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Gritos e interrupções

4 de julho de 2011

Ex-general dos sérvios bósnios recusou-se a declarar se era culpado ou inocente das acusações de crimes de guerra e genocídio.

Mladic ameaçara não comparecer à sessãoFoto: AP

O ex-chefe militar dos sérvios na Bósnia, Ratko Mladic, de 69 anos, foi retirado da sala do Tribunal Penal Internacional para a Ex-Jugoslávia (TPIJ) por ordem dos juízes, durante audiência nesta segunda-feira (04/07) em Haia, na Holanda. Mladic, que ameaçara não comparecer à sessão desta segunda, foi expulso depois de interromper repetidamente os juízes.

Na sessão, Mladic deveria se declarar culpado ou inocente de acusações de genocídio e crimes de guerra. O ex-chefe dos sérvios bósnios recusou-se a fazê-lo, queixando-se de que o tribunal não o havia autorizado a ser representado pela equipe de advogados por ele escolhida.

"Querem ser vocês a impor a minha defesa, que espécie de tribunal é este?", gritou Mladic na direção do juiz-presidente Alphons Orie, pouco antes de ser escoltado para a saída por guardas.

Já depois de Mladic ser retirado, o juiz Orie submeteu, em nome do ex-general, uma declaração de "inocente" das acusações de genocídio.

Mladic foi detido em 26 de maio, na aldeia de Lazarevo, no norte da Sérvia. O TPIJ exigia desde 1995 a sua detenção pelo papel que desempenhou durante a guerra da Bósnia (1992-1995). Ele é acusado de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio, sobretudo por seu papel no massacre de Srebrenica (Bósnia), no qual cerca de 8 mil homens muçulmanos foram mortos, e pelo cerco de Sarajevo.

AS/lusa/afp
Revisão: Marcio Damasceno

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