
Foto: Johanna Geron/REUTERS
O 10° aniversário da derrubada do voo MH17 na Ucrânia
Em cerimônia no monumento ao MH17 no povoado de Vijfhuizen, na Holanda, familiares e autoridades lembraram as 298 vítimas do voo da Malaysian Airlines, que foi abatido sobre a Ucrânia em 17 de julho de 2014 por um míssil de fabricação russa disparado de território controlado por rebeldes e tropas ligadas ao Kremlin. (17/07)
Foto: Sem van der Wal/ANP/picture alliance
Roberta Metsola é reeleita presidente do Parlamento Europeu
A eurodeputada maltesa de centro-direita Roberta Metsola foi reeleita para a exercer por mais dois anos e meio a presidência do Parlamento Europeu. Representante do Partido Popular Europeu (PPE), ela foi reconduzida ao cargo por 562 dos 623 parlamentares que participaram da votação, a maior margem de vitória já registrada para um presidente do Parlamento. (16/07)
Foto: Jean-Francois Badias/AP/picture alliance
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A decisão foi rápida: em sua convenção nacional em Milwaukee, Wisconsin, o Partido Republicano a candidatura do ex-presidente Donald Trump na eleição presidencial de novembro. Como vice, ele escolheu o senador do Ohio J.D.Vance. (15/07)
Foto: Ines Pohl/DW
Trump passa bem após atentado em comício na Pensilvânia
Candidato republicano à Casa Branca, ex-presidente sobreviveu a uma tentativa de assassinato enquanto discursava a apoiadores no dia anterior. A ação durou segundos, e Trump foi escoltado às pressas for agentes do Serviço Secreto, com a orelha ferida por uma bala. Além do suspeito, uma pessoa que acompanhava o evento da plateia foi morta. Outras duas estão gravemente feridas. (14/07)
Foto: Evan Vucci/AP Photo/picture alliance
A 13 dias de início dos Jogos, ministra francesa dos Esportes nada no Rio Sena
Ao lado do triatleta triatleta paralímpico Alexis Hanquinquant, Amélie Oudéa-Castéra quis mostrar que as águas do rio parisiense estão prontas para acolher as provas de natação. Ao custo de 1,4 bilhão de euros, a descontaminação das águas do Sena era um dos principais pontos de dúvida da competição, já que chuvas recorrentes nos últimos meses comprometeram a qualidade da água. (13/07)
Foto: Ministry Of Sport, Olympic And Paraolympic Games/AP/picture alliance
Selo azul no X de Elon Musk viola regras da UE, diz bloco
Rede social do bilionário viola regras para conteúdo digital, aponta relatório preliminar da Comissão Europeia. Órgão alega que comercialização do "selo azul" na plataforma outrora conhecida como Twitter "afeta negativamente a capacidade que os usuários têm de tomar decisões livres e informadas sobre a autenticidade das contas e do conteúdo com o qual interagem". (12/07)
Foto: Alain Jocard/AFP [M]
Envio de mísseis americanos à Alemanha irrita Rússia
Reagindo ao anúncio de que a Alemanha abrigará bases de mísseis americanos de longo alcance a partir de 2026, a Rússia disse que avalia medidas para frear a "séria ameaça à segurança" do país por parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "Essa decisão foi preparada por muito tempo e não é uma surpresa", afirmou o chanceler alemão, Olaf Scholz. (11/07)
Foto: Evan Vucci/AP Photo/picture alliance
Perigo de vida no Vale da Morte
O Death Valley, no deserto do leste da Califórnia e condado de Nevada, já é considerado o local mais quente do planeta. Em meio à atual onda de calor, então, as temperaturas nesse parque nacional americano têm ultrapassado diariamente os 50ºC. As autoridades dos EUA expediram alertas aos visitantes. (10/07)
Foto: Mario Tama/Getty Images
Rússia condena artistas de teatro à prisão
Em nova ofensiva contra liberdade artística, regime russo considerou que peça teatral "Finist", escrita cinco anos atrás e encenada em 2020, sobre o destino de "noivas do Estado Islâmico", é "apologia do terrorismo" e sentenciou diretora Zhenya Berkovich e dramaturga Svetlana Petriychuk a seis anos de prisão. (09/07)
