Como uma terrorista de alto nível, uma paciente num hospital psiquiátrico, uma caipira, ou mesmo como pontífice, é vasta a gama de papéis de Wokalek. Ela nasceu em Freiburg, no sul da Alemanha, em 1975 e iniciou sua carreira no teatro, onde ainda continua a atuar. Seu mais recente sucesso no cinema foi como protagonista do drama dirigido por Sönke Wortmann "A papisa Joana", de 2009.

A estreia de Hannelore Elsner remonta a muitos anos: em 1959, ela coestrelou um musical com o cantor austríaco Freddy Quinn. Ela então recebeu ofertas para trabalhar com diretores famosos, como Edgar Reitz e István Szabó. Em 2000, Elsner interpretou a escritora psicologicamente instável Hanna Flanders no filme "Nenhum lugar para ir".

Antes da Reunificação alemã, Corinna Harfouch era uma famosa atriz de teatro na ex-Alemanha Oriental. Após a queda do Muro de Berlim, ela expandiu seu trabalho para as telas. Fez o papel de Magda Goebbels em "A queda", de Madame Arnulfi em "Perfume – a história de um assassino" e de uma mãe em luto em "No inverno há um ano". Em 2012, ela interpretou uma esposa deprimida em "Fim de semana em casa".

"Perfume – a história de um assassino" e "No inverno há um ano" também estão entre os maiores sucessos de Caroline Herfurth. A jovem atriz nasceu em Berlim em 1984 e já se tornou uma das estrelas mais requisitadas da Alemanha. Herfurth convence tanto em dramas quanto em comédias, inclusive nos dois últimos filmes "Fack ju Göthe".

Katharina Schüttler é uma requisitada atriz de cinema e TV, como também de produções teatrais. Natural de Colônia, a artista "mignon" surpreende muitas vezes o público com performances fortes, mas também convence em papéis de personagens nervosas e inseguras. Seus recentes sucessos incluem "Zeit der Kannibalen" ("Tempo dos canibais", em tradução livre) e "13 minutos".

A carismática Julia Jentsch foi descoberta após aparecer no filme "Os Educadores", em 2004, e prosseguiu com uma aclamada performance em "Sophie Scholl – Os últimos dias". Baseada em Berlim, Jentsch é bastante procurada no exterior. Em 2008, ela trabalhou com a diretora polonesa Małgorzata Szumowska em "33 cenas da vida". Mais recentemente, ela apareceu em "24 semanas", um drama sobre aborto.

Nina Hoss divide seu tempo entre o palco e o cinema e tem o privilégio de escolher seus projetos de forma seletiva. Ela brilha tanto no teatro quanto nas telas. A atriz aclamada pela crítica trabalhou de perto com o diretor Christian Petzold, atuando em quatro de seus filmes: "Yella", "Jericó", "Barbara" e "Phoenix".

Três ícones do cinema alemão, três atrizes fascinantes de três diferentes gerações dividem o terceiro lugar. Marlene Dietrich (1901-1992), Hildegard Knef (1925-2002) e Romy Schneider (1938-1982) representam três eras cinematográficas. Dietrich foi uma estrela mundial, enquanto Knef foi o rosto do pós-guerra e Schneider conquistou, em particular, os vizinhos franceses.

Barbara Sukowa não pode ser mencionada sem que se faça referência a dois diretores com quem trabalhou: Rainer Werner Fassbinder e Margarethe von Trotta. Com Fassbinder, Sukowa estrelou em "Berlin Alexanderplatz" e fez o papel principal em "Lola". Com Von Trotta, Sukowa tendeu a fazer papéis de heroínas, interpretando Hildegard von Bingen, Rosa Luxemburgo e Hannah Arendt.

Nossa atriz alemã favorita é Martina Gedeck. Nascida em Munique, ela é versátil e bem querida. Gedeck iniciou sua carreira na década de 1990 e filmes como "A vida dos outros", "Simplesmente Martha" e "O grupo Baader Meinhof" estão entre seus maiores sucessos. Ela também trabalhou com diretores respeitados internacionalmente, como Robert De Niro, István Szabó e Bille August.