Ministra alemã do Exterior diz que comunidade internacional deve assumir responsabilidades na Faixa de Gaza. E ela considera perturbadoras alegações de que Alemanha não se interessa pelo sofrimento dos palestinos.
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A ministra alemã do Exterior, Annalena Baerbock, apelou à comunidade internacional para que assuma responsabilidades na proteção de civis e na segurança da Faixa de Gaza após o fim do atual conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. A declaração foi dada em entrevista ao programa Jaafar Talk, da DW, nesta segunda-feira (20/11), em Berlim.
Não há soluções fáceis para esse conflito extremamente difícil, declarou a ministra. "Para garantir a segurança, é necessário que a comunidade internacional assuma responsabilidades. Sabemos disso pelas terríveis guerras nos Bálcãs Ocidentais na Europa. Também lá a comunidade internacional assumiu a responsabilidade de proteger. Porque numa situação em que os piores crimes ocorrem, os atores regionais simplesmente já não dispõem mais da confiança [necessária]. Vejo isso agora também [em Gaza]."
"São necessários atores em quem os israelenses e os palestinos confiam. Por isso é necessário uma mescla de atores que garantam que o terrorismo não volte a tomar o poder – ele afinal se voltou contra os próprios palestinos – e que garantam a segurança de Israel. Não deve haver expulsão [de palestinos], por isso também não deve haver uma ocupação da Faixa de Gaza por Israel, mas responsabilidade internacional", afirmou.
Baerbock visitou Israel três vezes desde o início do conflito. Ela também esteve nos territórios palestinos e em países árabes da região, como o Egito e a Jordânia.
Em 7 de outubro, terroristas do Hamas atacaram Israel, matando em torno de 1.200 pessoas e sequestrando cerca de 240. Em resposta, Israel iniciou uma operação militar com mísseis e tropas no terreno em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, subordinado ao governo do Hamas, mais de 13 mil pessoas foram mortas desde o início do conflito.
Na entrevista à DW, a ministra descreveu seus sentimentos diante do aumento da violência: "Ninguém aqui na tranquila e segura Berlim pode realmente imaginar o que isso significa para as pessoas de lá. Encontrei-me com um pai cuja família foi feita refém, pessoas com passaportes alemães, que me descreveu como sua esposa e suas duas filhas foram sequestradas. É algo difícil de suportar quando você pensa que poderiam ser seus próprios filhos. Tive a mesma sensação quando estive em Ramallah e falei com um homem cuja esposa e o único filho perderam a vida em Gaza."
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"População de Gaza deve ser protegida"
Os apelos internacionais por um cessar-fogo imediato são cada vez maiores. No entanto, a Alemanha, os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia defendem, em vez disso, pausas humanitárias, mais curtas, para permitir a entrada da tão necessária ajuda a Gaza, argumentando que um cessar-fogo mais longo poderia dar ao Hamas tempo para se reagrupar.
"Um cessar-fogo significaria que Israel teria de negociar com o Hamas para que parassem de atirar um contra o outro. E isso significaria que Israel não seria capaz de se defender dos contínuos disparos de mísseis. O Hamas deixa claro todos os dias: eles querem varrer Israel do mapa. E, numa situação como essa, Israel tem que proteger a sua população", declarou Baerbock.
A ministra também afirmou que a Alemanha, ao lado dos Estados Unidos e vários países árabes, "está fazendo tudo o que é possível para garantir que as pessoas em Gaza tenham espaços seguros onde eles não sejam mortos, onde possam ter acesso a água potável e medicamentos".
"Essa foi também minha preocupação quando estive em Israel, de deixar claro ao governo israelense: a população de Gaza deve ser protegida, a luta é contra uma organização terrorista, o Hamas, que quer destruir Israel, e não contra a população civil em Gaza, as pessoas inocentes, mulheres e crianças, os palestinos inocentes."
A Alemanha, assim como a União Europeia, classifica o Hamas como uma organização terrorista.
