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Menina síria do Twitter encontra presidente turco

21 de dezembro de 2016

Garota de sete anos que ficou famosa por relatar na internet cotidiano da guerra em Aleppo é recebida por Erdogan em Ancara. Ela foi resgatada junto com milhares de pessoas retiradas da cidade.

Türkei Ankara Präsident Erdogan trifft syrisches Twittermädchen Bana Al-Abed
Foto: picture-alliance/dpa/Turkish President Press Office

Bana Alabed, a menina síria de sete anos que chamou a atenção mundial com suas mensagens no Twitter sobre a destruição de Aleppo, foi recebida nesta quarta-feira (21/12) pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em seu palácio em Ancara.

Fotografias publicadas na conta oficial do Twitter de Erdogan mostram o presidente abraçando Bana, com a menina sentada em seu colo, ao lado da mulher do político, Emine.

"Estou muito feliz de ter encontrado o senhor Erdogan", escreveu Bana em um tuíte acompanhado de uma foto dela com o presidente turco.

A mãe de Bana Alabed ajudou a menina a publicar fotos, vídeos e textos no TwitterFoto: Getty Images/AFP/T. Mohammed

Bana e sua mãe, Fatemah, foram retiradas em segurança nesta semana, junto com 25 mil outras pessoas, da parte oriental de Aleppo, após um acordo negociado pela Turquia e a Rússia.

"Fiquei satisfeito por receber @AlabedBana e sua família no complexo presidencial hoje. A Turquia estará sempre ao lado do povo da Síria", afirmou Erdogan em sua conta oficial no Twitter.

Ajudada pela mãe, que gerencia a conta @AlabedBana, Bana se tornou famosa ao publicar no Twitter fotos e vídeos de seu cotidiano em Aleppo. Com seus 330 mil seguidores, a menina se tornou um símbolo da tragédia da guerra civil síria. O regime do presidente Assad classificou as mensagens da criança como propaganda política.

O ministro turco do Exterior, Mevlut Cavusoglu, disse que quando Bana e a mãe dela fossem retiradas de Aleppo, elas deveriam ser levadas para a Turquia com a família.

A Turquia abriga cerca de 2,7 milhões de refugiados do conflito sírio. Ancara deixou claro que agora prefere cuidar dos refugiados mais recentes, que não estão feridos, no lado sírio da fronteira. No entanto, o país abre exceções.

MD/rtr/afp

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