Torcedores, jogadores e clubes lamentam a tragédia e usam perfis no Twitter para manifestar solidariedade e apoio ao clube catarinense.
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O acidente aéreo envolvendo o time de futebol da Chapecoense é o assunto mais comentado do Twitter na manhã desta terça-feira (29/11). A hashtag #ForçaChape já reúne mais de um milhão de tweets.
Torcedores, jogadores e clubes usaram as redes sociais para lamentar a tragédia e manifestar solidariedade e apoio ao clube catarinense.
Confira abaixo as principais publicações sobre o acidente:
Jogadores
Jogadores brasileiros como Neymar, Cafu, Robinho e Kaká prestaram apoio à Chapecoense. O acidente também causou comoção entre jogadores estrangeiros. O colombiano James Rodríguez, que veste a camisa do Real Madrid, escreveu uma mensagem em português aos familiares e amigos das vítimas do acidente aéreo.
O meia Camilo, atualmente no Botafogo, mas que até a temporada passada atuava pela Chapecoense, emociona-se ao falar dos ex-companheiros de clube.
Clubes estrangeiros
Times de futebol de todo o mundo também usaram suas contas no Twitter para manifestar apoio à Chapecoense.
Na manhã desta terça-feira, Barcelona, Real Madrid e Benfica fizeram um minuto de silêncio antes dos treinos do dia em homenagem às vítimas do acidente aéreo.
Clubes que vivenciaram tragédias semelhantes no passado também prestaram solidariedade à Chapecoense. O time inglês Manchester United sofreu um acidente de avião em fevereiro de 1958, no aeroporto de Munique, no sul da Alemanha. No total, 23 pessoas morreram.
Na década de 40, o time italiano Torino tinha uma das equipes mais fortes da Europa. Na volta de um amistoso em Lisboa, contra o Benfica, todos os passageiros a bordo morreram. Era o fim do Grande Torino, que também era a base da seleção italiana.
O Libertad, do Paraguai, colocou seu elenco completo à disposição do clube catarinense para jogos amistosos que prestem homenagem aos mortos na tragédia.
Outros times, como o alemão Bayern de Munique, o francês Paris Saint-Germain e o egípcio Al Ahly SC também prestaram condolências. O Borussia Dortmund, da Alemanha, escreveu uma mensagem em português de apoio ao time catarinense.
O Racing Club, da Argentina, anunciou que homenageará a Chapecoense usando seu escudo na próxima partida.
O mítico estádio de Wembley, em Londres, anoiteceu com as cores da Chapecoense.
Clubes brasileiros
Muitos times brasileiros seguiram o exemplo da Chapecoense e trocaram a foto de perfil no Twitter por uma imagem do brasão do clube na cor preta. É uma demonstrar apoio ao clube catarinense.
A conta oficial da Chapecoense divulgou um vídeo com algumas das últimas imagens dos jogadores, antes do acidente. No vídeo, gravado dentro de um vestiário, eles aparecem felizes e empolgados com a Copa Sul-Americana. É a imagem dos jogadores que o clube quer eternizar.
O acidente ocorreu na madrugada desta terça-feira (29/11) numa região montanhosa nas proximidades de Medellín, no noroeste da Colômbia. A equipe da Chapecoense viajava para Medellín, onde disputaria a primeira das duas partidas finais da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, da Colômbia, nesta quarta-feira. A partida foi suspensa pela Conmebol, bem como todas as atividades da confederação.
NT/ots
A tragédia com o avião da Chapecoense
O voo que levava a equipe para final da Copa Sul-Americana caiu a poucos quilômetros de Medellín, na Colômbia. A bordo estavam nove tripulantes e 68 passageiros, entre jogadores, dirigentes do clube e jornalistas.
Foto: Reuters/M. Varley
Acidente próximo a Medellín
O acidente ocorreu na madrugada desta terça-feira (29/11) na região montanhosa conhecida como El Gordo, a cerca de 50 quilômetros de Medellín, no noroeste da Colômbia.
Aeronave de fabricação britânica
A aeronave modelo British Aerospace (BAE) 146, de fabricação britânica, operada pela boliviana LaMia (foto de arquivo), teria se partido em três partes durante um pouso forçado.
