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Sentindo o clima

11 de julho de 2009

A Casa do Clima leva o turista a conhecer as paisagens e as sensações térmicas de países localizados a 8 graus de longitude leste.

Museu interativo e experiências sensoriaisFoto: AP

Em Bremerhaven, um museu interativo convida o visitante a fazer uma viagem pelas diferentes paisagens e sensações climáticas da Terra. Em algumas horas – e no mesmo lugar – é possível experimentar o calor ardente do deserto, o ar fresco da floresta e o frio cortante dos pólos.

O museu Klimahaus Bremerhaven 8º Ost (Casa do Clima Bremerhaven 8º leste) recentemente inaugurado na cidade do norte da Alemanha reproduz os diferentes climas dispostos no planeta ao longo dos oito graus de longitude.

O ponto de partida é a própria cidade alemã – ainda na Europa, o visitante conhece o clima da Suíça e da Itália. De lá, a viagem segue e proporciona sensações climáticas extremas na passagem pela Nigéria, Camarões, Antártica, Samoa e Alasca.

O museu também quer despertar no visitante a atenção para o problema do aquecimento global. "Os países ocidentais são os maiores responsáveis pelas mudanças climáticas. Portanto, queremos oferecer aos visitantes oportunidades para mudar esta situação", disse o ambientalista Jakob von Uexküll, criador do Prêmio Nobel alternativo e parceiro do museu.

Estrutura futurística do museuFoto: AP

A viagem

A casa de vidro que abriga o museu tem 11 mil metros quadrados e foi especialmente projetada para reproduzir as diferentes zonas climáticas do planeta. Segundo os organizadores, o investimento foi de aproximadamente 100 milhões de euros.

Para que a experiência se aproxime o máximo do real, o espaço oferece estações sensoriais, instalações multimídia, além de exibir animais e plantas exóticas. Todo o aparato tecnológico ajuda a responder perguntas que intrigam adultos e crianças como, por exemplo, o motivo pelo qual o céu é azul, a quantidade de água armazenada numa represa, a importância dos vulcões para o clima da Terra.

A história do clima também é recuperada: o museu reproduz o cenário do planeta como era há 3,4 bilhões de anos e dá uma perspectiva de como ele estará em 2050.

Um passeio pela zona tropicalFoto: AP


De bem com o planeta

Para dar bom exemplo aos visitantes, o museu adotou algumas medidas ecológicas. Nos banheiros, a água usada vem da chuva; na cantina, os ingredientes são orgânicos.

Apesar das soluções encontradas para economizar energia, cada visitante do museu provoca a emissão de 350 gramas de dióxido de carbono. E, para balancear essa equação, os organizadores esperam que as lições aprendidas na visitação estimulem mudanças no comportamento dos visitantes.

NP/kna/dpa

Revisão: Roselaine Wandscheer

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