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Mundo se prepara para o eclipse lunar do século

27 de julho de 2018

Visível também no Brasil, eclipse total vai durar 1 hora e 43 minutos em algumas partes do planeta, fase em que a cor da Lua mudará para vermelho cobre. Marte estará especialmente visível, oferecendo duplo espetáculo.

A Lua vista do Reino Unido, à véspera do fenômeno da "lua de sangue"
A Lua vista do Reino Unido, à véspera do fenômeno da "lua de sangue"Foto: picture-alliance/empics/O. Humphreys

O mais longo eclipse lunar do século, ocasionando o fenômeno da "lua de sangue”, vai coincidir nesta sexta-feira (27/07) com a maior aproximação de Marte da Terra em 15 anos, oferecendo um espetáculo duplo a observadores.

O fenômeno poderá ser acompanhado de partes da Europa, Ásia, Austrália e América do Sul, incluindo o Brasil. A Lua ficará parcial ou totalmente sob a sombra da Terra durante 6 horas e 14 minutos em cerca de metade do planeta.  A fase de eclipse total em que a cor da Lua muda para vermelho terá duração de 1 hora e 43 minutos, o que tornará o eclipse o mais longo do século 21.

No Brasil, o melhor horário para ver o eclipse será durante o nascimento da Lua em cada cidade, com a costa leste do país oferecendo o melhor ponto de visão. Recife, primeira capital a ter visibilidade, verá o nascer do astro às 17h15. A partir desse horário, o satélite terrestre se torna visível em outras capitais.

O eclipse começará às 16h30 no horário do Brasil, momento em que a Lua ainda não nasceu. Por isso, no país, o tempo de visibilidade é menor.

Conhecido como "lua de sangue”, o eclipse lunar total ocorre quando a Terra se posiciona exatamente entre o Sol e a Lua, bloqueando os raios solares de atingir diretamente o astro.

"Normalmente, a cor da Lua muda para vermelho escuro porque ela fica iluminada por luz que passou pela atmosfera da Terra e voltou para a Lua pelo fenômeno da refração”, explicou o Observatório Real de Greenwich, na Inglaterra.

Também será mais fácil observar Marte a olho nu nesta sexta-feira, pois o Planeta Vermelho brilhará mais forte e parecerá maior. Isto ocorre porque Marte e o Sol atingirão posições diretamente opostas à da Terra.

Para assistir ao fenômeno, não serão necessários óculos de proteção, diferente do recomendado durante eclipses solares, mas um binóculo pode ajudar espectadores a obter um ”close” da lua.

PJ/dpa/afp

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