Ícone do esporte brasileiro sofria de câncer e estava internada desde maio. Durante sua carreira, ela alcançou o posto de número um do mundo em quatro temporadas e conquistou 19 títulos de Grand Slam.
Maria Esther Bueno em 1960, quando ganhou pela segunda vez o torneio de WimbledonFoto: Imago/United Archives International
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A tenista Maria Esther Bueno morreu nesta sexta-feira (08/06), aos 78 anos, em São Paulo, devido a um câncer na boca. Ela estava internada desde maio. Sua morte foi confirmada por um sobrinho. Ela não teve filhos.
Bueno foi a maior tenista do país e ficou conhecida como a Bailarina do Tênis. Durante sua carreira, ela conquistou 19 títulos de Grand Slam e alcançou o posto de número um do mundo nas temporadas de 1959, 1960, 1964 e 1966.
Nascida em São Paulo, Bueno começou a jogar tênis no Clube de Regatas Tietê. Aos 14 anos, conquistou o primeiro título brasileiro. Aos 19, veio o primeiro Grand Slam, em Wimbledon, na Inglaterra, em 1959.
Ela entrou ainda para a história mundial do tênis ao ser a primeira mulher a fechar o calendário Grand Slam de duplas, em 1960, quando ganhou os quatro maiores torneios – Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e o Aberto dos EUA – na mesma temporada. Depois dela, apenas Martina Navratilova (1984), Pam Shriver (1984) e Martina Hingis (1998) repetiram a proeza.
Bueno deixou as quadras em 1977. Ao longo de sua carreira, a tenista conquistou 589 títulos e entrou para o hall da fama em 1978. Em 2016, conduziu a tocha olímpica e participou da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio. Nos últimos anos, ela se tornou comentarista dos canais SporTV.
CN/ots
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Vovós boxeadoras de Johanesburgo
Diabetes e hipertensão não são obstáculos para as velhinhas do clube sul-africano de boxe Boxing Gogos. Duas vezes por semana, elas entram no ringue para se manterem em forma.
Foto: Getty Images/AFP/G. Khan
Idosas destemidas
Boxing Gogos é o nome de um clube em Cosmo City, um subúrbio da metrópole sul-africana de Joanesburgo. Aqui é onde as vovós boxeadoras se encontram. Gladys Ngwenya (77 anos) e Constance Ngubane (79) adoram a atividade e nunca perdem um treino.
Foto: Getty Images/AFP/G. Khan
Famosas na cidade
Cerca de 80 mulheres treinam no clube, que está ficando cada vez mais famoso. O treinador Claude Maphosa, que fundou o Boxing Gogos há quatro anos, já pensa em oferecer outras opções ao público sênior de Cosmo City e arredores.
Foto: Getty Images/AFP/G. Khan
Luta contra o envelhecimento
Boxe, ginástica e musculação: tudo isso faz parte do treino de uma hora e meia em Cosmo City. Desde que as mulheres praticam boxe, elas pararam de se queixar dos problemas causados pela idade. Seja diabetes, hipertensão ou dor nos ossos, elas garantem que a prática regular de exercícios ajuda a saúde delas.
Foto: Getty Images/AFP/G. Khan
"Adoro isso"
Ntombizodwa Twala, de 85 anos, diz que se sente forte e disposta desde que pratica boxe. Em uma entrevista à emissora Al Jazeera, ela contou que é a paixão dela. Ela continua treinando, apesar dos temores dos filhos e netos, de que ela possa se machucar.
Foto: Getty Images/AFP/G. Khan
Nada de velha e frágil!
O treinador Maphosa está entusiasmado com o trabalho com as mulheres. "Nunca treinei alguém tão velho antes. Sempre pensei que as idosas fossem frágeis, mas há muito potencial nelas", disse ele à emissora BBC.
Foto: Getty Images/AFP/G. Khan
Alegria de viver e segurança
As velhinhas adquirem não só condicionamento físico, mas também aprendem a se defender. Se alguém me atacar, vou poder bater forte nele", advertiu por exemplo Mable Makhosi, de 67 anos, em entrevista à emissora BBC.
Foto: Getty Images/AFP/G. Khan
Boxe para a autoconfiança
O treinamento com boxe não só ajuda no fortalecimento dos músculos, como também reforça a autoconfiança das idosas. Não é de admirar que elas queiram continuar praticando boxe o tempo que puderem.