Vinte e cinco anos após o genocídio na Bósnia, nem todas as vítimas foram encontradas. Chefe de organização internacional que identifica os mortos por meio de DNA e alerta contra pessoas que tentam reescrever a história.
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Uma catástrofe começou em 11 de julho de 1995 para os moradores de Srebrenica: soldados sérvios da Bósnia, sob o comando de Ratko Mladic, marcharam para a cidade e mataram cerca de 8 mil homens e meninos nos dias seguintes. Este foi o maior crime de guerra na Europa desde o final da Segunda Guerra Mundial.
Kathryne Bomberger lidera desde 2004 a Comissão Internacional de Pessoas Desaparecidas (ICMP). A organização, sediada em Haia, na Holanda, utiliza análises de DNA desde 1999 para identificar as vítimas do massacre.
Em entrevista para a DW, ela afirma que muitos tentam reescrever a história do genocídio e que os fatos são esvaziados e distorcidos para fins políticos. "Srebrenica pode acontecer em qualquer lugar e é um lembrete de que todos nós somos capazes, independentemente do paíse de onde viemos", frisa.
DW: Vinte e cinco anos após o massacre de Srebrenica, há cada vez mais vozes – incluindo a do vencedor do Prêmio Nobel Peter Handke – que afirmam que os crimes na Guerra da Bósnia não podem ser chamados de genocídio. O que você pensa quando ouve tais afirmações?
Kathryne Bomberger: Acho absolutamente ultrajante que isso esteja sendo questionado. Especialmente no que se diz respeito aos desaparecidos de Srebrenica, esse é o genocídio mais bem documentado da história. Dizer que isso nunca aconteceu para criar uma contranarrativa é preocupante, porque os fatos estão muito bem documentados. Estão bem documentados por escavações e não só pela Comissão Internacional para as Pessoas Desaparecidas, mas também pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia e pelas autoridades judiciárias nacionais. Eles estavam presentes em todos os locais de escavações.
O que foi documentado?
Houve uma tentativa de exterminar uma população inteira através da limpeza étnica – por outras palavras, um genocídio. Esse é o único caso de genocídio reconhecido como tal em solo europeu desde o fim da Segunda Guerra Mundial. É por isso que, após a guerra, foram feitos esforços para expor esses crimes e garantir que os responsáveis fossem levados à justiça. Era importante que o Estado encontrasse todas as pessoas desaparecidas – independentemente da sua origem étnica, religiosa ou nacionalidade – e, no nosso caso, utilizando o DNA, fossem identificadas com precisão para que as famílias possam enterrar seus mortos e as vítimas possam obter justiça. Esse foi o caminho que tomamos, mas ainda não acabou.
O julgamento ainda não terminou?
Nós ajudamos os Estados da região a escavar mais de 3 mil valas comuns e a identificar a grande maioria das vítimas. Quanto à Srebrenica, identificamos mais de 90% dos cerca de 8 mil homens e meninos que desapareceram. No entanto, nem todos esses casos chegaram ainda aos tribunais: ao Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia ou aos tribunais nacionais da Bósnia-Herzegovina. Mas o ICMP documentou provas de crimes de guerra nesses locais, e a utilização de DNA para identificar as vítimas possibilitou a disponibilização de todas essas provas para a aplicação da lei. E isso deve continuar.
Srebrenica: um genocídio no coração da Europa
03:13
Apesar de todas essas evidências, por que sempre há uma tentativa de reescrever a história?
Nós vivemos em uma sociedade pós-factual. Os fatos são esvaziados e distorcidos para fins políticos. Numa época de populismo crescente, a criação de tais contra-narrativas, historiografia falsa e narrativas enganosas se tornou normal – e eu acho isso muito perturbador. O que está sendo feito aqui com os fatos no contexto das Guerras dos Bálcãs e Srebrenica é, portanto, um reflexo do que está acontecendo no resto da Europa. E não é apenas na Europa: em muitas partes do mundo, o medo do outro é utilizado como meio de fomentar o ódio.
