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Merkel espera que refugiados voltem para casa

31 de janeiro de 2016

Em conferência da CDU, chanceler alemã diz que maioria dos refugiados da Síria e Iraque podem deixar a Alemanha quando conflitos em seus países cessarem. Merkel também defende proteção das fronteiras externas da UE.

Foto: picture-alliance/dpa/B. Settnik

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, espera que a maioria dos refugiados da Síria e do Iraque voltem para casa depois que os conflitos em seus países de origem tiverem fim.

Num encontro regional do seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), Merkel tentou reduzir o teor das críticas sobre a política de portas abertas a requerentes de asilo adotada pelo seu governo.

"Precisamos dizer às pessoas que esse é um status temporário de residência e esperamos que, assim que a paz voltar à Síria e o Estado Islâmico ser derrotado no Iraque, elas voltem para seus países com o conhecimento que adquiriram", afirmou a membros do partido neste sábado (31/01).

A chanceler usou o exemplo dos refugiados da antiga Iugoslávia que se instalaram na Alemanha nos anos 1990. Segundo Merkel, 70% deles voltaram para casa.

Em 2015, a Alemanha recebeu mais de 1 milhão de refugiados. O líder do partido parceiro da coalizão de Merkel, a União Social Cristã (CSU), Horst Seehofer, ameaçou ir à justiça contra o governo caso o fluxo de requerentes de asilo no país não seja reduzido.

Fronteiras abertas

Merkel também afirmou que os estados-membros da União Europeia (UE) sofreriam caso o Acordo de Schengen, que prevê livre circulação no bloco, entrasse em colapso e as fronteiras fossem fechadas. Para a chanceler, os países deveriam se preocupar em proteger as fronteiras externas do bloco.

De acordo com a agência fronteiriça da UE, Frontex, mais de um milhão de migrantes devem tentar entrar na Europa através do mar Mediterrâneo ou dos Bálcãs ao longo deste ano.

KG/dpa/rtr/afp

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