1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Marrocos proíbe venda da burca

11 de janeiro de 2017

Inicialmente, proibição abrange apenas venda e fabricação do véu. Imprensa local afirma que medida visa segurança, após criminosos usarem a peça para cometer anonimamente crimes.

Foto: picture-alliance/dpa/Arshad Arbab

O Marrocos proibiu a fabricação e venda de burcas por motivos de segurança, alegando que o véu que cobre o corpo da cabeça aos pés está sendo usado para esconder a identidade de criminosos, segundo divulgou a imprensa local nesta terça-feira (10/01).

Embora o anúncio oficial ainda não tenha sido feito, a imprensa afirmou que o Ministério do Interior colocaria em vigor a medida já nesta semana.

"Proibiremos totalmente a importação, fabricação e comercialização desta peça de vestuário em todas as cidades e vilarejos do país", disse um alto funcionário do Ministério do Interior ao site de notícias Le360.

Leia mais: A diferença entre burca, niqab e hijab

De acordo com a imprensa, os comerciantes serão informados de que têm 48 horas para retirar a mercadoria das prateleiras, através de ações de sensibilização que pretendem esclarecer os donos das lojas sobre a iniciativa governamental. Caso não cumpram a medida, as peças podem ser confiscadas pelo governo.

A proibição não deixa claro se vai englobar o uso da peça. A maioria das mulheres no Marrocos utiliza o hijab – véu que cobre apenas os cabelos. Em regiões mais conservadoras do país, as mulheres preferem usar o niqab – véu islâmico que deixa apenas os olhos à mostra – em vez da burca.

CN/afp/lusa/efe

Pular a seção Mais sobre este assunto