Você se refere aos políticos?
Pode-se governar um país de tal forma que a tolerância, a coesão social e o respeito mútuo sejam possíveis, ou pode-se fomentar o ódio e semear a desconfiança. O que aconteceu na ex-Iugoslávia é um atestado dos ciclos de violência na Europa. As feridas abertas da Segunda Guerra Mundial foram abusadas aqui para despertar o ódio em vez de aproximar as pessoas. O abuso de tais feridas abertas, que existem em todas as sociedades, é a pior forma possível de gerir um país. Por outro lado, a Nova Zelândia, onde a primeira-ministra conseguiu unir as pessoas após o ataque a duas mesquitas em Christchurch, em 2019, é um exemplo de boa liderança e de restabelecimento da coesão social após um acontecimento muito traumático.
Qual é a importância da educação para atingir esse objetivo? Ainda existem escolas na Bósnia que ensinam que nunca houve um genocídio.
Eles ensinam mentiras às crianças. Penso que temos que ensinar a verdade às crianças e ensiná-las a respeitar e amar uma às outras, e isso é possível. Mas se a ensinamos mentiras e a odiar todos os dias, elas vão odiar [o próximo]. Para mim, essa é a base de tudo. E penso que é um triste reflexo da sociedade bósnia o fato de temos escolas separadas por etnias e que ensinam o oposto nas aulas de História. E isso não ocorre só na Bósnia: o problema é ensinar o ódio.
É essa a mensagem de Srebrenica para nós em 2020?
De forma clara e simples, a mensagem é: Srebrenica pode acontecer em qualquer lugar. Se não tivermos cuidado, haverá consequências devastadoras se nos envolvermos nesse tipo de ódio contra os outros. Srebrenica é um lembrete de que todos nós somos capazes, independentemente do país de onde viemos. Esse tipo de ódio pode acabar muito, muito mal. Eu tenho medo, porque penso que algo assim pode acontecer de novo.
O diretor de cinema britânico Alan Parker, autor de clássicos como "O Expresso da Meia-Noite", "Evita" e "Fama", morreu aos 76 anos. O comunicado assinado por sua família afirma que o diretor faleceu após sofrer uma "longa doença". Em 2002, a rainha Elizabeth 2ª concedeu a ele o título de Cavaleiro do Império Britânico por sua contribuição ao mundo da arte. (31/07)
Foto: Reuters/D.Z. Lupi
Economia alemã tem retração histórica
A economia alemã registrou no segundo trimestre deste ano uma baixa histórica devido à crise provocada pela pandemia de covid-19. O Produto Interno Bruto (PIB) de abril a junho caiu 10,1% em relação ao trimestre anterior. É a queda trimestral mais acentuada desde 1970, quando os registros começaram. O governo alemão prevê a pior recessão desde o final da Segunda Guerra Mundial. (30/07)
Foto: picture-alliance/dpa/F. Kästle
Brasil acumula mais de 90 mil mortes por covid-19
No dia em que o país bateu novo recorde de casos do coronavírus, com 72.377 infecções registradas em apenas 24 horas, o Brasil contabilizou 1.664 mortes em decorrência da covid-19, elevando total para 90.134. O total de casos ultrapassou a marca de 2,5 milhões. (29/07)
Foto: AFP/M. Dantas
Bansky arrecada milhões para hospital palestino
O leilão da obra de Banksy chamada "Vista do Mar Mediterrâneo", pintada em 2017, arrecadou 2,47 milhões de euros. Apresentado em elaboradas molduras tradicionais, o desenho mostra coletes salva-vidas laranja em referência às vidas perdidas no mar durante a crise migratória europeia. O valor arrecadado será doado a um hospital infantil palestino, localizado em Belém, na Cisjordânia. (28/07)
Em meio a uma alta nas infecções pelo novo coronavírus em vários países da Ásia, o temor de que uma segunda onda da pandemia de covid-19 se espalhe pelo continente fez várias nações retomarem medidas para conter a disseminação da doença. O Vietnã (foto) remove 80 mil turistas de cidade após casos de transmissão local. (27/07)
Foto: Reuters/VNA/Tran Le Lam
Morre atriz Olivia de Havilland
A atriz britânica-americana Olivia de Havilland, uma das últimas estrelas da era de ouro de Hollywood ainda vivas, morreu aos 104 anos, de causas naturais, em sua casa em Paris, onde vivia há mais de 60 anos. Vencedora de dois prêmios Oscar de melhor atriz, ela foi imortalizada no papel de Melanie Hamilton no clássico "E o vento levou", de 1939. (26/07)
Foto: Getty Images/A.M.P.A.S.