"O primeiro-ministro de Israel deve condenar a violência dos colonos, [essa violência] deve levar a processos criminais. Isso também é do interesse da segurança de Israel. E no que diz respeito à segurança na Cisjordânia, Israel também é responsável por garantir que a situação não piore ainda mais", disse ela.
Baerbock rejeitou veementemente a acusação, feita também por muçulmanos que vivem na Alemanha, de que, devido ao passado da Alemanha, o país se interessa menos pelo sofrimento dos palestinos na Faixa de Gaza e nos territórios ocupados do que pelo sofrimento dos israelenses, ou de que fecha os olhos para a situação em Gaza.
Defender a existência do Estado de Israel é e continuará sendo razão de Estado para a Alemanha, afirmou a ministra. "O meu país, o governo da Alemanha nazista, é responsável pela morte de mais de 6 milhões de judeus. Que algumas pessoas hoje venham criticar como nós falamos sobre as lições da Segunda Guerra Mundial – sobre as quais o direito internacional foi construído, para que nunca mais haja genocídio – isso eu considero extremamente perturbador."
"Estamos comprometidos com o direito internacional e com nossa responsabilidade alemã. E isso significa dar aos homens e mulheres judeus, que a Alemanha tentou aniquilar sob a ditadura nazista, um país seguro. Esse é o Estado de Israel, e é por isso que a segurança de Israel é razão de Estado para a Alemanha, e isso de forma alguma contradiz a defesa do direito humanitário internacional e da universalidade dos direitos humanos", disse ela.
Além de Baerbock, também o chanceler federal Olaf Scholz e o vice-chanceler federal Robert Habeck afirmaram que a segurança de Israel é razão de Estado para a Alemanha.
"É por isso que tenho deixado tão claro que cada vida é igualmente valiosa, que as imagens terríveis de crianças palestinas me mantêm acordada à noite tanto quanto a ideia de crianças israelenses terem sido sequestradas. Jogar um sofrimento contra o outro é algo que eu não apenas acho pérfido como também algo que me dói como pessoa e mãe. Por isso é tão importante para mim mencionar ambos os sofrimentos e fazer de tudo para que esse sofrimento acabe para palestinos e para israelenses. E isso é responsabilidade alemã", afirmou Baerbock.
O mês de novembro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Morre Henry Kissinger, o diplomata que marcou século 20
Ex-secretário de Estado americano e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, ele mantinha-se ativo ainda aos 100 anos de idade. Alemão de família judia, ele fugiu do nazismo, naturalizou-se americano e, mais tarde, teve papel central na Guerra do Vietnã e no golpe no Chile, deixando um legado controverso: para apoiadores, ele era um gênio; para críticos, um criminoso de guerra. (30/11)
Foto: Adam Berry/Getty Images
Na Índia, 41 operários são resgatados após ficarem mais de duas semanas soterrados
Presos sob escombros há 17 dias, os operários que trabalhavam em um túnel na região do Himalaia que colapsou foram resgatados com vida. A operação foi bem sucedida graças à ação de mineradores que cavaram artesanalmente passagens por onde as máquinas convencionais não conseguiam avançar, após a perfuração de um cano garantir o envio de mantimentos e oxigênio ao grupo. (29/11)
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Nevasca provoca caos em partes da Alemanha
Uma intensa nevasca e temperaturas congelantes causaram grandes distúrbios na Alemanha. Em Rheingau-Taunus, uma centena de veículos ficaram presos, tendo que ser libertados com ajuda de bombeiros. Nos arredores de Eltville, 100 pessoas foram retiradas de seus carros por causa da queda de árvores. No aeroporto de Frankfurt, o maior da Alemanha, 161 decolagens e pousos foram cancelados. (28/11)
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Israel e Hamas decidem prolongar cessar-fogo