Uma série de bombardeios russos na Ucrânia deixou mais de 35 mortos em vários pontos do país e atingiu dois hospitais, um deles em Kiev, especializado no atendimento de crianças. Os ataques geraram condenação internacional e levaram à convocação de uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU, agendada para o dia seguinte. (08/07)
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Esquerda e centro conseguem frear ultradireita na França
A esquerda e o centro conseguiram frear o que parecia uma ascensão implacável da ultradireita francesa no segundo turno da eleição legislativa francesa. A aliança de esquerda Nova Frente Popular (NFP) e a coligação de centro Juntos, do presidente Emmanuel Macron, conseguiram formar as maiores bancadas de deputados, ficando à frente da ultradireitista Reunião Nacional (RN). (07/07)
Foto: Christophe Ena/AP/picture alliance
Reforma vence pleito presidencial do Irã
O reformista Masud Pezeshkian se impôs no segundo turno do pleito presidencial do Irã, que teve uma participação nas urnas de 49,9 %. Ele obteve 53,6 % dos votos, contra 44,3 % para o ultraconservador Saeed Jalili. Em seus primeiros comentários após o resultado eleitoral, o presidente eleito definiu a votação como o início de uma "parceria" com o povo iraniano. (06/07)
Foto: Vahid Salemi/AP/picture alliance
Após 14 anos com conservadores no poder, Reino Unido tem premiê trabalhista
Consagrado com uma maioria esmagadora na eleição legislativa antecipada, Keir Starmer, 61, é o sétimo primeiro-ministro do Partido Trabalhista. Ele substitui o conservador Rishi Sunak, que ficou menos de dois anos no cargo. O Partido Conservador perdeu as eleições ao conquistar apenas 121 assentos na Câmara dos Comuns (baixa), contra 412 do Trabalhista. (05/07)
Foto: JUSTIN TALLIS/AFP/Getty Images
Bolsonaro vira alvo da PF em duas frentes
Não foi uma quinta-feira fácil para o ex-presidente. Primeiro, a PF deflagrou a segunda fase da Operação Venire, que apura inserção de dados falsos nos registros de vacinação contra a covid-19 e uma suposta fraude nos cartões de vacinação de sua família. Mais tarde, saiu a notícia de que ele foi indiciado no caso das joias sauditas por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. (04/07)
Foto: Eraldo Peres/AP/picture alliance
Furacão Beryl avança pelo Caribe
O furacão Beryl, de categoria 4, atingiu com força a costa sul da Jamaica após deixar um rastro de destruição em outras regiões do Caribe, com ao menos sete mortos. Serviços meteorológicos registraram ventos de até 220 quilômetros por hora. O governo impôs um toque de recolher em todo país e pediu que a população de 2,8 milhões obedeça possíveis ordens de evacuação. (03/07)
Foto: Curlan Chrissey Campbell/Reuters
Tumulto em cerimônia hindu na Índia deixa mais de 100 mortos
Mais de uma centena de pessoas, incluindo mulheres e crianças, morreram após um tumulto ocorrido ao final de uma cerimônia religiosa hindu no norte da Índia. Forte calor e falta de ar no local do evento podem ter contribuído para a tragédia. Pessoas que participaram da cerimônia disseram que cerca de 50 mil devotos estavam presentes no local. (02/07)
Foto: Manoj Aligadi/AP/picture alliance
Suprema Corte dos EUA diz que Trump tem imunidade contra processos criminais em ações oficiais como presidente
A Suprema Corte dos EUA decidiu que o ex-presidente Donald Trump tem direito a blindagem parcial contra acusações criminais. A corte entendeu que ex-chefes de Estado têm imunidade contra processos por ações tomadas como presidente, mas que o mesmo não se aplica a atos como pessoa física. Assim, diminui a chance de que seja julgado em três processos antes das eleições, em 5 de novembro. (01/07)