Bolsonaro diz que testou negativo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que testou negativo para a covid-19. No mesmo dia, ele saiu para passear de moto e foi visto numa loja sem máscara, apesar do decreto local que obriga o uso em locais públicos. O anúncio, feito nas redes sociais, não informou quando o teste foi realizado. Esse seria o quarto exame feito por Bolsonaro desde que anunciou o contágio, no início do mês. (25/07)
Foto: Reuters/A. Machado
China ordena fechamento de consulado americano
A China ordenou o encerramento das atividades do consulado dos Estados Unidos em Chengdu, no sudoeste do país. A medida foi uma retaliação à decisão dos EUA de fechar a representação diplomática chinesa em Houston, no Texas, e aumentou a tensão política que já se arrasta há alguns meses entre as duas maiores potências econômicas do mundo. (24/07)
Foto: Getty Images/AFP/G. Chai Hin
Tribunal alemão condena ex-guarda nazista de 93 anos
Um ex-guarda de campo de concentração nazista de 93 anos foi condenado por um tribunal de Hamburgo, no que é considerado na Alemanha como provavelmente o último julgamento de alguém que participou ativamente do Holocausto. Bruno D., na época com 17 anos, era acusado de cumplicidade no homicídio de 5.230 pessoas no campo de Stutthof. O idoso recebeu uma pena suspensa de dois anos de prisão. (23/07)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Heimken
EUA ordenam fechamento de consulado chinês
O Departamento de Estado americano confirmou que ordenou o fechamento do consulado chinês de Houston, no Texas, uma decisão que foi fortemente criticada pelo governo da China. A ordem de Washington foi dada em meio a tensões políticas e econômicas que se arrastam há alguns meses entre as duas maiores potências econômicas do planeta. O governo chinês ameaçou retaliar. (22/07)
Foto: Reuters/L. Millis
Acordo após longa negociação
Após mais de 90 horas de tensas negociações, os 27 chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) chegaram a um acordo sobre o pacote de recuperação multibilionário pós-pandemia. Eles concordam com fundo de ajuda de € 750 bilhões, divididos em subsídios e empréstimos, para minimizar impactos da covid-19 sobre o bloco. As negociações foram as mais longas do bloco desde o ano 2000. (21/07)
Foto: Reuters/Pool/J. Thys
Avanços em pesquisas de vacina contra coronavírus
A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca é segura e induziu uma resposta imune, segundo resultados preliminares das duas primeiras fases de testes, que mostraram que a vacina foi capaz de estimular a produção de anticorpos. Pesquisadores chineses que desenvolvem uma vacina paralela também anunciaram resultados promissores. (20/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/J. Cairns
Corrida trilionária em Bruxelas
Vai para o terceiro dia a rodada de negociações entre os líderes dos 27 países-membros da União Europeia. Em jogo está um total de quase 2 trilhões de euros, entre ajudas para a recuperação econômica pós-pandemia e o orçamento do bloco até 2027. Numa partida polarizada, mais uma vez as esperanças recaem sobre a premiê alemã Angela Merkel. (19/07)
Foto: Getty Images/AFP/F. Seco
Negócio da China para a Apple
Quando a Apple inaugura ou apresenta algo, pode-se ter certeza que as filas serão compridas – e mais ainda em tempos de coronavírus, com as regras de distanciamento social. Pequim não é exceção: os fãs da gigante informática americana não quiseram perder a abertura de uma nova loja no bairro de Sanlitun. Ingresso, só máscara e com medição de temperatura. (18/07)
Foto: Getty Images/K. Frayer
Polícia alemã captura "Rambo da Floresta Negra"
