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Número de mortes por coronavírus chega a mil

11 de fevereiro de 2020

Casos confirmados na China ultrapassam 42 mil, com 108 mortes e mais de 2 mil novas infecções em apenas 24 horas. OMS afirma que há mais de 300 casos em outros 24 países e alerta para possível aumento das transmissões.

A província de Hubei, onde o surto teve início, confirmou 103 novas mortes e 2.097 novos casos da doença
A província de Hubei, onde o surto teve início, confirmou 103 novas mortes e 2.097 novos casos da doençaFoto: Reuters/cnsphoto

O número de mortes pelo novo coronavíus na China aumentou nesta segunda-feira (10/01) para 1.016, após a província de Hubei, onde o surto teve início, confirmar 103 novas vítimas fatais nas últimas 24 horas. As autoridades locais também informaram o surgimento de 2.097 novos casos da doença.

Em toda a China continental, segundo dados oficiais, foram 108 novas mortes e 2.478 infecções. O total de casos confirmados em todo o país já é de 42,638.

O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou para o aumento dos casos de contaminação pelo coronavírus 2019-nCoV de pessoas que não estiveram na China, afirmando que pode se tratar de uma "faísca que se transforma em um fogo maior".

Ele ressaltou as preocupações da entidade com a transmissão da doença em outras partes do mundo. "Devemos lutar arduamente como uma só raça humana para combater esse vírus antes que saia de controle". Segundo a OMS, o total de casos em outros 24 países é de 319.

Uma equipe de especialistas liderada pela OMS chegou à China para avaliar a situação. A entidade informou que 168 laboratórios em todo o mundo já possuem a tecnologia necessária para diagnosticar o novo coronavírus.

O presidente chinês, Xi Jinping, visitou equipes médicas e pacientes em um hospital de Pequim nesta segunda-feira, em uma de suas raras aparições públicas desde o início do surto. Ao afirmar que a situação é "ainda muito grave" na região de Wuhan, em Hubei, ele pediu que sejam adotadas "medidas mais decisivas" para conter a doença.

Vestindo uma máscara e um avental cirúrgico, Xi cumprimentou médicos e observou o tratamento de pacientes. Ele também conversou através de teleconferência com médicos em Wuhan e visitou uma comunidade na capital chinesa para "avaliar e orientar" os esforços de contenção da doença.

Presidente chinês, Xi Jinping, em visita a comunidade em Pequim para "avaliar e orientar" a contenção da doençaFoto: picture-alliance/Xinhua News Agency/L. Bin

Após o feriado do Ano Novo chinês, a população do país começa aos poucos a voltar à rotina de trabalho. O período de férias foi aumentado em dez dias, se estendendo até o final de janeiro. Entretanto, muitos locais de trabalho ainda permaneciam fechados nesta segunda-feira.

Na província de Hubei, várias cidades continuam em isolamento, com estações de trem e aeroportos fechados e estradas bloqueadas.

O navio de cruzeiro Diamond Princess, que permanece em quarentena no Japão após o aparecimento de focos da doença, teve 65 novos casos confirmados nesta segunda-feira, aumentando o total para 135. A embarcação está ancorada em Yokohama com 3,7 mil pessoas a bordo.

No Reino Unido, o governo confirmou que o número de casos da doença no país dobrou, de 4 para 8. As autoridades declararam o vírus como uma ameaça grave e iminente e reforçaram as ações para isolar os suspeitos de contaminação.

RC/rtr/afp/ap

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