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Muita fidelidade e pouco sexo na Alemanha

(rb)1 de outubro de 2005

A maior parte da população alemã contenta-se com pouco, quando o assunto é sexo e mostra-se bastante intolerante quando se trata de infelidade e homossexualismo.

Cena do filme alemão 'Uma vida pelo amor e sexo'Foto: WDR

A vida sexual humana é sem dúvida um dos assuntos mais pesquisados e discutidos no mundo. Uma profusão de livros sobre o tema foi e continua sendo publicada todos os anos. O mais recente estudo feito pelo instituto alemão de pesquisas GfK, de Nurembergue, entrevistou 19.100 pessoas de 20 nacionalidades sobre sexualidade e revelou que alemães são relativamente modestos no que se refere à freqüência de suas relações sexuais.

Vinte por cento estão satisfeitos com a prática de sexo menos de uma vez por semana. Para outros 28%, uma vez por semana é o bastante. Em comparação com os demais entrevistados na Europa e Estados Unidos, onde 51% alegam que "precisam de sexo" ao menos duas vezes por semana, os alemães mostram-se bastante recatados: somente 37% dos entrevistados alemães são desta opinião.

Apenas 7% da população alemã acha que sexo cinco vezes por semana é o mínimo para uma vida sexual satisfatória. Porcentagem singela, se comparada com os gregos, líderes neste quesito: 24% defendem tantas relações sexuais por semana.

Na categoria "melhor amante", os alemães mostram preferência pelos estrangeiros. Dos 916 entrevistados no país, 18% dão o primeiro lugar aos italianos, 17% preferem os franceses e 6%, os espanhóis. Eles não estão sozinhos, pois os belgas, assim como os holandeses, preferem parceiros de outras nacionalidades.

Intolerância "made in Germany"

Cena do filme 'Procurando e encontrando o amor'Foto: Constantin Film

Fidelidade vale ouro para os alemães. Uma "pulada de cerca" é considerada imperdoável por 42% da população. A porcentagem dos outros europeus ocidentais neste quesito é de 39%.

Também no que se refere ao homossexualismo os alemães não se mostram muito abertos. Enquanto 33% acham que há tolerância excessiva com os homossexuais, os demais europeus entrevistados mostram-se mais compreensivos (25%).

Os pais parecem ter na Alemanha forte influência no comportamento sexual dos filhos. Para 37% dos alemães, os pais são a principal referência para os filhos em termos de esclarecimentos sexuais, seguidos dos amigos (33%) e pela mídia (15%).

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