Mulheres na ciência
3 de agosto de 2020As mulheres estão na ciência há séculos, mas os desafios são muitos e diários para avançar até haver uma equivalência no que diz respeito aos espaços ocupados pelos homens. Esta edição do Futurando se dedica a fazer um "raio x" da situação, com exemplos inquestionáveis de que a capacidade feminina vem sendo negligenciada ao longo do tempo, apesar de ter se provado historicamente fundamental.
Começamos trazendo uma mapa das mulheres na tecnologia e tentando responder a uma pergunta básica: por que elas ainda representam menos de 30% dos pesquisadores em todo o mundo? Um dos fatores é a chamada "ameaça do estereótipo”, que é quando a pessoa acredita que não é boa em algo, e acaba não sendo mesmo. Não por falta de inteligência ou vontade, e sim por questões circunstânciais.
Outra questão é: existem áreas específicas para só para homens, ou só para mulheres? Por que dividimos as coisas dessa maneira? O Futurando se debruça sobre estatísticas que revelam que mulheres até chegam a ingresar em universidades para cursos de ciências exatas, só que nem todas concluem os estudos. Por que será que isso acontece?
Vamos discutir também o fato de que mulheres geralmente não são consideradas no desenvolvimento de medicamentos, nem em determinados estudos científicos. Alguns são feitos ignorando as diferenças biológicas dos dois sexos. Ou seja, com uma amostragem limitada da realidade.
Quando observamos o exercício de uma profissão como a militar, mais um problema: não é sempre que os coletes das forças policiais são fabricados para se encaixar na anatomia feminina. O que fazer? Nesse caso, o Futurando vai mostrar perspectivas de mudanças na Baviera, na Alemanha. Não perca!