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Morre mãe de bebê vítima de incêndio na Cisjordânia

7 de setembro de 2015

Mulher palestina de 26 anos não resiste a ferimentos deixados por ataque ocorrido há cinco semanas, que matou filho de 18 meses. Após incidente, suspeitos são presos, e Israel promete reforçar vigilância.

Funeral do bebê palestino, em DumaFoto: Reuters/A. O. Qusini

A mãe do bebê palestino Ali Dawabsha, que foi morto após incêndio criminoso em julho, não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta segunda-feira (07/09) num hospital em Tel Aviv. O ataque espalhou uma onda de revolta e condenação.

Reham Dawabsha tinha 26 anos e era professora. Ela sofreu queimaduras de terceiro grau, que cobriram 80% de seu corpo, durante o incêndio ocorrido há cinco semanas.

A casa da família foi atingida por coquetéis molotov no dia 31 de julho em Duma, na Cisjordânia. O ataque matou o filho Ali, de 18 meses de idade, e o marido de Reham, Saad, oito dias depois. Ahmed, irmão de Ali de quatro anos de idade, ainda está no hospital.

A casa foi incendiada e uma estrela de Davi foi pichada na parede com as palavras "vingança" e "vida longa ao Messias". Vários suspeitos foram presos.

Confrontos entre colonos israelenses e palestinos nos territórios ocupados da Cisjordânia não são incomuns. No entanto, episódios com morte são considerados raros. A expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia é o fator mais significativo de conflito entre israelenses e palestinos há anos.

O funeral de Reham deve acontecer ainda nesta segunda-feira. Espera-se que israelenses entreguem o corpo às autoridades palestinas no posto de fronteira na Cisjordânia ocupada, de onde será levado à vila onde a família morava.

Diante das críticas após o incidente de julho, o governo de Israel prometeu reforçar a vigilância para evitar ataques a palestinos e suas propriedades.

MP/dw/afp/ap

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