1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Monstro de Aramberri será montado em Karlsruhe

rw7 de janeiro de 2003

Ossadas do provavelmente maior réptil que já existiu, encontradas no México, chegam nesta terça-feira (7) para serem montadas no Museu de Ciências Naturais de Karlsruhe.

Os paleontólogos E. Frey (e) e W. Stinnesbeck (d) mostram uma vértebra do pliossauroFoto: AP

A descoberta no México de um exemplar quase completo de um Liopleurodon ferox, provavelmente o maior réptil que existiu sobre a face do planeta, havia sido feita por paleontólogos do Museu de Ciências Naturais de Karlsruhe (sudoeste alemão) e da Universidade Autônoma de Nuevo León, do México. A chegada das ossadas, em 14 caixas com uma tonelada de material, está prevista para esta terça-feira.

O Monstro de Aramberri, nome da cidade mexicana onde o esqueleto do réptil marítimo foi encontrado, é um exemplar quase completo de um pliossauro, considerado o maior da família dos sauros, que viveu há 150 milhões de anos. "É uma oportunidade única de reconstruir o gigante com enorme precisão. É provável que medisse mais de 18 metros de comprimento e pesasse mais de 50 toneladas", ressalta o palentólogo alemão Eberhard Frey.

Até agora, haviam sido encontrados apenas fragmentos do monstro pré-histórico na Inglaterra e na Austrália. A primeira parte das ossadas em Aramberri foi descoberta em 1982. As gigantescas vértebras, em princípio, foram consideradas restos de um dinossauro. Na realidade, os répteis marinhos são primos dos dinossauros que dominaram a Terra no período entre 208 milhões e 65 milhões de anos atrás.

Espécie desconhecida até agora

Somente no ano 2000, os cientistas alemães reconheceram tratar-se de ossos do pliossauro, que a seu tempo nadava pelos mares com suas quatro enormes nadadeiras, à caça de tubarões e outros animais marinhos. O pliossauro era maior que a baleia cachalote, cujos machos atingem 18 metros de comprimento.

Eberhard Frey acredita que as ossadas em questão sejam de um animal que ainda não havia atingido a idade adulta, pois os ossos do crânio ainda não estavam unidos. Segundo o paleontólogo, o crânio do animal pode ter medido 3,5 metros de comprimento.

Os cientistas acreditam tratar-se de uma espécie desconhecida até agora. As pesquisas no local da descoberta prosseguirão em meados do ano, quando a equipe teuto-mexicana espera encontrar ao menos alguns dentes do animal, para facilitar a categorização da espécie.

Pular a seção Mais sobre este assunto
Pular a seção Manchete

Manchete

Pular a seção Outros temas em destaque