Mortes, negociações e retomada de Irpin: o 33º dia de guerra
29 de março de 2022
Prefeitura de Mariupol informa que em torno de 5 mil pessoas já morreram na cidade. Presidente ucraniano acena para possível "neutralidade" e reforça pedido de encontro com Putin. Magnata russo pode ter sido envenenado.
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O 33º dia de guerra na Ucrânia, que começou oficialmente em 24 de fevereiro, foi marcado por um comunicado da prefeitura de Mariupol, no sul do país, de que em torno de 5 mil pessoas já morreram na cidade desde o início da invasão russa – contando militares, civis e agentes em serviço. Além disso, 90% dos prédios do município teriam sido atingidos por bombardeios, e 40% deles estariam destruídos.
Sitiada por tropas russas há várias semanas, Mariupol vive uma catástrofe humanitária, com falta de água, mantimentos, eletricidade e medicamentos. A evacuação de civis por meio de corredores humanitários tem sido dificultada pelos militares russos. Ainda assim, em torno de 500 pessoas foram evacuadas nesta segunda-feira (28/03). O mesmo número foi registrado na região de Lugansk, no leste do país.
Responsável pelos corredores, Tetjana Lomakina disse que, apesar do alto número de mortes, nenhum enterro pôde ser realizado por dez dias devido aos bombardeios contínuos. Segundo ela, o número de mortos pode chegar a um total de 10 mil pessoas. Mariupol tem sido palco de cenas devastadoras da guerra, a exemplo de um bombardeio a hospitais, maternidade e a um teatro que servia de abrigo, onde pelo menos 300 pessoas foram mortas.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, disse que a Ucrânia está disposta a buscar a paz "o mais rápido possível", acrescentando que o país pode discutir a neutralidade caso lhe sejam asseguradas garantias de segurança.
O Ministro do Exterior da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou que conversações diretas entre os presidentes russo e ucraniano, pedidas por Zelenski, seriam "contraproducentes" neste momento. Segundo Lavrov, Putin "disse que nunca se recusou a reunir-se com Zelenski. A única coisa que ele considera fundamentalmente importante é que essas reuniões sejam bem preparadas. A reunião é necessária uma vez que tenhamos clareza quanto a soluções a respeito de todas as questões-chave".
O progresso das negociações foi discutido entre Zelenski e o chanceler federal alemão, Olaf Scholz. O presidente ucraniano insistiu para que a Alemanha e o Ocidente intensifiquem as sanções contra a Rússia.
Depois de encontrar-se com a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, Scholz afirmou que a Rússia quebrou todas as regras da ordem internacional ao usar a força para mudar fronteiras. E reforçou que "todos vamos sofrer com isso, especialmente a Rússia".
Já o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que conversou separadamente por telefone com os presidentes da Rússia e da Ucrânia, e que houve progresso em uma "direção positiva" após os diálogos.
Ataques russos e contra-ataques ucranianos
Conforme informações divulgadas nesta segunda-feira por Alexander Markuschyn, prefeito de Irpin, localizada no noroeste de Kiev, a cidade foi retomada pelos ucranianos. Ele pediu, no entanto, que os cidadãos não tentem retornar para o município, pelo menos por enquanto, uma vez que a situação continua perigosa.
Irpin é considerada uma das portas de entrada para Kiev e foi cenário de intensos combates entre as tropas russas que tentavam chegar à capital e o exército ucraniano.
Autoridades também relataram contra-ataques bem-sucedidos que foram executados próximos à cidade de Kharkiv, no nordeste do país. Conforme o comandante militar ucraniano, Oleg Synegubov, forças russas foram repelidas em direção à fronteira.
Em torno de 1.200 edifícios residenciais foram destruídos na cidade desde o início dos ataques russos. Além disso, mais de 50 jardins de infância, quase 70 escolas e 15 hospitais também foram atingidos, disse o prefeito de Kharkiv, Ihor Terekhov.
À noite, o presidente ucraniano reforçou que as tropas russas haviam sido repelidas também em Kiev, mas que "a luta continua" e que "os russos controlam o norte de Kiev". Zelenski também destacou que em outras cidades, como Chernigov, Sumy, Kharkiv, Donbass e no sul da Ucrânia "a situação permanece tensa".
