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Número de mortes por covid-19 no Brasil passa de 80 mil

21 de julho de 2020

País registra 632 óbitos e mais de 20 mil casos em 24 horas, segundo Ministério da Saúde. Total de infecções ultrapassa 2,1 milhões.

Funcionário de cemitério em São Paulo abre covas com escavadeira
São Paulo lidera em número de casos e mortesFoto: picture-alliance/dpa/L. Zarbietti

O número de mortes por covid-19 no Brasil chegou a 80.120, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (20/07). Nas últimas 24 horas, foram registrados 632 óbitos. A taxa de mortalidade da doença por 100 mil habitantes ficou em 3,8%.

Os dados do ministério contabilizam ainda 20.257 novas infecções nas últimas 24 horas, elevando o total de casos para 2.118.646. O total de recuperados chegou a 1.409.202.

De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o estado mais afetado pelo coronavírus é São Paulo, com 416.434 casos e 19.788 óbitos, seguido pelo Ceará, com 147.566 infecções e 7.185 mortes, e pelo Rio de Janeiro, com 141.005 casos e 12.161 mortes.

O país ultrapassou a marca de 2 milhões de infecções na quinta-feira, menos de um mês depois de registrar oficialmente o primeiro milhão. Na véspera, diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país já haviam alertado que os números reais da doença devem ser maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

Nesta segunda-feira, mais dois ministros do governo de Jair Bolsonaro testaram positivo para a covid-19.  O primeiro a anunciar ter contraído o coronavírus foi o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Pelo Twitter, ele disse que realizou um teste na sexta-feira após "começar a sentir sintomas que poderiam ser da covid-19" na noite anterior. 

Mais tarde, o novo titular da Educação, Milton Ribeiro, que tomou posse há apenas quatro dias, também anunciou pelo Twitter que está com covid-19. "Acabo de receber agora pela manhã resultado positivo para covid. Já estou medicado e despacharei remotamente", escreveu na rede social. 

Além de Onyx e Ribeiro, já foram detectados com covid-19 os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Em março, após visita aos Estados Unidos, 18 membros da comitiva do presidente testaram positivo para a doença. Fabio Wajngarten, atual secretário-executivo do Ministério das Comunicações, foi o primeiro membro do governo a testar positivo, ainda em março, quando ocupava a chefia da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal. 

Há duas semanas, Bolsonaro também declarou que havia sido infectado pelo Sars-Cov-2 e que estava tomava hidroxicloroquina como tratamento primário. Enquanto o presidente e os ministros insistem em defender o uso de cloroquina e da hidroxicloroquina, a Sociedade Brasileira de Infectologia anunciou, na sexta-feira, ser contra o uso dos dois medicamentos no tratamento da covid-19, afirmando ser "urgente e necessário" que as duas drogas sejam abandonadas.

CN/ots

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