Poucas horas antes do fim do quarto e último dia do cessar-fogo no conflito na Faixa Gaza, Israel e o grupo radical islâmico Hamas concordaram em prolongar a trégua por mais dois dias. O cessar-fogo iniciado após dias de bombardeios veio após um acordo firmado entre os dois lados no conflito. O fluxo de ajuda humanitária, médica e combustível também continuará em todo o enclave palestino. (27/11)
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Bulgária debaixo de neve
A pouco menos de um mês do começo do inverno, o governo da Bulgária declarou estado de emergência em grande parte do país depois que fortes nevascas e ventos causaram interrupções no fornecimento de energia, bloqueios de estradas e acidentes de trânsito. Na foto, Isperih, no nordeste da Bulgária. (26/11)
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Lava escorre sobre montanha de gelo na Sicília
Mais ativo vulcão da Europa, o Etna proporcionou imagens impressionantes ao expelir lava que escorreu sobre o monte coberto de neve na ilha italiana da Sicília. Povoados no entorno do vulcão ficaram cobertos de cinzas. O Etna retomou a sua atividade em agosto, produzindo uma nuvem eruptiva dispersa pelos ventos em direção a sul. (25/11)
Foto: Giuseppe Di Stefano/AP Photo/picture alliance
Começa cessar-fogo de quatro dias entre Israel e o Hamas
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Foto: Ibraheem Abu Mustafa/REUTERS
Dublin tem violentos protestos após esfaqueamento de quatro pessoas
A capital irlandesa, Dublim, foi palco de violentos protestos, que resultaram na prisão de ao menos 34 pessoas. Um policial ficou gravemente ferido, 13 lojas foram seriamente danificadas ou saqueadas e 11 veículos da polícia sofreram danos. A manifestação, atribuída a grupos de extrema direita anti-imigração, teve início após o esfaqueamento de quatro pessoas, três delas menores de idade. (23/11)
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Extrema direita comemora após eleição na Holanda
O partido anti-islâmico do populista Geert Wilders venceu as eleições legislativas na Holanda, segundo pesquisas de boca de urna. De acordo com os prognóticos, o Partido para a Liberdade (PVV) obteria 35 assentos no Parlamento de 150 cadeiras, ficando à frente da aliança de esquerda de Frans Timmermans, com 26 assentos, e do bloco de centro-direita, com 23. (22/11)
Foto: Remko de Waal/ANP/IMAGO
Ucrânia homenageia mortos em protestos pró-Europa
A Ucrânia prestou homenagens ao mais de 100 mortos nos chamados "protestos de Maidan", há dez anos. Em novembro de 2013, teve início uma série de manifestações que duraram três meses e culminaram na fuga para Rússia do então presidente ucraniano Viktor Yanukovych, figura próxima ao Kremlin. Meses depois, a Rússia respondeu invadindo e anexando ilegalmente a península ucraniana da Crimeia. (21/11)
Foto: Sergei Supinsky/AFP
Aquecimento global fica acima de 2ºC pela primeira vez
O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia (UE), anunciou que, pela primeira vez, a temperatura média global ficou acima de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais (1850 a 1900). O Acordo de Paris, que entrou em vigor em 2016, estabeleceu o objetivo de manter o aumento da temperatura média global em 1,5ºC. (20/11)
Foto: TERCIO TEIXEIRA/AFP/Getty Images
Javier Milei vence eleição presidencial argentina
Em meio a uma crise econômica, a Argentina optou pela ruptura numa eleição histórica, elegendo o populista de direita Javier Milei para a Presidência. Ele derrotou Sergio Massa, o candidato governista e atual ministro da Economia. Com a vitória de Milei, a Argentina entra na onda de ultradireita que sacudiu países como EUA e Brasil a partir da segunda metade dos anos 2010. (19/11)
Foto: Luis Robayo/AFP/Getty Images
SpaceX lança Starship, mas perde contato com a cápsula
