Graças à melhor higiene e tratamentos médicos, os seres humanos – e em especial as mulheres – vivem cada vez mais. O título de europeia mais longeva cabia a uma andaluza, mas agora retorna à Itália.
Anúncio
A espanhola Ana Vela Rubio morreu nesta sexta-feira (15/12) aos 116 anos, num lar para idosos em Barcelona. Segundo a organização internacional Gerontology Research Group (GRG), além de habitante da Europa de idade mais avançada, ela era a terceira pessoa mais longeva do mundo. A lista global é encabeçada pela japonesa Nabi Tajima, nascida em 4 de agosto de 1900.
Segundo o jornal El País, ex-costureira Ana Vela Rubio nasceu em 29 de outubro de 1901 em Córdoba, na região de Andaluzia, sul da Espanha, mudando-se já na década de 40 para a Catalunha.
Durante toda a vida a supercentenária praticamente não apresentou problemas de saúde, até que aos 109 anos sofreu uma fratura do fêmur, tendo que ser operada. A partir daí, seu estado físico piorou. "Ela adormeceu em paz em sua cama, sem sofrer", relataram os responsáveis pelo lar para idosos. Há quatro meses sua filha de 90 anos mora na mesma instituição.
Tendência: cada vez mais supercentenários
Em abril último, com a morte de Emma Morano na Itália, desapareceu a última supercentenária ainda nascida no século 19. Desde maio de 2016 ela constava do Livro Guinness dos Recordes como ser humano mais longevo do mundo. Com a morte de Ana Vela Rubio, o título de europeu mais idoso volta a caber a uma italiana: Giuseppina Projetto, de 115 anos.
A francesa Jeanne Louise Calment morreu em 1997, após alcançar a idade mais avançada de que se tem notícia: 122 anos e 164 dias. Desde então, ninguém mais viveu tanto, mas, segundo o pesquisador israelense Chaim Cohen, no futuro os seres humanos deverão chegar até os 140 anos.
O especialista em biologia molecular do envelhecimento da Universidade Bar Ilan lembra que no último século, graças à melhor higiene, medicamentos e vacinas, a expectativa de vida humana média cresceu significativamente. "Enquanto antes 70% das pessoas morriam devido a infecções, hoje 70% morrem de doenças geriátricas", explica Cohen.
AV/dpa/ots
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos noFacebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
Os apelidos mais carinhosos em alemão
Se chuchuzinho ou fofucho soam cafonas e ultrapassados, você pode se inspirar em alguns termos usados pelos alemães para demonstrar que gostam de alguém. Mas cuidado: quando traduzidos, nem todos soam lisonjeiros.
Foto: Fotolia/Iakov Filimonov
Maus (camundongo)
Camundongos não são exatamente a primeira coisa que vem à cabeça quando se pensa em apelidos para namorados. Ainda assim é comum ouvir um alemão chamar sua namorada ou esposa de "Maus" ou "Mausi". O termo também é um dos favoritos para se referir às crianças pequenas (cujo comportamento agitado certamente lembra mais os roedores). Nesse caso, o diminutivo "Mäuschen" é mais usado.
Foto: Fotolia/khmel
Hase (lebre)
O termo "Hase" é mais utilizado para mulheres do que para homens. O diminutivo "Häschen" também é muito popular. As lebres, pelo menos, são mais fofas do que os camundongos.
Foto: imago stock&people
Bärchen (ursinho)
Mas fofura não é exclusividade das mulheres – também para os homens o quesito é fundamental. Por isso "Bär" (urso) é tão popular, principalmente no diminutivo "Bärchen". Só que os "ursinhos" não costumam ter nada de pequenos. O apelido é usado, na maioria das vezes, para homens cujas barrigas parecem estar cheias de mel, além de serem muito confortáveis para deitar em cima.
Foto: DW/U. Schleicher
Mausebär (urso-rato)
O amor inspira as pessoas – como se não bastasse a fauna já oferecida pela natureza, os alemães ainda inventaram alguns bichos para chamar seus amores. Um exemplo é "Mausebär", literalmente urso-rato. Enquanto a imaginação corre solta para tentar visualizar o que seria isso, fica a pergunta: devemos ficar ofendidos ou lisonjeados quando alguém nos chama de "Mausebär"?
Foto: picture-alliance/dpa
Schnecke (caracol)
Já ser chamado de "Schnecke" não soa muito lisonjeiro. Esses asquerosos bichinhos têm poucas qualidades: caracóis tendem a ser lentos, pegajosos e viscosos. Ainda assim, se um cara chama uma garota de "Schnecke", ele certamente acha ela uma gracinha.
Foto: DW / Maksim Nelioubin
Schnucki
"Schnucki" pode soar como "Schnecke", mas é uma palavra completamente diferente. O problema é que não há um significado exato. É uma palavra que simplesmente soa fofa, como tantas outras terminadas em "i", e que os alemães inventaram para se referir às pessoas que eles amam.
Foto: Fotolia/Doc RaBe
Perle (pérola)
Para que você não fique com a impressão errada, a língua alemã também tem alguns termos carinhosos cujo significado original é de fato lisonjeiro, como "Perle" (pérola). Mas você não vai ouvir esse apelido por toda a Alemanha: ele é um dos favoritos na região do Vale do Ruhr, o coração industrial do país.
Foto: Fotolia/Himmelsstur
Liebling (querido)
"Liebling" é o mais perto em alemão da palavra querida ou querido em português. Embora contenha a palavra amor ("Liebe"), ela também é usada em outro contexto. "Liebling" pode ser usado como um prefixo, que significa favorito. Seu "Lieblingsbuch", por exemplo, é seu livro ("Buch") favorito. Assim, "Liebling" é também a sua pessoa favorita.
Foto: Fotolia/drubig-photo
Süsse ou Süsser (docinho)
Caracóis e camundongos não são exatamente doces, mas isso não significa que os alemães não reconheçam a doçura de seus entes queridos. Já que "Süss" é tecnicamente um adjetivo, ele recebeu uma terminação dependendo do sexo da pessoa. O homem pode chamar a sua doçura de "Süsse", enquanto ela pode chamar o docinho de "Süsser".
Foto: Getty Images
Schatz (tesouro)
"Schatz" é um clássico, e de longe o termo alemão mais usado para demonstrar afeto. É popular entre todas as idades, de adolescentes a aposentados, e também usado para se referir aos filhos. Como tanto outros, o termo frequentemente surge no diminutivo, como "Schatzi" ou "Schätzchen".