Conde de Faber-Castell, de 74 anos, conduziu a fabricante de lápis por quase quatro décadas. Empresa é uma das mais antigas do mundo e é comandada pela família desde a sua fundação, em 1761.
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O presidente da Faber-Castell, conde Anton-Wolfgang von Faber-Castell, morreu nesta quinta-feira (21/01), ao 74 anos, em Houston, nos Estados Unidos, anunciou a empresa nesta sexta-feira em Stein, no sul da Alemanha. A causa da morte não foi revelada.
O conde de Faber-Castell era membro da oitava geração da família fundadora e conduziu a empresa por quase 40 anos. Ele nasceu em 7 de junho de 1941 em Bamberg, no sul da Alemanha. Formado em Direito, começou trabalhando como analista bancário em Londres e Nova York.
O conde assumiu o comando do Grupo Faber-Castell em 1978. Hoje a empresa emprega mais de 7.500 pessoas em todo o mundo, das quais 2.700 no Brasil. Para o atual ano fiscal, o grupo espera um faturamento recorde de mais de 600 milhões de euros.
A Faber-Castell é uma fabricante de material de escritório e é conhecida principalmente pelos seus lápis e lápis de cor. É uma das empresas mais antigas do mundo, fundada pela família Faber em 1761 em Stein, nas proximidades de Nurembergue.
A Faber-Castell está no Brasil desde os anos 1930. Em São Carlos, no interior de São Paulo, fica a maior fábrica de lápis de cor do mundo, com uma produção anual de 1,5 bilhão de unidades e exportações para cerca de 70 países.
AS/dpa/ots
Dez invenções genuinamente alemãs
A Alemanha é conhecida por grandes invenções – do automóvel à aspirina e à fissão nuclear. Mas você sabia que o país também deu à luz uma série de outros itens do dia a dia, como perfurador de papel e o taxímetro?
Foto: picture-alliance/dpa/I. Langsdon
Perfurador de papel
Antigamente, ele costumava ser o rei do escritório. Mas com a chegada da era digital, o perfurador de papel acabou perdendo o trono. Inventado por Matthias Theel, o objeto foi patenteado, em 14 de novembro de 1886, por Friedrich Soennecken – este, por sua vez, inventor dos fichários. Por muito tempo, as duas invenções fizeram parte, com seus cliques, da paisagem sonora de repartições mundo afora.
Foto: Colourbox
MP3
Hoje quase imperceptível de tão onipresente, o MP3 existe em parte graças ao matemático alemão Karlheiz Brandenburg, um dos desenvolvedores da tecnologia, no início dos anos 1980. O também chamado MPEG-2 Audio Layer III permitiu que canções fossem facilmente comprimidas e armazenadas. A invenção transformou a indústria fonográfica e abriu espaço para programas de compartilhamento como o Napster.
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Furadeira elétrica
É quase impossível imaginar uma oficina sem a presença dela. Na verdade, a furadeira foi inventada na Austrália, em 1889. Contudo, foi o alemão Wilhelm Emil Fein, natural de Ludwigsburg, quem a transformou numa ferramenta portátil, em 1895. Sem ela, os reparos domésticos seriam bem mais trabalhosos.
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Fanta
Durante a Segunda Guerra, os EUA instauraram um embargo que impedia a exportação de Coca-Cola à Alemanha. Max Keith, presidente da filial alemã da bebida, não se deixou intimidar e desenvolveu um novo produto para o mercado interno. Utilizando ingredientes locais, como soro de leite e polpa de maçã, Keith concebeu a Fanta em 1941, que se tornaria um dos refrigerantes mais populares do mundo.
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Filtro de café
Em cada um de nós, mora um inventor em potencial. Em 1908, foi a vez da dona de casa Melitta Bentz dar vazão à sua veia criativa ao tentar diminuir a amargura do café. Ao tentar filtrá-lo com papel, Melitta se surpreendeu com o novo aroma. A ideia foi patenteada, e, hoje, 3.300 funcionários trabalham na empresa familiar Melitta Group KG.
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Fita adesiva
Como se não bastasse ser o pai do creme Nivea e do batom Labello, o farmacêutico alemão Oscar Troplowitz ainda queria conceber algo que fizesse com que seu nome ficasse para sempre na história das invenções. Assim, nasceu a fita adesiva, e os pequenos consertos nunca mais foram os mesmos. Por fim, em 1901, Troplowitz inventou o esparadrapo adesivo – que, desde então, enfeita joelhos infantis.
Foto: picture-alliance/dpa
Acordeão
Mesmo que o imaginário popular costume associá-lo à chanson francesa ou ao forró nordestino, na verdade, o acordeão foi inventado em 1822 pelo alemão Christian Friedrich Ludwig Buschmann. Natural da Turíngia, o fabricante de instrumentos também concebeu a gaita de boca. O acordeão acabou tomando não só as ruas, mas também as salas de concerto mundo afora.
Foto: Axel Lauer - Fotolia.com
Árvore de Natal
O Papai Noel é finlandês, mas a árvore de Natal vem da Alemanha. Os pinheiros ornamentados começaram a virar moda por volta de 1800, nas casas de famílias ricas do país. A partir do fim do século 19, ela passou a estar por toda parte na noite de Natal. No começo decoradas apenas com frutas, nozes e velas, hoje as árvores de Natal abrigam todos os tipos de penduricalhos.
Foto: picture-alliance/dpa/Thomas Winkler
Chuteira com travas
O protótipo das chuteiras de futebol é inglês, mas foi o fundador da Adidas, o alemão Adi Dassler, que criou, em 1954, o inovador modelo com travas parafusáveis. A invenção teve participação decisiva no primeiro título mundial da seleção alemã, conquistado no mesmo ano. O irmão mais velho de Adis e fundador da concorrente Puma, Rudolf Dassler, disse ter sido o verdadeiro inventor do modelo.
Foto: picture-alliance/dpa
Taxímetro
Para o bem ou para o mal, o taxímetro veio ao mundo em 1891, em Berlim, criado por Friedrich Wilhelm Gustav Bruhn, sob encomenda do pioneiro dos automóveis Gottlieb Daimler.