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Relações bilaterais

Agências (ca)16 de junho de 2008

A eleição do premiê polonês Donald Tusk no final do ano passado marcou o início de uma nova era nas relações entre Polônia e Alemanha. Aproveitando o bom momento, Angela Merkel visita chefe de governo polonês em Gdansk.

Tusk quer mostrar pessoalmente centro histórico de Gdansk a MerkelFoto: picture alliance / united archives

Nesta segunda-feira (16/06), o premiê polonês Donald Tusk recebe em Gdansk, sua cidade natal, sua colega de pasta alemã Angela Merkel. A chanceler federal alemã retribui assim à visita que Tusk fez a Berlim em dezembro do ano passado, poucas semanas depois de ser eleito chefe de governo polonês.

Entre os temas da visita de Merkel à Polônia, estão o não irlandês à reforma do Tratado Constitucional Europeu e tópicos há anos controversos na relação entre os dois países, como a construção do gasoduto subaquático ligando Rússia e Alemanha através do Mar Báltico e a edificação do centro de desterrados da Segunda Guerra em Berlim.

Tusk e Merkel se conhecem há anos e, ao contrário de seu antecessor, Jaroslaw Kaczynski, o atual premiê polonês tem uma forte relação com a Alemanha e domina tão bem o alemão que não precisa de tradutor. Após o desgaste das relações teuto-polonesas durante o governo Kaczynski, a visita de Merkel estreita ainda mais os laços entre os dois países.

Atenuar conflitos latentes

Tusk e Merkel se conhecem há anosFoto: AP

Merkel e Tusk pretendem aproveitar seu bom relacionamento para atenuar conflitos latentes. Já há progressos quanto à construção do centro de documentação em memória dos milhões de desterrados alemães de regiões que hoje pertencem à Polônia. O país via na iniciativa uma tentativa de relativização da culpa alemã na Segunda Guerra Mundial. O governo polonês não quer participar diretamente do projeto, mas não excluiu a participação de seus historiadores no centro.

Merkel deverá relatar também seu recente encontro com o premiê russo Dimitri Medvedev em Berlim e os planos para construção do controverso gasoduto sob o Mar Báltico. A Polônia e outras nações bálticas sentem-se ignoradas no contexto do projeto.

Do lado polonês, Tusk pretende ganhar o apoio alemão para a iniciativa sueco-polonesa de uma nova política da União Européia para países do Leste Europeu: aproximação com Armênia, Azerbaijão, Geórgia, Moldávia e Ucrânia. Uma quota maior de emissão de CO2 é outra reivindicação polonesa que procura apoio alemão.

Alemanha x Áustria

Após almoço conjunto, Tusk e Merkel passeiam pelo centro histórico de Gdansk. Tusk quer mostrar pessoalmente sua cidade natal, também conhecida como "Pérola do Báltico", à chefe de governo alemã. Foi com o ataque alemão a um posto militar polonês em Gdansk (Danzig, em alemão) que começou a Segunda Guerra Mundial em 1° de setembro de 1939.

Depois de sua curta visita à Polônia, a chanceler federal Angela Merkel segue, ainda no período da tarde, para Viena, onde se encontra com o primeiro-ministro austríaco Alfred Gusenbauer. De noite, os dois premiês assistem juntos na capital austríaca ao jogo da Eurocopa 2008: Alemanha x Áustria.

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