Manifestantes pedem que governo britânico reforce laços econômicos, culturais e sociais com a UE, e atrase o processo formal para saída do bloco. Parlamento debaterá sobre convocação de segundo referendo.
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Milhares de pessoas protestaram neste sábado (03/09) em Londres para pedir ao governo que mantenha fortes vínculos com a Europa após o referendo de 23 de junho decidir pela saída do Reino Unido da União Europeia.
A chamada "Marcha pela Europa" pediu para que o governo reforce os laços econômicos, culturais e sociais com o continente, e solicitou que atrase o processo formal para a saída do bloco europeu.
Manifestações similares ocorreram em outras cidades britânicas, entre elas Oxford e Cambridge. Nesta segunda-feira, o Parlamento vai debater se deve organizar um segundo referendo sobre o Brexit após receber um pedido assinado por mais de 4 milhões de pessoas antes do referendo de 23 de junho.
A petição exige a convocação de uma segunda consulta popular caso menos de 60% dos eleitores votassem a favor do Brexit e houvesse uma participação eleitoral de menos de 75%. O referendo de junho mostrou que 52% dos eleitores eram a favor do Brexit, após o comparecimento de 72% dos eleitores às urnas.
O voto pró-Brexit provocou a renúncia do primeiro-ministro David Cameron e sua substituição por Theresa May. A nova chefe de governo já descartou convocar outro referendo sobre a União Europeia.
Na manifestação em Londres, milhares de pessoas fizeram uma passeata do Hyde Park até o Palácio de Westminster, sede do Parlamento, carregando bandeiras azuis do bloco europeu.
A primeira-ministra disse neste sábado, antes de viajar à China para a cúpula do G20, que o Reino Unido será um "líder global" do comércio livre uma vez concretizado o Brexit.
Em breves declarações no aeroporto londrino de Heathrow, May afirmou que leva a mensagem que seu país está "aberto aos negócios" apesar do voto a favor da saída do país da União Europeia.
"A mensagem para o G20 é que o Reino Unido está aberto aos negócios como um país forte, seguro, que olha para fora, e vamos desempenhar um trabalho chave no cenário mundial", acrescentou.
A chefe de governo indicou que seu país não invocará até o início do próximo ano o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que estabelece um processo de negociação de dois anos sobre os termos da retirada do bloco europeu de um país-membro.
FC/efe/lusa/dpa/afp
Dez lugares que lembram a rainha
Conheça locais associados a Elizabeth 2ª, incluindo o Palácio de Buckingham e a Abadia de Westminster. A monarca completa 90 anos de idade com mais de seis décadas de reinado.
Foto: picture-alliance/dpa/A. P. Van Der Werf
Palácio de Westminster
Todos os anos, a rainha Elizabeth 2ª usa a coroa imperial para a abertura do Parlamento no Palácio de Westminster. Ainda que o prédio governamental seja um palácio real, a rainha só pode entrar lá para a tradicional cerimônia. São os políticos que reinam no local. O edifício às margens do rio Tâmisa é aberto ao público, e os turistas podem assistir até mesmo a debates públicos.
Foto: picture-alliance/dpa/PA
Palácio de Buckingham
Elizabeth 2ª reside a maior parte do tempo no Palácio de Buckingham, em Londres. Ele tem 775 cômodos, incluindo aposentos privados e salas de Estado. Essas últimas podem ser visitadas durante as férias da monarca, em agosto e setembro. Em junho deste ano, o aniversário de 90 anos da rainha vai ser marcado por uma grande festa, com o tradicional desfile equestre "Trooping the Colour".
Foto: picture-alliance/dpa/A. P. Van Der Werf
Castelo de Windsor
A rainha costuma passar seus fins de semana no Castelo de Windsor, próximo a Londres. O edifício foi construído há cerca de mil anos pelo rei Guilherme, o Conquistador, e sobreviveu todo esse tempo. Aqui os turistas podem visitar as salas de Estado e a Capela de São Jorge, onde estão enterrados dez monarcas, entre eles, Henrique 8º e sua terceira esposa, Jane Seymour.
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Castelo de Balmoral
O castelo na Escócia é uma das residências dos soberanos britânicos desde 1852, quando o principie Albert o comprou para a rainha Vitória. O castelo original foi reformado por ser considerado muito pequeno na época. Depois de sua morte, em 1901, a rainha Vitória o deixou de herança para os seus sucessores.
Foto: imago/Eibner Europa
Palácio de Holyroodhouse
Localizado em Edimburgo, o Palácio de Holyroodhouse é a residência oficial da rainha na Escócia. Ali, ela passa curtos períodos de tempo para realizar cerimônias e recepções de Estado. O palácio é mais conhecido por ter sido a antiga residência de Maria Stuart. A soberana mais famosa da Escócia teve um mandato turbulento e acabou sendo executada por alta traição, em 1587.
Foto: picture-alliance/dpa/K. Deckart
Clarence House
Antes de subir ao trono, Elizabeth 2ª vivia com seu esposo na Clarence House, próxima ao Palácio de Buckingham, em Londres. Hoje, o prédio é a residência oficial do príncipe Charles e sua esposa, Camilla. Todos os anos, em agosto, cinco salões de recepção no térreo são abertos à visitação pública.
Foto: picture-alliance/dpa/S. Dempsey
Abadia de Westminster
Elizabeth 2ª subiu ao trono apenas alguns anos depois de ter se mudado para Clarence House. Sua cerimônia de coroação foi realizada na Abadia de Westminster, em 2 de junho de 1953. Nessa igreja também foram realizados outros eventos que atraíram a atenção mundial, como o casamento do príncipe Charles com a princesa Diana e, mais recentemente, o matrimônio do príncipe William com Kate Middleton.
Foto: AP
Torre de Londres
A Torre de Londres foi construída em 1066 por ordem de Guilherme, o Conquistador. Desde então, ela tem desempenhado muitas funções, incluindo as de residência e prisão. O visitante também pode admirar as joias da Coroa do local. Frequentemente, a coroa imperial não pode ser vista na área de segurança elevada, quando os turistas encontram um aviso dizendo "em uso".
Foto: picture-alliance/dpa/A. Rain
Royal Ascot
A rainha ama e até mesmo cria cavalos. Assim, a tradicional corrida de cavalos Royal Ascot é um acontecimento da alta sociedade realizado perto de Londres e data obrigatória na agenda da idosa senhora. Todos os anos, em junho, ela abre o evento de cinco dias e vê seus cavalos na pista de corrida. No Royal Ascot, as apostam focam no cavalo mais rápido e também na cor do chapéu da soberana.
Foto: picture-alliance/dpa/W. Oliver
Pelo mundo
A rainha é a chefe de Estado que mais viajou pelo mundo na história. Ao visitar a Alemanha pela última vez, em junho de 2015, ela fez uma parada em Frankfurt. Ali, ela se posicionou na famosa varanda da prefeitura da cidade, dando aos fãs uma chance de saudá-la, como fazem seus súditos no Reino Unido.