Após seis dias de buscas em uma área íngreme e de mata fechada, a polícia da Alemanha capturou o fugitivo Yves Etienne Rausch, que foi apelidado de "Rambo da Floresta Negra" pela imprensa do país. Em uma das etapas da caçada, 500 policiais foram deslocados para a região. Após a prisão, a polícia recuperou as armas de quatro agentes que haviam sido rendidos por Rausch dias antes. (17/07)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Spether
Casos de covid-19 passam de 2 milhões no Brasil
Pouco menos de cinco meses depois de registrar oficialmente o seu primeiro caso de covid-19, o Brasil ultrapassou a marca de 2 milhões de infectados. A nova marca ocorreu menos de um mês depois de o país ter atingido o número de milhão de infectados, em 19 de junho. Já o total de óbitos pela doença oficialmente identificados chegou a 76.688. (16/07)
Foto: picture-alliance/dpa/Prefeitura Manaus/I. Anne
Mortes por covid-19 no Brasil passam de 75 mil
Após registrar mais 1.233 mortes por covid-19, o Brasil ultrapassou a marca de 75 mil óbitos causados pela doença. O país identificou ainda mais 39.924 casos, elevando o total para 1.966.748. Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes chegou a 35,9. Em número total de óbitos, o país ocupa a segunda posição no mundo. (15/07)
Foto: picture-alliance/dpa/L. Zarbietti
França celebra Dia da Bastilha com homenagem a profissionais de saúde
A França comemorou em formato reduzido seu tradicional Dia da Bastilha. Neste ano, os grandes homenageados foram os profissionais de saúde que atuaram na linha de frente do combate ao coronavírus, bem como funcionários de serviços essenciais que não puderam parar de trabalhar durante a pandemia. (14/07)
Foto: Getty Images/AFP/L. Marin
Polícia alemã tenta capturar "Rambo da Floresta Negra"
Autoridades de segurança conduzem uma megaoperação para capturar um fugitivo armado com pistolas e um arco e flecha que se escondeu na Floresta Negra, no sudoeste da Alemanha. Segundo as autoridades locais, no domingo, o homem de 31 anos, trajando roupas de camuflagem, chegou a render um grupo de policiais e tomar suas armas de fogo. (13/07)
Foto: picture-alliance/dpa/P. von Ditfurth
Voto de protesto em Hong Kong
Mais de 600 mil eleitores em Hong Kong foram às urnas para votações primárias realizadas por partidos pró-democracia, segundo organizadores do pleito. A votação não oficial busca nomear candidatos para as eleições parlamentares de setembro. A alta participação ocorreu apesar dos alertas de autoridades sobre o risco de que eleitores estariam violando lei de segurança imposta por Pequim. (12/07)
Foto: Reuters/J. Pang
Os 25 anos do massacre de Srebrenica
Na pequena cidade de Srebrenica, na Bósnia-Hezergovina, ocorreu em julho de 1995 o pior massacre na Europa após a Segunda Guerra Mundial: soldados sérvio-bósnios e unidades paramilitares assassinaram mais de 8 mil meninos e homens muçulmanos. Tribunais internacionais rapidamente classificaram o ocorrido como genocídio. Maioria dos criminosos nunca foi julgada. (11/07)
Foto: Getty Images/D. Sagolj
Revelada nova espécie de dinossauro brasileiro
Pesquisadores brasileiros apresentaram detalhes sobre uma espécie inédita de dinossauro encontrada em 2008 no sertão do Ceará. Terrestre e carnívoro, o animal foi batizado de 'Aratasaurus museunacionali', em homenagem ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O fóssil estava abrigado no museu quando um incêndio atingiu a instituição, mas em um anexo que não foi atingido pelo fogo. (10/07)
Foto: Agencia Brasil/Divulgação/Museu Nacional
Prefeito de Seul é encontrado morto
O prefeito de Seul, Park Won-soon, foi encontrado morto pela polícia horas depois de ter sido declarado desaparecido por sua família, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. A causa da morte não foi divulgada, e as razões para o desaparecimento não ficaram claras. A imprensa local especula que haja ligação com acusações de assédio sexual que pesam sobre Park. (09/07)
