Moradores de Bucha relatam os horrores da invasão russa
8 de abril de 2022
Após a libertação da cidade, habitantes de Bucha tentam retomar a vida depois de presenciarem intensas batalhas e massacres de civis. Trauma da guerra, no entanto, dificulta recomeço. Reportagem da DW esteve no local.
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O micro-ônibus que transporta os jornalistas a partir de Kiev precisa de aproximadamente duas horas para chegar a Bucha. Antes da invasão russa, o trajeto podia ser percorrido em até 15 a 20 minutos de carro, mas agora muitas estradas estão destruídas. No caminho, é possível ver muitos veículos queimados e alvejados, inclusive aqueles nos quais está escrito "crianças". Comboios militares inteiros com veículos e tanques destruídos estão à beira da estrada.
Antes da guerra, os subúrbios de Kiev, especialmente no noroeste, quase não se diferenciavam da capital. Era agradável viver em Bucha. Muitos habitantes de Kiev mandavam seus filhos para a cidade durante as férias de verão – para recreação. No porão de uma casa antes destinada justamente à recreação, jornalistas encontram cinco homens mortos – desarmados, com as mãos atadas.
Cadáveres com ferimentos de bala
Após os intensos bombardeios, as batalhas ferozes e mais de um mês de ocupação russa, restam apenas ruínas dos muitos edifícios em Bucha. O micro-ônibus leva os jornalistas a um dos lugares onde civis foram mortos. Seis cadáveres encontram-se no pátio de uma casa. Os corpos carbonizados são difíceis de identificar.
O chefe da polícia da região de Kiev, Andriy Nebytow, que acompanha os jornalistas, diz que os investigadores concluíram que são quatro mulheres e dois homens. "Há possivelmente uma criança entre eles, porque um dos corpos é pequeno. Uma das mulheres tem uma perfuração de bala", conta Nebytow.
A causa exata da morte, segundo ele, ainda precisa ser determinada por especialistas. "Como aqui não houve destruição feita por artilharia, é possível imaginar que essas pessoas foram baleadas e depois tiveram os corpos queimados", acrescenta.
Grande parte da cidade está minada
O ministro do Interior da Ucrânia, Denys Monastyrskyj, também acompanha o grupo. Ele diz que corpos estão sendo procurados na cidade inteira. De acordo com a polícia, integrantes das equipes de resgate e moradores, dezenas de cadáveres ainda estão em residências destruídas, alvos de bombardeios. Estima-se que dezenas de cadáveres também se encontram em florestas da região que só poderão ser vasculhadas após serem desmatadas. "Aqueles que perpetraram tudo isso não têm cultura nem humanidade", disse Monastyrskyj.
O Ministério do Interior afirma que "milhares de dispositivos explosivos são encontrados todos os dias", incluindo granadas, restos de bombas e minas terrestres.
Um exemplo é a instalação de minas por soldados russos em residências nas quais estavam visíveis fotos de militares ucranianos ou símbolos do Estado ucraniano. Desta forma, segundo Monastyrskyj, os moradores não podem voltar para casa até que as minas sejam desativadas. O ministro também ressaltou o risco das minas para os jornalistas, que só devem circular em estradas asfaltadas.
Mais de um mês escondidos no porão
Desde que a cidade foi libertada das tropas russas, a vida tenta voltar lentamente ao normal. Próximos de um supermercado destruído, moradores esperam por ajuda humanitária de voluntários e soldados, e contam o que passaram.
Wladyslawa, seu marido Oleksandr e os dois filhos permaneceram na cidade desde o início dos combates. "As bombas voavam no nosso pátio e também nos pátios vizinhos. Sentimos a força dos impactos. Janelas e portas voaram longe, o telhado ruiu. Sabíamos que estávamos em grande perigo", relata Wladyslawa. Depois, ela viu tanques russos atirando em todas as direções. As metralhadoras podiam ser facilmente ouvidas.
"Nós tínhamos que fugir. Mas para onde? As balas voavam e faziam barulho em todos os lugares. Em frente à nossa casa, há um jardim de infância. Corremos para lá. Eu sabia que havia um porão. Quase todos os dias da ocupação, ficamos naquele porão. Mas não é adequado ficar lá por muito tempo, porque é úmido e frio", diz a mulher. Entretanto, o zelador havia carregado berços para o local, de modo que pelo menos as crianças não precisavam dormir no chão.
Os moradores de Bucha relatam que não tinham informações sobre o que de fato estava acontecendo na cidade. Sem eletricidade, os telefones celulares haviam parado de funcionar, relata Wladyslawa. "Nós também não sabíamos mais se era dia ou noite. Havia tiroteios e batalhas constantes".
"As bolachas foram nossa única salvação"
De acordo com testemunhas, os militares russos instalaram seu quartel-general em uma escola na Rua Woksalna. Larysa Sawenko, de 72 anos, vive nessa rua: "Durante as batalhas, a via inteira estava em chamas", diz.
Um comboio de veículos militares queimados permanece no local. "Em 27 de fevereiro, houve uma batalha terrível. Estávamos dormindo no celeiro quando, de repente, as granadas começaram a voar", relembra. Os russos teriam atirado de diversos lugares e simplesmente destruído tudo.
Durante a ocupação, Larysa lembra que comia uma vez por dia. "As bolachas eram nossa única salvação", diz. Pão fresco só voltou a ficar disponível após a libertação da cidade. "Choramos quando vimos pão", recorda a idosa.
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O trauma rouba o sono
Natalia, 58 anos, diz que depois que a eletricidade foi cortada, no dia 27 de fevereiro, ela teve que cozinhar ao ar livre, sobre o fogo. "Comemos sopa, às vezes até sob tiroteio", lembra-se. Ela conta que os soldados russos roubaram móveis e utensílios: "As pessoas aqui viram tudo isso. Um dia, dez homens vieram até nós, olharam todas os quartos, o celeiro e o porão. Eles não disseram o que estavam procurando, mas vasculharam cada detalhe".
Na madrugada de 30 para 31 de março, quando as tropas russas foram expulsas de Bucha, Natalia ouviu motores novamente funcionando: "Não sabíamos o que esperar. Estávamos muito preocupados naquela noite, mais do que em todas aquelas em que houve bombardeios. No início, não queríamos acreditar que eles tinham ido embora. Só conseguimos acreditar nisso quando vimos nossos soldados e a polícia". No entanto, mesmo agora, dias depois que a cidade foi libertada, ela segue inquieta: "Acordamos à noite ao ouvimos [algum barulho]. Quando está calmo, voltamos a dormir".
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.