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Marina aceita substituir Eduardo Campos

16 de agosto de 2014

PSB anuncia na próxima quarta-feira se concorda, mas lideranças do partido já falam abertamente na candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente. Gaúcho Beto Albuquerque é o mais cotado para ser vice na chapa.

Foto: picture-alliance/dpa

A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata à Vice-Presidência da República Marina Silva aceitou ser cabeça de chapa da coligação Unidos para o Brasil, em substituição ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que morreu nesta quarta-feira (13/08), em acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo.

O presidente do PSB, Roberto Amaral, foi à casa de Marina nesta sexta para saber se ela autorizava uma consulta ao partido sobre a candidatura dela ao cargo. "A candidatura de Marina contempla nosso projeto. Será uma solução de continuidade. O PSB indicará o novo vice", disse Amaral ao jornal Folha de S. Paulo. Segundo o diário, as divergências internas do partido foram superadas e já está fechado o acordo que conduzirá Marina à cabeça de chapa.

Segundo o líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), não haverá dificuldade para que os partidos da coligação aceitem a ex-ministra como cabeça de chapa. O deputado gaúcho é o nome mais cotado para ser o candidato a vice-presidente, segundo a Folha de S. Paulo.

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse à Agência Brasil que seu partido foi o primeiro da coligação a aconselhar que Marina fosse a substituta de Campos na corrida eleitoral. "Marina Silva vai unir os partidos da coligação", afirmou o parlamentar. Para ele, está havendo consenso em torno do nome dela para a disputa. Quanto a um nome para ser o companheiro de chapa de Marina, caso seja confirmada sua indicação, Freire acredita que "o PSB reivindique o cargo". O mais importante agora "é consolidar a candidatura de Marina Silva à Presidência", destacou.

A decisão final sobre quem substituirá Eduardo Campos na disputa deverá ser tomada quarta-feira, em Brasília, durante reunião do Diretório Nacional do PSB com deputados e senadores do partido e líderes da legenda. A coligação Unidos para o Brasil tem até o dia 23 deste mês para informar à Justiça Eleitoral o nome de seu novo candidato à Presidência da República. A coligação é formada por PSB, PPS, PPL, PRP, PHS, além da Rede Sustentabilidade, que não tem registro.

AS/abr/ots

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