Manobras com Belarus geram temor de nova mobilização russa
Alexandra Ivanova | Sergey Dik
16 de janeiro de 2023
Exercícios militares conjuntos indicariam que Moscou esteja preparando novo front para uma grande ofensiva terrestre na Ucrânia. Especialistas consideram possível uma segunda onda de mobilização de tropas.
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Rússia e Belarus iniciaram nesta segunda-feira (16/01) exercícios conjuntos de suas forças aéreas, provocando temores em Kiev e no Ocidente de que Moscou possa usar seu aliado para lançar uma nova ofensiva terrestre na Ucrânia. As manobras envolveram todas as bases aéreas de Belarus e deverão se estender até 1º de fevereiro, informou o Ministério da Defesa belarusso.
Segundo o órgão, o principal objetivo do exercício tático conjunto é "reforçar a compatibilidade operacional" entre as tropas de diferentes unidades militares. Embora Minsk insista que os exercícios são de natureza defensiva e que não pretende entrar no conflito, o temor agora é que a Rússia esteja planejando abrir uma nova frente no norte da Ucrânia, como fez no início da guerra, em 24 de fevereiro.
Especialistas militares ocidentais vêm há tempos alertando sobre o risco de um ataque de Belarus à Ucrânia. No entanto, a probabilidade de uma nova ofensiva a partir de Minsk não era considerada muito grande, devido à baixa concentração de tropas.
Nova mobilização à vista?
Em recente pronunciamento em vídeo, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, alertou sobre os planos de Moscou de mobilizar mais tropas para uma suposta nova grande ofensiva. Pouco antes do Ano Novo, o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, também já havia se dirigido aos russos, advertindo-os de que o Kremlin se preparava para uma nova mobilização, com planos de impor a lei marcial na Rússia e fechar as fronteiras do país aos homens.
Oficialmente, a mobilização parcial na Rússia iniciada em 21 de setembro de 2022 ainda não terminou. Isso só acontecerá quando o presidente Vladimir Putin assinar um decreto para tal.
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"Não se trata de uma mobilização parcial"
"De fato, não há nenhum decreto para acabar com a mobilização", diz Sergey Krivenko, chefe do grupo russo de direitos humanos Cidadãos, Exército, Direito. "A primeira onda foi em outubro e não se trata de uma mobilização parcial. Recebemos relatos de habitantes em várias regiões que ainda estão sendo convocados. Talvez o Ministério da Defesa ainda esteja buscando determinados especialistas. De qualquer forma, a mobilização ainda não foi encerrada." A organização de Krivenko foi incluída na lista dos assim chamados "agentes estrangeiros" pelas autoridades russas.
Krivenko recorda um decreto de Putin de agosto de 2022, que tratava de um incremento das Forças Armadas russas para mais de 1,15 milhão de militares. "Na época, diversos especialistas apontavam para um total de cerca de 800 mil militares na Rússia — entre recrutas, soldados profissionais, oficiais e combatentes. E com a mobilização no outono [terceiro trimestre de 2022], um acréscimo de 300 mil estava em andamento."
Em dezembro, contudo, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou que aumentaria as Forças Armadas para 1,5 milhão, diz Krivenko, o que representaria um aumento adicional de até 400 mil homens. "Isso é uma preparação para a mobilização. Acredito que devemos esperar a segunda onda no fim de janeiro ou fevereiro."
Metade dos recrutados foi imediatamente enviada para o front; a outra metade para centros de treinamento. "Eles foram preparados por vários meses. Quando começar essa ofensiva prometida por Putin e o ministro da Defesa, esses soldados serão enviados imediatamente para o combate. Em breve, serão necessários reforços. Uma nova onda de mobilização precisa então ser iniciada agora para que os recrutas possam ser preparados de novo por alguns meses", explica o ativista russo de direitos humanos.
"Todas as opções em aberto"
Uma declaração semelhante foi dada à DW no início de dezembro pelo especialista militar Jan Matveyev, de Moscou: "Em primeiro lugar, não há sinais claros de que o Estado [russo] tenha desistido de dar continuidade à mobilização. Ele mantém todas as opções em aberto. E, em segundo lugar, há uma razão prática: soldados russos estão morrendo em grande quantidade ou sendo feridos na linha de frente. Isso se aplica especialmente aos mobilizados, pois são mal preparados. Eles terão, portanto, que ser substituídos."
Segundo o especialista, a terceira razão para se esperar uma nova onda de mobilização é que Putin não tem intenção de acabar com a guerra: "Se nada o impedir, ele vai continuar. Para isso, é necessária uma reserva para o futuro. Uma guerra total como essa requer um fluxo constante de recursos e pessoas."
"Pelo menos mais meio milhão de soldados"
"Haverá uma segunda, talvez até uma terceira onda de mobilização, porque seremos forçados a isso", disse no fim de dezembro o ex-"ministro da Defesa" da assim chamada "República Popular de Donetsk", Igor Girkin, também conhecido como Strelkov. "Para vencermos na Ucrânia, ainda precisamos mobilizar pelo menos meio milhão de soldados. E mesmo sem intenção de vencer, teremos que realizar uma mobilização parcial."
Um vídeo com as declarações de Girkin foi postado no canal do cientista político russo Stanislav Belkowski no Telegram. Ele acredita que haverá outra mobilização em janeiro ou 24 de fevereiro, aniversário da "operação militar especial".
As autoridades russas, porém, negam tais planos. "Não vejo necessidade de ordenar outra etapa de mobilização nos próximos seis meses", disse Andrei Gurulev, membro do comitê de defesa da Duma russa, em entrevista ao portal Chita.ru.
"Não há requisitos nem condições para isso. Mesmo entre os convocados anteriormente, nem todos foram enviados para a batalha. A nossa própria indústria também precisa estar em condições de garantir outra onda de mobilização. Na minha opinião, fazer isso nos próximos seis meses é simplesmente contraproducente."
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.