Migração e refúgio na UE: "sem decisões, mas com progresso"
24 de junho de 2018
Superando acusações mútuas, 16 países tentam aplainar em Bruxelas as arestas na crise relativa ao acolhimento de migrantes. Premiê de Luxemburgo faz questão de frisar: "A questão aqui não é a sobrevivência de Merkel."
Anúncio
A cúpula sobre migração e refúgio, que reuniu neste domingo (24/06), em Bruxelas, 16 países da União Europeia, terminou sem decisões, mas com progressos para alcançar um acordo no Conselho Europeu da próxima semana, como declararam diversos chefes de Estado e de Governo após a reunião.
Segundo a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, ela provou que existe "muita boa vontade" para discutir os desacordos sobre as migrações na UE. Para primeiro-ministro maltês, Joseph Muscat, a reunião foi "um sinal de que há uma vontade de ir mais na direção de mudanças operacionais" na política migratória europeia, e se desenrolou "melhor do que o esperado".
Convocado às pressas pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, o "encontro de trabalho informal" reuniu os líderes de Grécia, Itália, Espanha, França, Alemanha, Malta, Bulgária (que ocupa a presidência semestral da UE), Áustria (a assumir a presidência do Conselho em julho), Bélgica, Holanda, Croácia, Eslovénia, Dinamarca, Finlândia, Suécia e Luxemburgo.
A Hungria, Polônia, República Tcheca e Eslováquia se recusaram a participar. Esses quatro países-membros se opõem ao esquema de redistribuição dos solicitantes de refúgio entre os Estados da UE, proposto em 2015.
"Não se trata da sobrevivência de Merkel"
Iniciada em clima de acusações mútuas, a reunião antecipou uma importante cúpula do bloco comunitário, marcada para as próximas quinta e sexta-feira. Disputas recentes, principalmente entre a Alemanha e a Itália, expuseram cismas entre os Estados-membros nas políticas de migração e refúgio, as quais a UE vem tentando reformar desde a crise migratória de 2015.
Em Bruxelas, Merkel defendeu o fechamento de acordos bilaterais ou trilaterais, onde não seja possível uma solução em nível europeu. A chanceler federal alemã enfrenta um dilema político: seu novo ministro do Interior, o linha-dura Horst Seehofer, deu-lhe ultimato até o fim de junho para que coíba os novos ingressos de migrantes no país.
Caso isso não ocorra, ele ameaça mandá-los de volta já da fronteira, o que significa devolvê-los à Itália, nos termos da Convenção de Dublin. Esta estipula que os requerentes de asilo tenham seus casos processados no primeiro país por onde entraram na UE, que geralmente é a Itália, Grécia ou Espanha.
O impasse toma proporções de uma séria crise de política interna em Berlim. Seehofer é o presidente da União Social Cristão (CSU), irmã bávara da União Democrata Cristã (CDU), liderada por Merkel. Ambos compõem a coalizão de governo em Berlim, juntamente com o Partido Social-Democrata (SPD).
Na abertura do encontro em Bruxelas, o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, fez questão de frisar: "Aqui, o que está em questão não é a sobrevivência de uma chanceler federal", ou "se a Sra. Merkel vai continuar como chefe de governo na semana que vem ou não".
Aportar na Itália: "Podem esquecer"
Representada pelo primeiro-ministro, Giuseppe Conte, a Itália propôs a criação de "centros de proteção", a serem criados em diversos países, para aliviá-la da carga migratória. Além disso, reivindicou mais ajuda às nações africanas que combatem o tráfico humano. No caminho de volta a Roma, Conte declarou-se no Twitter "decididamente satisfeito" com a cúpula.
O novo governo populista italiano tem recusado aportamento a navios de ONGs sob bandeira estrangeira com centenas de refugiados a bordo. Depois de rejeitar o Aquarius, que mais tarde atracou na Espanha, ele bloqueou o Lifeline, operado pela ONG alemã Mission Lifeline. Desde a quinta-feira, o navio espera para desembarcar 239 pessoas recolhidas entre a Líbia e a ilha de Lampedusa, no Mediterrâneo. Malta também recusou acesso a seus portos tanto ao Aquarius quanto ao Lifeline.
No sábado, o ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, endurecera sua posição, afirmando que navios de resgate de migrantes poderiam "esquecer" de atracar nos portos do país. A Guarda Costeira nacional tomou a observação ao pé da letra, comunicando às embarcações em águas da Líbia que se dirigissem àquele país, caso estivessem em dificuldade.
