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Terrorismo

Morre mais uma vítima do ataque em Londres

24 de março de 2017

Polícia britânica informa que homem de 75 anos não resistiu aos ferimentos, aumentando para quatro o número de mortos no atentado terrorista próximo ao Parlamento. Centenas se reúnem na capital em homenagem às vítimas.

Velas são acesas em praça no centro de Londres
Velas são acesas em praça no centro de Londres Foto: Reuters/S. Wermuth

Aumentou para quatro o número de mortos no atentado terrorista nos arredores do Parlamento do Reino Unido, segundo informou a Polícia Metropolitana de Londres nesta quinta-feira (23/03).

Um homem de 75 anos – um dos 40 feridos no incidente que paralisou o coração da capital britânica na quarta-feira – não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Ele ainda não foi identificado.

"Investigadores do ataque terrorista em Westminster confirmam que um homem de 75 anos morreu esta noite depois de ter seus aparelhos desligados", informou a polícia londrina em comunicado.

As outras vítimas do ataque foram o policial Keith Palmer, de 48 anos, que foi esfaqueado pelo agressor na entrada do Parlamento, a britânica Aysha Frade, de 43 anos, e o turista americano Kurt Chochran, de 54 anos, ambos vítimas do atropelamento em massa na ponte Westminster.

Centenas de pessoas se reuniram no centro de Londres nesta quinta-feira em homenagem às vítimas do incidente. Durante a vigília, que contou com o prefeito de Londres, Sadiq Khan, os presentes fizeram um minuto de silêncio e acenderam velas para prestar condolências às famílias.

"Os londrinos nunca serão intimidados pelo terrorismo", declarou Khan. "Esses indivíduos maldosos e perversos que tentaram destruir nosso modo de vida conjunto não triunfarão, e nós os condenamos."

Terrorista identificado

O autor das agressões, identificado pela polícia como o britânico Khalid Masood, de 52 anos, também morreu no atentado, após ser baleado por policiais ao tentar entrar no prédio do Parlamento.

Nascido no condado de Kent, no sudeste da Inglaterra, Masood já foi condenado por outros crimes no passado, incluindo agressão e posse de arma. Segundo a primeira-ministra britânica, Theresa May, ele chegou a ser investigado por ligações com terrorismo há alguns anos. Os serviços de inteligência e segurança britânicos, porém, não tinham informações sobre planos de um iminente ataque.

O "Estado Islâmico" (EI) reivindicou a autoria do atentado, dizendo que Masood era um de seus soldados. As autoridades não confirmaram ligação direta entre o britânico e o grupo terrorista.

"Ele realizou a operação em resposta a pedidos para atingir cidadãos da coalizão", diz um comunicado emitido pela milícia jihadista nesta quinta-feira, em referência à coalizão internacional contra o EI na Síria e no Iraque, liderada pelos Estados Unidos e da qual o Reino Unido faz parte.

O ataque

Nesta quarta-feira, um veículo avançou contra pedestres na ponte Westminster, matando ao menos três pessoas e deixando cerca de 40 feridos. Momentos depois, o motorista desceu do veículo e esfaqueou um policial, que também morreu, antes de ele mesmo ser baleado e morto por policiais.

Diversos estrangeiros que estavam em passagem por um dos maiores marcos da capital britânica foram alvos do ataque. Entre os feridos há 12 britânicos, três franceses, dois gregos, dois romenos, quatro sul-coreanos, um chinês, um alemão, um polonês, um irlandês, um italiano e um americano.

O episódio de quarta-feira é o mais sangrento ataque na capital inglesa desde 2005, quando quatro homens-bomba inspirados pela Al Qaeda atacaram o sistema de transporte londrino, deixando 52 mortos. No ano passado, a parlamentar Jo Cox foi assassinada por um agressor neonazista.

EK/afp/efe/rtr/dw

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