Foto: picture-alliance/AP Photo/L. Benavides
Mais de 70 mortos
Inicialmente, a lista fornecida pelas autoridades indicava que até 81 pessoas poderiam estar a bordo, incluindo 72 passageiros e nove tripulantes. Mais tarde, autoridades confirmaram um total de 71 mortos e seis feridos. Quatro pessoas não embarcaram de última hora.
Foto: picture-alliance/AP Photo/L. Benavides
Fim de um sonho
A equipe do Chapecoense viajava para Medellín, onde disputaria a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, da Colômbia. O time embarcou num voo comercial a partir de São Paulo e com conexão em Santa Cruz de la Sierra. De lá, o avião partiu rumo a Medellín.
Foto: picture-alliance/dpa/M. Cunha
Uniformes entre os destroços
Entre os destroços da aeronave, as equipes de resgate encontraram partes dos uniformes da Chapecoense. Estavam a bordo 22 jogadores de futebol, 25 dirigentes, membros da comissão técnica e convidados da equipe, além de 21 jornalistas brasileiros.
Foto: Imago/Xinhua
Sobreviventes
Segundo as autoridades locais, seis pessoas foram resgatadas com vida, mas uma morreu a caminho do hospital. Entre os sobreviventes estão os jogadores brasileiros Alan Ruschel (foto), Jackson Follmann e Hélio Zampier Neto.
Foto: Imago/Agencia EFE
Jornalista resgatado
Entre os sobreviventes está o jornalista brasileiro Rafael Henze. De acordo com as equipes de resgaste, Henze foi encontrado com vários ferimentos, mas sua condição é estável. O jornalista foi levado para o hospital de La Ceja.
Foto: Imago/Agencia EFE
Herói não resiste
Herói da classificação para a final da Sul-Americana, com uma defesa-chave na semi contra o San Lorenzo (foto), o goleiro Danilo chegou a ser resgatado com vida e foi levado para um hospital em Rionegro, próximo a Medellín. Porém, não resistiu aos ferimentos.
Foto: Reuters/E. Marcarian
Comoção da torcida
Após a notícia do acidente, fãs da equipe começaram a se aglomerar em frente à Arena Condá, estádio do time na cidade de Chapecó, Santa Catarina.
Foto: Reuters/P. Whitaker
Dia seguinte
Um dia depois da tragédia, torcedor mirim chora pela perda dos ídolos nas arquibancadas da Arena Condá, em Chapecó.
Foto: Getty Images/AFP/N. Almeida
Homenagem dos colombianos
No estádio do Atlético Nacional, em Medellín, dezenas de milhares de torcedores vestidos de branco prestaram tributo às vítimas da tragédia aérea, no dia 30 de novembro. Os jogadores do clube homenagearam os colegas da Chapecoense, com quem jogariam partida na final da Copa Sul-Americana.
Foto: picture alliance/dpa/M. D. Castaneda
Discurso emocionado
No estádio em Medellín, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, fez discurso emocionado. "As expressões de solidariedade que aqui encontramos nos oferecem um consolo imenso, uma luz na escuridão, num momento em que estamos todos tentando compreender o incompreensível", disse.
Foto: picture alliance/dpa/M. D. Castaneda
Velório coletivo
Torcedores da Chapecoense se despediram de seus ídolos numa cerimônia na Arena Condá, em 3 de dezembro. Apesar da chuva, milhares de pessoas foram ao estádio do clube para receber os caixões de jogadores, dirigentes e membros da comissão técnica do time. O presidente Michel Temer acompanhou a cerimônia, mas não discursou.
Foto: picture-alliance/dpa/S. Moreira
Antes do acidente
A última partida do Chapecoense aconteceu em 27 de novembro, contra o Palmeiras, em São Paulo. A equipe perdeu por 1 a 0 na penúltima rodada da série A do Campeonato Brasileiro. Na foto, Alan Ruschel, um dos sobreviventes do acidente aéreo na Colômbia.
Foto: Getty Images/F. Vogel
Pouco combustível, excesso de peso
No dia 26 de dezembro, relatório divulgado por investigadores colombianos revelou série de erros humanos. Pilotos sabiam da falta de combustível. Aeronave trasnportava 400 quilos a mais do que o permitido e não estava certificada para voar acima de 29 mil pés. Mesmo assim, autoridades bolivianas aprovaram o plano de voo.