"De agora em diante, sob a Convenção Solas [Safety of Life at Sea], os capitães que estiverem no mar diante da Líbia terão que recorrer ao Centro de Trípoli e à Guarda Costeira líbia por ajuda", declarou Salvini, que também é vice-primeiro-ministro e líder do partido de extrema direita Liga.
Em posterior entrevista à TV SkyTG24, a ministra italiana da Defesa, Elisabetta Trenta, esclareceu tratar-se "da seção do mar que é próxima da Líbia", onde a Guarda Costeira do país africano tem jurisdição e "foi treinada por nossa Guarda Costeira para realizar essa tarefa". Ela assegurou que a Itália nunca negaria os direitos e "sempre salvará um migrante em dificuldades".
Macron critica egoísmo
Em coletiva de imprensa ao lado do chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, neste sábado, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou-se a favor de serem impostas penalidades aos Estados da UE que se recusem a aceitar migrantes.
"Não se pode ter países que se beneficiam maciçamente da solidariedade da União Europeia e que expressam maciçamente seu egoísmo nacional quando se trata de questões de migração. Sou a favor de sanções serem impostas no caso de não cooperação."
Salvini acusou Macron de "arrogância", por mandar de volta os migrantes na fronteira franco-italiana, enquanto aparentemente minimiza o problema da Itália. O ministro ultradireitista assegurou que a França não vai transformar seu país (que já acolheu quase 700 mil imigrantes, desde 2013) no "campo de refugiados da Europa".
AV/afp,lusa,dpa
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos noFacebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
O mês de junho em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/A. Machado
UE chega a acordo sobre migração
Após 12 horas de intensas negociações em Bruxelas, os líderes da União Europeia conseguiram chegar a um acordo sobre a migração, tema que vem causando atritos entre os Estados-membros. O novo pacto prevê medidas abrangentes para diminuir o fluxo migratório e traz alívio à chanceler federal alemã, Angela Merkel, evitando uma grave crise política em sua coalizão de governo. (29/06)
Foto: Reuters/F. Lenoir
Cota racial para estagiários
O presidente Michel Temer assinou um decreto que prevê que 30% das vagas de estágio na administração pública sejam destinadas a candidatos negros. A medida, segundo o governo, busca fortalecer a inserção desses jovens no mercado de trabalho. Empresas como Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobras assinaram compromisso para a reserva das vagas, que vale também para jovens aprendizes. (28/06)
Foto: Reuters/U. Marcelino
Vice de Trump no Brasil
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, visitou famílias de imigrantes venezuelanos que vivem num abrigo em Manaus e aproveitou para reiterar suas críticas ao governo da Venezuela. "Uma ditadura brutal", afirmou o político. Na véspera, Pence se reuniu com o presidente Michel Temer em Brasília e prometeu destinar um milhão de dólares aos refugiados venezuelanos no Brasil. (27/06)
Foto: Getty Images/AFP/R. Oliveira
Vitória para o veto migratório de Trump
A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou a validade do controverso decreto do presidente Donald Trump proibindo a entrada de cidadãos de vários países de maioria muçulmana, rejeitando objeções de que a lei é discriminatória. A medida envolve a maior parte dos nacionais de Líbia, Irã, Somália, Síria e Iêmen. Trump saudou a decisão como uma "vitória tremenda para o povo americano". (26/06)
Foto: Getty Images/D. McNew
O desfecho da agressão antissemita em Berlim
Um refugiado sírio de origem palestina de 19 anos foi considerado culpado por um tribunal de Berlim por lesão corporal grave e por ofender dois homens que caminhavam pela capital alemã usando quipás – chapéu característico do judaísmo. O ataque, ocorrido em abril, provocou indignação na Alemanha e incendiou o debate sobre a integração de jovens muçulmanos à sociedade alemã. (25/06)
Foto: Jüdisches Forum JFDA
Poder absoluto em pleito polêmico
Segundo resultados inoficiais, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), do presidente Recep Tayyip Erdogan, venceu as eleições presidenciais e parlamentares da Turquia, com maioria absoluta. O principal oposicionista, Partido Republicano do Povo (CHP), que teria ficado em segundo lugar, questiona os resultados divulgados, alegando ser necessário um segundo turno. (24/06)
Foto: picture-alliance/A. Hudaverdi Yaman
Britânicos querem definir Brexit
