Segundo mídia estatal, Morsi passou mal durante julgamento e morreu em seguida. Eleito após queda da ditadura de Hosni Mubarak, dirigente da Irmandade Muçulmana havia sido derrubado pelos militares em 2013.
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O ex-presidente Mohammed Morsi, que governou o Egito entre 2012 e 2013, morreu nesta segunda-feira (17/06) durante o julgamento no qual era acusado de espionagem, segundo informou a televisão estatal egípcia.
A emissora pública afirmou que o ex-presidente islamita, que estava detido desde 3 de julho de 2013, quando foi derrubado em um golpe militar, passou mal e desmaiou no tribunal. O incidente ocorreu enquanto ele prestava depoimento. Antes do desmaio, ele falou por cerca de cinco minutos e chegou a dizer que tinha "muitos segredos" que poderia revelar, mas se recusou a fazê-lo dizendo ser um patriota.
De acordo com a emissora estatal, Morsi morreu antes de chegar ao hospital. O julgamento estava acontecendo na Academia da Polícia do Cairo, para onde o ex-presidente costumava ser levado em helicóptero da prisão de Borg al Arab, situada ao oeste da cidade mediterrânea de Alexandria.
O dirigente do grupo Irmandade Muçulmana tinha 67 anos e sua saúde tinha se deteriorado nos últimos seis anos, quando permaneceu a maior parte do tempo preso. Sua família e organizações de direitos humanos denunciaram que o ex-presidente era mantido em regime de isolamento e era proibido de receber visitas.
A Anistia Internacional denunciou em fevereiro que Mursi só tinha recebido três visitas desde que foi detido após o golpe de Estado contra seu governo liderado pelo atual presidente, Abdul Fatah al Sisi, à época ministro da Defesa.
O filho de Morsi confirmou o falecimento do pai. Um dos líderes da Irmandade Muçulmana em Londres Mohammed Sudan afirmou que a morte do ex-presidente foi premeditada, alegando que ele não recebia remédios na prisão.
Morsi foi uma liderança de longa data do maior grupo islamita no Egito, a Irmandade Muçulmana. Ele chegou ao poder em junho de 2012, após ganhar as primeiras eleições presidenciais livres realizadas da história do país. O pleito ocorreu logo depois da revolução de 2011, que acabou com a ditadura de três décadas de Hosni Mubarak. No mesmo pleito, a Irmandade Muçulmana também conquistou maioria no Parlamento.
Após protestos contra a Irmandade Muçulmana, militares liderados por Sisi derrubaram Morsi em 2013. Eleito presidente posteriormente o ex-ministro da Defesa iniciou uma onda de repressão contra islamistas e opositores do regime. O Egito declarou ainda a Irmandade Muçulmana uma organização terrorista. Dezenas de milhares de egípcios foram presos desde então, incluindo ativistas que protestaram contra Mubarak.
Desde que foi derrubado em 2013, Morsi enfrentou vários julgamentos. O ex-mandatário foi condenado à prisão perpétua também em dois casos diferentes, um de colaboração com organizações estrangeiras para planejar ataques no Egito e outro de espionagem em favor do Catar.
Morsi também foi sentenciado a 20 anos de prisão por uso da violência durante distúrbios ocorridos perto do Palácio Presidencial de Itihadiya, no Cairo, em dezembro de 2012.