A SpaceX lançou com sucesso a Starship, considerada a maior e mais poderosa nave do mundo a chegar ao espaço, depois de um primeiro teste fracassado em abril. Menos de três minutos após a decolagem, as partes se separaram. Apesar de o lançamento ter sido um sucesso, o propulsor usado pelo veículo espacial explodiu, e a SpaceX perdeu contato com a cápsula. (18/11)
Foto: GO NAKAMURA/REUTERS
Com a chegada do inverno, Rússia intensifica ataques a infraestrutura da Ucrânia
Ucranianos temem por mais um inverno sofrido enquanto a Rússia volta a bombardear a infraestrutura do país, deixando ao menos 45 mil sem energia no sul e leste do país. Em Kharkiv, alvo de bombardeios frequentes, o governo começou a construir escolas subterrâneas, à prova de mísseis, para que crianças possam voltar à sala de aula. (17/11)
Foto: Yevhen Titov/Zumapress/picture alliance
Ativistas voltam a pintar colunas do Portão de Brandemburgo
As colunas do Portão de Brandemburgo, um dos principais monumentos de Berlim, voltaram a serem tingidas de laranja durante um protesto de ativistas do clima, e dois manifestantes foram presos. Um ação semelhante havia sido realizada em setembro, liderada pelo grupo "Die Letze Generation" (A Última Geração), que cobra medidas mais drásticas para reduzir emissões de gases de efeito estufa. (16/11)
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Biden e Xi reúnem-se nos Estados Unidos
O presidente chinês, Xi Jinping, teve uma rara reunião presencial com o presidente dos EUA, Joe Biden. Os dois líderes estão em São Francisco para a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que reúne 21 países. Biden disse que o objetivo do encontro era os dois "se entenderem". (15/11)
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Rio tem sensação recorde de 58,5 °C em meio a onda de calor
O Rio de Janeiro registrou sensação térmica de 58,5°C, a maior desde o início das medições do serviço Alerta Rio. A onda de calor afetou os estados do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, aumentando os perigos da exposição à radiação solar. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou o alerta de "grande perigo" para 15 estados e o Distrito Federal. (14/11)
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Premiê derrotado pelo Brexit volta ao governo britânico
Ex-primeiro-ministro britânico David Cameron voltou ao governo do Reino Unido como ministro do Exterior, em meio a uma remodelação anunciada pelo atual premiê, Rishi Sunak. Ele renunciou em 2016 depois de convocar e perder o referendo sobre o Brexit, inaugurando um período tumultuado na política britânica no qual o Partido Conservador se inclinou ainda mais para a direita populista. (13/11)
Foto: Sam Hall/empics/picture alliance
Brasileiros deixam a Faixa de Gaza
Um grupo de 32 brasileiros e familiares cruzou a fronteira com o Egito e deixou a Faixa de Gaza, após mais de um mês de espera, em meio a incessantes bombardeios no enclave palestino. Segundo o Itamaraty, o grupo chegou ao posto fronteiriço de Rafah, no sul de Gaza, passou pelo controle migratório e em seguida se dirigiu para o posto egípcio, num percurso de dois quilômetros de ônibus. (12/11)
Foto: privat
Islândia evacua cidade de 3 mil habitantes
A cidade de Grindavik, no sudoeste da Islândia, que conta com cerca de 3 mil habitantes, foi evacuada devido a temores de uma possível erupção vulcânica. A Islândia declarou estado de emergência depois que terremotos sacudiram o sudoeste da península de Reykjanes, um possível prenúncio de uma erupção vulcânica. (11/10)
Foto: Raul Moreno/SOPA Images/IMAGO
Usina solar flutuante na Indonésia
A Indonésia inaugurou uma usina de energia solar flutuante que pode gerar 192 megawatts de eletricidade. A obra é uma cooperação entre o governo indonésio e a empresa Masdar, dos Emirados Árabes Unidos, e foi construída no reservatório de Cirata, na província de Java Ocidental, na ilha de Java. (10/11)
Foto: Bay Ismoto/AFP/Getty Images
Alemanha lembra pogroms nazistas de 1938