Dezenas de milhares foram às ruas no centro de Londres, exatamente dois anos depois da consulta em que os britânicos decidiram a saída de seu país da UE. Objetivo do movimento é conseguir que governo permita ao povo votar sobre o acordo que a primeira-ministra Theresa May fizer com o bloco comunitário. O Reino Unido está na fase final das negociações com Bruxelas sobre a separação. (23/06)
Foto: Imago/PA Images/M. Crossick
Homem que escapou do nazismo refaz rota
Um grupo de 40 ciclistas que partiu de Berlim chegou a Londres após cinco dias e mais de mil quilômetros de viagem. A rota foi a mesma feita por crianças judias há quase 80 anos, escapando do Holocausto. O mais velho deles é Paul Alexander, de 81 anos, um dos 10 mil menores que embarcaram em trens do chamado Kindertransport, iniciativa para salvar crianças do extermínio pelos nazistas. (22/06)
Foto: picture-alliance/empics/Yui Mok
Melania Trump visita crianças imigrantes
A primeira-dama dos EUA, Melania Trump, fez uma visita surpresa a um centro de acolhimento em McAllen, no Texas, que abriga cerca de 60 menores de idade. Eles foram separados de seus pais na fronteira com o México sob a política migratória de tolerância zero de seu marido, o presidente Donald Trump. Ali, ela disse querer ajudá-los a se reunir com suas famílias "o mais rápido possível". (21/06)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Harnik
Trump suspende separação de famílias
O presidente americano, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para impedir que crianças sejam separadas de seus familiares na fronteira com o México. A situação das famílias gerou críticas e indignação dentro e fora do país. O decreto de Trump impede a separação de pais e filhos ao permitir que eles sejam mantidos juntos em centros de detenção após entrarem ilegalmente no país. (20/06)
Foto: picture-alliance/dpa/Abac Press/O.Douliery
EUA deixam Conselho de Direitos Humanos
Os Estados Unidos anunciaram que estão deixando o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, mencionando como uma das principais razões um "viés crônico contra Israel" dentro do órgão. A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, acusou a entidade de hipocrisia ao proteger violadores dos direitos humanos. País só retornará ao grupo se conselho passar por reformas, afirmou ela. (19/06)
Foto: Reuters/T.S. Jordan
Direitista é eleito presidente da Colômbia
O candidato direitista Iván Duque foi eleito o novo presidente da Colômbia, com 53,98% dos votos, frente a 41,81% obtidos por seu oponente de esquerda, Gustavo Petro. Seu partido conservador Centro Democrático é liderado pelo ex-presidente Álvaro Uribe. Em discurso de vitória, Duque declarou querer construir consensos e unir o país, e prometeu "correções" no acordo de paz com as Farc. (17/06)
Foto: Getty Images/AFP/P. Arboleda
EUA e China à beira de guerra comercial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou a imposição de novas tarifas às importações chinesas, no valor de 50 bilhões de dólares, levando ao campo comercial uma guerra que, até então, estava sendo travada nas palavras. Pequim, por sua vez, anunciou que reagirá na mesma moeda, impondo sobretaxas no mesmo valor que atingirão 659 produtos vindos dos EUA, incluindo a soja. (15/06)
Foto: picture alliance/AP/A. wong
Começa a Copa da Rússia
Foi dada a largada à Copa do Mundo de 2018, com uma goleada da Rússia contra a Arábia Saudita logo no jogo de abertura. Em Moscou, os anfitriões fizeram 5 a 0. Antes disso, o cantor britânico Robbie Williams e a russa Aida Garifullina cantaram na cerimônia de abertura, que contou ainda com o jogador brasileiro Ronaldo, campeão nas Copas de 1994 e 2002, eleito pela Fifa para abrir o evento. (14/06)
Foto: picture-alliance/empics/T. Goode
Copa de 2026 tem local definido
A Fifa decidiu que a candidatura conjunta entre México, EUA e Canadá sediará a Copa do Mundo de 2026. Contou na escolha sobretudo o fato de a tríplice candidatura não demandar grande investimento. O valor estimado pelos três países é de 2,16 bilhões de dólares. Como comparação, a Rússia, sede de 2018, já desembolsou mais de 11 bilhões. Estima-se que o Brasil tenha gastado 10 bilhões. (13/06)
Foto: picture-alliance/AP Photo/P. Golovkin
Trump e Kim assinam acordo histórico
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, protagonizaram um encontro histórico em Cingapura e assinaram um acordo que promete encerrar décadas de tensões militares. Na declaração conjunta, Pyongyang assegurou "seu firme compromisso com a completa desnuclearização da Península Coreana", e Washington prometeu garantias de segurança à Coreia do Norte. (12/06)
Foto: Reuters/K. Lim
Robert de Niro xinga Trump em premiação
