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Merkel pretende advertir Trump contra protecionismo

14 de janeiro de 2017

Em coletiva de imprensa, chanceler alemã evoca reação internacional conjunta à crise financeira de 2008 e promete conversar com presidente americano eleito sobre as vantagens da cooperação.

Premiê alemã fala à imprensa após reunião da União Democrata Cristã
Premiê alemã fala à imprensa após reunião da União Democrata CristãFoto: Picture-Alliance/dpa/O. Dietze

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, pretende conversar com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os perigos do protecionismo para a economia global. Em coletiva de imprensa neste sábado (14/01), ela disse considerar cooperação e consenso "o caminho que mais promete sucesso".

"Minha profunda convicção é que como parceiros temos mais vantagens do que se cada um resolve seus problemas por si", declarou, após reunião de dois dias da presidência de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), em Perl, no estado do Sarre.

Indagada se considerava as "tendências protecionistas" de Trump como ameaça, ela evocou a resposta internacional à crise financeira global – a qual, enfatizou, "partiu dos EUA".

"A reação para superar aquela crise financeira não foi baseada em se fechar, mais sim uma reação que pedia cooperação, regras comuns, regulamentação dos mercados financeiros", lembrou a política conservadora. "Acho que esse caminho funcionou, e naturalmente vamos procurar diálogo com o novo presidente americano."

Trump tomará posse na próxima sexta-feira, 20 de janeiro. Sua retórica protecionista, expressa em diferentes contextos, tem causado apreensão na Alemanha, maior economia da União Europeia, que tem os EUA como principal parceiro.

Merkel enfatizou também a necessidade de um procedimento conjunto no contexto do G20, o grupo das principais potências industriais, que se reunirá em Hamburgo, em julho.

AV/ap,afp,dpa,rtr

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