CN/efe/ap/afp
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A catedral de Notre-Dame, em Paris, foi palco da sua primeira missa dois meses após um incêndio devastador que destruiu o teto da construção medieval e danificou parte da estrutura. Vestido com um manto branco e capacete, o arcebispo de Paris Michel Aupetit liderou a cerimônia, que por razões de segurança contou com a participação de apenas 30 pessoas em uma capela da catedral. (15/06)
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Serviços de metrô e ônibus ficaram parcialmente paralisados durante a greve geral convocada por centrais sindicais para protestar contra a reforma da Previdência. Segundo as centrais, ocorreram atos em mais de 300 cidades. Na avaliação de sindicalistas, o movimento foi exitoso, mas parlamentares da base de Bolsonaro classificaram paralisação como "um fiasco”. (14/06)
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Explosões em petroleiros dispara alerta no Estreito de Ormuz
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Centenas são presos em protesto contra abuso policial em Moscou
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Foto: Reuters/S. Zhumatov
Alemanha avança para proibir "cura gay"
O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, afirmou que planeja proibir as "terapias de conversão sexual” em todo o país ainda neste ano por meio de um projeto de lei a ser enviado ao Parlamento. Embora não seja comum no país, a prática ainda persiste em algumas comunidades religiosas - são registrados em média mil casos por ano. "A homossexualidade não é uma doença", disse Spahn. (11/06)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/E. Contini
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Uma pessoa morreu devido à colisão de um helicóptero com o topo de um edifício em Nova York onde tentava fazer um pouso de emergência. O Departamento de Polícia informou que o acidente ocorreu às 13h43 no horário local numa região próxima à Times Square, um dos principais pontos turísticos da cidade. A queda provocou um incêndio no terraço do edifício. (10/06)
Foto: Reuters/B. McDermid
Estreia do Brasil na Copa do Mundo feminina
Mesmo sem contar com sua principal jogadora, a atacante Marta, que se recupera de lesão, o Brasil estreou na Copa do Mundo feminina com uma vitória sobre a Jamaica por 3 a 0, com três gols de Cristiane, em jogo realizado no Stade des Alpes, na cidade francesa de Grenoble. (09/06)
Foto: Getty Images/Elsa
Visita-surpresa a Bagdá
O ministro alemão do Exterior, Heiko Maas, visitou o Iraque para debater as tensões entre o Irã e os EUA. Parte de um giro de quatro dias pelo Oriente Médio, a viagem não fora previamente anunciada por considerações de segurança: "Há um nítido perigo de erros de cálculo, mal-entendidos, provocações, gerando consequências imprevisíveis nesta região altamente tensa", explicou Mass. (08/06)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Fischer
Turismo na estação espacial
A Nasa anunciou que abrirá a Estação Espacial Internacional (ISS) para turistas a partir de 2020. A passagem de ida e volta para o espaço custará aproximadamente 58 milhões de dólares. Além do transporte, os turistas precisarão arcar com o valor da diária na ISS, que sairá por 35 mil dólares para viagens de até 30 dias e incluiu a acomodação e todas as refeições. (07/06)
Foto: picture-alliance/dpa/NASA
Macri recebe Bolsonaro em Buenos Aires
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu em Buenos Aires com homólogo argentino, Mauricio Macri. Após o encontro, os líderes garantiram que a assinatura de um acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul é iminente. Bolsonaro sugeriu ainda apoio à reeleição do argentino e diz que toda a América do Sul teme o surgimento de "novas Venezuelas". (06/06)
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Os 75 anos do Dia D
Líderes de 16 países, entre eles a rainha Elizabeth 2ª, Donald Trump, Emmanuel Macron e Angela Merkel, se reuniram na base naval britânica de Portsmouth para celebrar o 75º aniversário do Dia D. A cerimônia também contou com a presença de cerca de 300 veteranos sobreviventes da notória invasão da Normandia em 6 de junho de 1944. (05/06)
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Vigília em Hong Kong lembra massacre
Milhares de pessoas realizaram uma vigília em Hong Kong para lembrar os 30 anos da repressão sangrenta por parte das forças de segurança chinesas contra manifestantes pró-democracia na Praça da Paz Celestial, em Pequim. O aniversário da repressão não é tratado abertamente na China e não é lembrado formalmente pelo governo. A vigília é a maior realizada em solo chinês. (04/06)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou sua segunda viagem oficial ao Reino Unido. Trump foi recebido pela rainha Elizabeth 2ª, pelo príncipe Charles e sua esposa, Camilla, no Palácio de Buckingham. A monarca ofereceu um jantar de Estado em homenagem ao presidente. (03/06)
Foto: Reuters/V. Jones
Renúncia social-democrata abala Alemanha
A presidente do Partido Social-Democrata (SPD), Andrea Nahles (foto), anunciou que vai renunciar à liderança da mais antiga legenda da Alemanha e ao posto de chefe de bancada no Parlamento. A decisão vem em meio a um terremoto político na Alemanha. Parceiro de coalizão do partido da chanceler federal Angela Merkel, o SPD vem acumulando reveses eleitorais nos últimos anos. (02/06)
Foto: picture-alliance/dpa/K. Nietfeld
Protesto contra Israel em Berlim
O protesto anual contra Israel, no Dia de Al-Quds, reuniu cerca de 1,2 mil pessoas em Berlim. O número de manifestantes ficou abaixo do esperado pelos organizadores. Neste ano, a manifestação encontrou resistência. Duas marchas contrárias ao Al-Quds e em apoio a Israel foram realizadas na cidade e contaram com mais de mil pessoas. (01/06)