Ataques aéreos russos também atingiram áreas residenciais na região de Izium, no leste da Ucrânia. Bombardeios a mais um depósito de combustível foram registrados pelas autoridades ucranianas. Desta vez, o ataque ocorreu na região de Rivne, no noroeste. Ofensivas a depósitos de combustíveis já haviam sido registradas em Dubno, Luzk, Lviv, Mykolayiv e também perto da capital Kiev.
Um ataque cibernético à companhia telefônica ucraniana Ukretelecom também foi registrado nesta segunda. Conforme o presidente do Serviço de Comunicações da Ucrânia, Yurii Shchyhol, o ataque foi neutralizado, e o serviço seria retomado assim que houvesse segurança suficiente para que clientes e empresas não fossem atingidos.
Ainda nesta segunda-feira, o serviço de inteligência do exército britânico divulgou que mais de mil mercenários do grupo pró-Rússia Wagner foram deslocados para combates no leste da Ucrânia. A razão seria reforçar o exército russo na região devido ao alto número de perdas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que a Rússia recorreria ao uso de armas químicas somente em caso de "ameaça à existência" do estado russo.
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Possível envenenamento de magnata russo e ucranianos
O magnata russo Roman Abramovich e dois membros da equipe de negociação ucraniana apresentaram sintomas devido a um possível envenenamento após uma reunião em Kiev no começo de março. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo jornal americano The Wall Street Journal.
Os sintomas foram olhos vermelhos, lacrimejamento constante e descamação da pele das mãos e do rosto. Segundo a publicação, o ataque foi cometido possivelmente por radicais de Moscou que tentaram boicotar as negociações.
Apesar dos sintomas, os três estão fora de perigo. Abramovich, que é proprietário do time de futebol Chelsea, da Inglaterra, estava viajando entre Lviv, Moscou e outras cidades para mediar negociações entre os governos da Rússia e da Ucrânia.
De acordo com as fontes ouvidas pelo jornal, é difícil determinar se o possível envenenamento foi causado por um agente químico ou biológico, ou se tratava-se de radiação eletromagnética.
Conforme informações divulgadas por uma autoridade americana à agência Reuters, no entanto, Abramovich e os demais não teriam sido envenenados, mas sim desenvolvido sintomas devido a fatores ambientais externos – sem precisar quais seriam esses fatores.
"Esta decisão foi tomada com base nos documentos recebidos das autoridades estatais competentes", afirmou o ministério em comunicado, sem especificar de que autoridades ou documentos se trata.
Em resposta, o diretor-geral da DW, Peter Limbourg, afirmou: "Esta mais recente decisão arbitrária das autoridades russas infelizmente era de se esperar. É mais um ataque à liberdade de imprensa e uma nova tentativa de privar a população russa de uma mídia livre e independente."
Em 3 de fevereiro, o Ministério do Exterior da Rússia afirmou que adotaria "medidas retaliatórias contra a mídia alemã" trabalhando na Rússia após autoridades alemãs banirem o canal de TV no idioma alemão da emissora estatal russa RT, chamado RT DE. Tais medidas incluiriam "reconhecer a DW como um meio de comunicação estrangeiro que cumpre as funções de um agente estrangeiro".
A DW foi forçada a fechar sua sucursal em Moscou, e seus jornalistas na Rússia tiveram suas credenciais retiradas, tornando impossível seu trabalho no país. No início de março, o website da DW foi bloqueado pelo regulador estatal de comunicações Roskomnadzor. Pouco depois, a DW transferiu sua sucursal em Moscou para a capital da Letônia, Riga.
Jornal independente russo suspende publicação
O jornal independente russo Novaïa Gazeta anunciou nesta segunda-feira (28/03) a suspensão de suas publicações impressas e digitais, incluindo redes sociais, até o final da invasão russa na Ucrânia, num momento em que o Kremlin acentua cada vez mais a repressão às vozes críticas ao governo.
Em comunicado, o Novaïa Gazeta, cujo chefe de redação, Dmitri Muratov, recebeu em 2021 o prêmio Nobel da Paz, indicou ter adotado a medida após ter recebido uma segunda advertência do regulador russo de telecomunicações em menos de uma semana por ignorar a controversa lei de "agentes estrangeiros".
O Novaïa Gazeta foi repreendido pelo governo russo por não ter informado que uma ONG mencionada num dos seus artigos era considerada um "agente estrangeiro" pelas autoridades russas, como exige a lei. O jornal já havia recebido um primeiro aviso no dia 22 de março e recebeu outro nesta segunda-feira.
gb (DW, AP, Reuters, ots)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.