O chanceler Olaf Scholz (foto) e outras autoridades participaram de cerimônia na sinagoga Beth Zion, em Berlim, em memória dos Pogroms de Novembro, quando judeus em toda a Alemanha foram brutalmente perseguidos, agredidos e assassinados. Evento completa 85 anos sob a sombra de nova onda de antissemitismo. (09/11)
Foto: John Macdougall via REUTERS
Atendendo a avisos de Israel, mais civis deixam norte de Gaza
Centenas de milhares de palestinos começaram a rumar para o sul da Faixa de Gaza, atendendo aos avisos das forças israelenses, que têm intensificado os bombardeios no norte após isolar a região militarmente. O Hamas reagiu acusando a ONU de colaborar com Israel no "deslocamento forçado" de civis – um número incerto deles permanece na área, inclusive em hospitais. (08/11)
Foto: Mohammed Al-Masri/REUTERS
Primeiro-ministro de Portugal renuncia após escândalo
O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, pediu demissão do cargo após ter seu nome envolvido em uma investigação de corrupção relacionada a concessões de minas de lítio e a um projeto para uma usina de hidrogênio verde no país. O anúncio foi feito horas após a polícia ter prendido seu chefe de gabinete e cumprido mandados de busca e apreensão. Ele afirma ser inocente. (07/11)
Foto: Leonardo Negrão/GlobalImagens/IMAGO
Ambientalistas danificam vidro que protegia obra de Velázquez em museu
Dois ativistas do movimento Just Stop Oil ("Apenas pare o petróleo", em tradução livre) foram presos após danificarem o vidro que protegia uma pintura de Diego Velázquez na National Gallery, em Londres. O governo britânico anunciou recentemente planos para exploração de óleo e gás no mar do Norte. (06/11)
Foto: Just Stop Oil/AP Photo/picture alliance
Temporal deixa milhões sem luz em São Paulo
A forte chuva que caiu sobre o Estado no fim de semana deixou sete mortos e causou uma série de transtornos, principalmente na capital paulista, deixando 3,7 milhões sem energia elétrica. Passadas quase 48 horas, 1,2 milhão de endereços continuavam no escuro. (05/11)
Foto: Vincent Bosson/Fotoarena/IMAGO
Ato em Berlim reúne 8,5 mil por cessar-fogo em Gaza
Marcha teve teor "predominantemente pacífico", informou a polícia. Desde a eclosão do conflito, 20 de um total de 45 manifestações pró-Palestina foram vetadas por antissemitismo e discurso de ódio. O Hamas tem apostado no prolongamento da guerra, que afeta duramente civis, para pressionar por um cessar-fogo. Israel, que perdeu 1.400 civis em um ataque terrorista, condena a tática. (04/11)
Foto: Jörg Carstensen/dpa/picture alliance
Terremoto mata dezenas no Nepal
Mais de 50 pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas depois que um terremoto de magnitude 6,4 atingiu o oeste do Nepal. O tremor ocorreu pouco antes da meia-noite, quando muitas pessoas já estavam dormindo, e teve o epicentro registrado em Jajarkot, distante cerca de 400 quilômetros a nordeste da capital, Katmandu. (03/11)
Foto: Balkumar Sharma/AFP/Getty Images
Alemanha bane Hamas e associação palestina
A ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, anunciou a proibição de qualquer atividade vinculada ao Hamas e baniu também uma rede palestina atuante no país, chamada Samidoun, que promoveu comemorações pelo ataque do grupo radical islâmico contra Israel no dia 7 de outubro. O Hamas é considerado uma organização terrorista pela Alemanha, e também pelos EUA e União Europeia. (02/11)
Foto: Michael Kappeler/dpa/picture alliance
Alemanha pede perdão por crimes coloniais na Tanzânia
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu perdão pelos crimes cometidos na Tanzânia durante o domínio colonial alemão. "Gostaria de pedir perdão pelo que os alemães fizeram com seus ancestrais aqui", disse Steinmeier durante uma visita. A parte continental da Tanzânia fazia parte da antiga África Oriental Alemã, colônia criada nos anos 1880 e dissolvida durante a 1° Guerra. (01/11)