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Montadora Opel, do grupo GM, pede ajuda ao governo alemão

14 de novembro de 2008

A montadora alemã Opel, que pertence à gigante norte-americana GM, informou nesta sexta-feira (14/11) que pedirá auxílio urgente ao governo alemão e aos governos dos estados em que mantém linhas de produção (Hessen, Renânia do Norte-Vestfália, Renânia-Palatinado e Turíngia).

Eine Uhr vor dem Opel Werke in Bochum
Fábrica da Opel em BochumFoto: AP

A ajuda é necessária por causa dos efeitos da crise financeira. O presidente da Opel, Hans Demant, afirmou que a empresa não necessita de injeção de capital, mas de garantias. Ele não especificou o valor requerido. O governador da Renânia-Palatinado, Kurt Beck, calculou em 1 bilhão de euros o valor necessário.

O governo federal analisará o pedido ao lado dos governos estaduais. "Estamos em contato com a Opel para a busca de uma solução com todas as partes envolvidas", disse o ministro da Economia, Michael Glos, que exigiu da empresa que revele o valor necessário.

O governador de Hessen, Roland Koch, disse que o legislativo estadual aprovará na próxima semana uma garantia de 500 milhões de euros para a empresa, que tem 1,6 mil fornecedores no estado, totalizando 50 mil trabalhadores.

Para o especialista no setor automotivo Ferdinand Dudenhöffer, se o governo não der garantias à empresa, ela não terá chances de se manter, pois os bancos cortarão os créditos, paralisando a produção e o pagamento dos funcionários.

A Opel tem quatro unidades de produção na Alemanha, nas cidades de Rüsselsheim, Bochum, Kaiserslautern e Eisenach, empregando 25,7 mil pessoas. Há ainda unidades na Espanha, na Bélgica, na Polônia e na Inglaterra. (as)

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