Foto: picture-alliance/Yonhap
Facebook remove contas falsas ligadas à família Bolsonaro
O Facebook informou que removeu dezenas de páginas e contas falsas ligadas a funcionários dos gabinetes da família do presidente Jair Bolsonaro. Ao todo, foram removidas 35 contas do Facebook, 14 páginas e um grupo, além de 38 contas do Instagram. "Parte do conteúdo postado por essa rede já havia sido retirado por violações dos Padrões da Comunidade, incluindo discurso de ódio." (08/07)
Foto: Imago Images/Eibner
Bolsonaro afirma que está com covid-19
Após minimizar a doença por meses, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu exame para detectar a covid-19 deu positivo. Ao anunciar o resultado, ele aproveitou para mais uma vez reclamar das medidas de isolamento impostas por prefeitos e governadores. "Levou um certo pânico à sociedade no tocante ao vírus", afirmou. Bolsonaro também disse que está se tratando com hidroxicloroquina. (07/07)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Borges
Morre o compositor Ennio Morricone
Ennio Morricone, um dos mais conhecidos compositores de trilhas sonoras de todo o mundo, morreu em Roma aos 91 anos. Ele compôs trilhas para quase 500 filmes, incluindo vários do gênero western, como "Três homens em conflito" (1966), de seu amigo Sergio Leone, e "Os oito odiados" (2016), de Quentin Tarantino, pelo qual ganhou o Oscar. Em 2007, recebeu um Oscar pelo conjunto da obra. (06/07)
Foto: picture-alliance/dpa/K. Nietfeld
Livros de ativistas pró-democracia desaparecem de bibliotecas em Hong Kong
Livros de ativistas pró-democracia de Hong Kong têm sido retirados do catálogo das bibliotecas públicas do território, mostram sistemas de consultas online, dias após a entrada em vigor de uma rígida lei de segurança nacional imposta pelo governo chinês. Entre os livros que foram retirados estão títulos escritos por Joshua Wong, um dos ativistas pró-democracia mais conhecidos da cidade. (05/07)
Foto: picture-alliance/AP/The Yomiuri Shimbun
Pubs e salões de beleza reabrem em "supersábado" na Inglaterra
Parte do Reino Unido deu mais um passo para restaurar a atividade econômica ao permitir que pubs, restaurantes e hotéis fossem reabertos na Inglaterra depois de mais de três meses de inatividade, como medida para conter a propagação do coronavírus. Escócia, o País de Gales e a Irlanda do Norte pretendem levantar as restrições em um ritmo mais lento. (04/07)
Foto: imago images/PA Images/E. Dezonne
Parlamento alemão aprova abandono da energia a carvão até 2038
As duas câmaras do Parlamento alemão aprovam legislação que prevê fechamento escalonado das usinas de carvão até o fim da próxima década, além de compensações para trabalhadores afetados e operadoras, como parte da estratégia do governo para zerar emissões de CO2 até 2050. (03/07)
Foto: Getty Images/L. Schulze
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O número de casos confirmados de covid-19 entre indígenas divulgado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) superou a contagem divulgada pelo governo federal. Segundo a entidade, são 10.341 infecções, contra as 7.198 mil contabilizadas pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde. (02/07)
Foto: Reuters/B. Kelly
Russos abrem caminho para manter Putin no poder até 2036
Resultado de plebiscito permite que presidente russo, Vladimir Putin, concorra a mais dois mandatos de seis anos cada, o que significa que ele poderá concorrer em 2024 e 2030 e permanecer na presidência por mais 16 anos. País aprova extenso pacote de reformas constitucionais que ampliam os poderes do chefe de Estado. (01/07)