"Vou dizer uma coisa: 'Fuck' Trump", começou Robert de Niro seu discurso na entrega do Prêmio Tony. Ator deixou a etiqueta de lado, e plateia do prêmio dedicado ao teatro americano aplaudiu efusivamente. "Não é mais 'fora, Trump'. É 'fuck' Trump", concluiu. Não é a primeira vez que De Niro, crítico aberto de Trump, xinga o presidente dos EUA. (11/06)
Foto: Getty Images/T. Wargo
Cem anos do voto feminino no Reino Unido
Milhares de mulheres saíram às ruas em várias cidades do Reino Unido para celebrar o centenário da lei que deu às primeiras mulheres o direito ao voto no país. As manifestantes aproveitaram para reivindicar a plena igualdade de direitos. As capitais das quatro nações britânicas, Londres, Edimburgo, Cardiff e Belfast, sediaram marchas simultâneas, que homenagearam o movimento sufragista. (10/06)
Foto: Imago/i Images
Londres celebra 92 anos da rainha
A rainha Elizabeth 2ª, que completou 92 anos em 21 de abril, assistiu ao tradicional desfile militar Trooping the Colour, que desde 1748 comemora oficialmente o aniversário dos monarcas britânicos. Mais de mil soldados participaram da celebração. Estiveram presentes os príncipes Charles, William e Harry, com suas respectivas esposas, Camilla, Kate Middleton e Meghan Markle. (09/06)
Foto: Reuters/P. Nicholls
Astronautas chegam à ISS
A tripulação da missão 'Horizons' chegou à Estação Espacial Internacional (ISS) para realizar mais de 60 experimentos científicos. O primeiro a entrar na ISS foi o comandante da agência russa Roscosmos, Sergei Prokopyev, seguido do astronauta alemão da Agência Espacial Europeia (ESA) Alexander Gerst e, por último, da astronauta americana da NASA Serena Auñón-Chancellor. (08/06)
Foto: picture-alliance/dpa
Governo majoritariamente feminino
Os 17 ministros e ministras que formam o governo espanhol do socialista Pedro Sánchez tomaram posse, diante do rei Felipe 6°. O novo gabinete é formado por 11 mulheres e seis homens: o Executivo mais feminino da história da Espanha e da União Europeia (UE). (07/06)
Foto: picture-alliance/dpa/J.J. Guillen
Fogo em Londres
Mais de 100 bombeiros trabalharam na extinção de um incêndio num hotel de luxo, de 12 andares, no centro de Londres. A densa coluna de fumaça que saía do hotel Mandarin Oriental, inaugurado em 1902, podia ser vista em diversos pontos da cidade. As causas do incêndio estão sendo investigadas. (06/06)
Foto: picture-alliance/J. Stillwell
Rastro de destruição na Guatemala
O governo da Guatemala anunciou um plano de reconstrução viária e de casas para as pessoas atingidas pela erupção do Vulcão de Fogo no domingo, que deixou ao menos 70 mortos, 476 feridos e mais de 3,2 mil desabrigados. Ao todo, mais de 1,7 milhão de guatemaltecos foram afetados pela erupção . As equipes de busca continuam procurando desaparecidos em meio às cinzas. (05/06)
Foto: Reuters/L. Echeverria
Primeiras motoristas
A Arábia Saudita começou a expedir carteiras de motorista para mulheres que poderão dirigir em seu território a partir de 24 de junho. O país era o único do mundo que ainda proibia mulheres de conduzir automóveis. Em comunicado, o governo afirmou que expediu a carteira para dez mulheres que já tinham permissão de dirigir em outros países. (04/06)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Saudi Information Ministry
Presidente alemão pede perdão por perseguição de homossexuais
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu perdão aos homossexuais pelos crimes do nazismo e pelas perseguições sofridas no pós-guerra. Em cerimônia em Berlim comemorando os 10 anos de inauguração do monumento às vítimas homossexuais do regime nazista, ele frisou que gays e lésbicas continuaram sendo perseguidos mesmo após o fim do Terceiro Reich. (03/06)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Hirschberger
Sánchez toma posse na Espanha
O socialista Pedro Sánchez tomou posse oficialmente como presidente do governo da Espanha, diante do rei Felipe 6° e na presença de seu antecessor, o conservador Mariano Rajoy. Na cerimônia, Sánchez prestou juramento sem fazer uso da Bíblia e do crucifixo, como é tradicional na Espanha. A ascensão de Sánchez marcou a volta dos socialistas ao poder na Espanha após hiato de quase sete anos. (02/06)
Foto: picture-alliance/dpa
Demissão de presidente da Petrobras
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão do cargo, durante uma reunião com o presidente Michel Temer. Parente vinha enfrentando críticas devido à sua política de combustíveis, que elevou valores dos combustíveis e culminou na greve dos caminhoneiros. Em sua carta de demissão, ele disse que sua permanência na estatal "deixou de ser positiva". (01/06)