"Número de mortos cresce a cada dia", diz prefeito de Bucha
Lilia Rzheutska
7 de abril de 2022
Palco de matanças, cidade ucraniana tenta restabelecer infraestrutura básica após retirada russa. Em entrevista à DW, prefeito afirma que mais de 300 corpos de civis já foram encontrados na cidade.
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Na cidade de Bucha, a noroeste de Kiev, corpos de moradores baleados foram deixados na rua após a retirada do exército russo.
Além disso, também foram encontradas valas comuns com corpos que exibiam sinais de tortura. Diante das atrocidades, a Ucrânia acusou a Rússia de crimes de guerra.
A infraestrutura foi destruída, e muito vagarosamente a vida começa a voltar ao normal.
DW: Prefeito Fedoruk, como está a situação em sua cidade?
Anatoliy Fedoruk: Pelo quarto dia consecutivo, os especialistas estão ocupados em rastrear os atos de sabotagem e remover as minas. Os serviços públicos estão restabelecendo a infraestrutura, especialmente o fornecimento de eletricidade, gás e água. Há também questões humanitárias que estamos cuidando.
Organizamos entregas de alimentos, remédios, produtos de higiene e ração animal. Como não há gás ou eletricidade, adquirimos mil botijões e mil fogões e montamos locais onde as pessoas podem preparar alimentos. Distribuímos os fogões e os botijões em áreas onde muitas pessoas vivem próximas umas das outras. Também nomeamos pessoas encarregadas de cozinhar.
Quantas pessoas viviam no município antes da guerra, especialmente em Bucha, e quantas vivem agora?
Bucha tinha 50 mil habitantes. Incluindo os vilarejos vizinhos, havia um total de 67 mil pessoas. Atualmente, há 3.700 moradores em Bucha, mas o número está aumentando lentamente, à medida que os trabalhadores dos serviços de emergência atuam para restaurar a infraestrutura. Nos outros vilarejos do município, a população diminuiu 30%.
Ontem, estive em Sdwyschywka. Lá, de 1.780 moradores, 760 permaneceram. Infelizmente, seis civis foram baleados por invasores russos. Os vilarejos ao norte de Kiev foram ocupados logo no primeiro ou segundo dia de guerra, então as pessoas não conseguiram fugir. Mas a população se apoiou mutuamente, distribuiu alimentos, remédios e, assim, sobreviveu à ocupação.
O número exato de mortos já é conhecido?
Até o momento, 320 civis [morreram]. Especialistas, criminologistas e investigadores estão agora examinando as vítimas. Mas o número de mortos cresce a cada dia. Corpos têm sido encontrados em propriedades privadas, parques. Lugares onde os corpos podiam ser enterrados durante pausas de bombardeios. As pessoas queriam enterrá-los para que não fossem comidos por cachorros. A cada dia vemos mais enterros improvisados nos vilarejos da nossa comunidade.
As pessoas foram mortas por tiros ou por artilharia?
Quase 90% têm ferimentos de bala, portanto, não há ferimentos feitos por fragmentos [o que seria característico de artilharia].
As imagens das valas comuns são horríveis e chocaram o mundo. Quantos túmulos como esses foram encontrados em Bucha?
Três foram descobertos em Bucha: nas instalações de uma empresa de abastecimento agrícola, onde os invasores russos empilharam os corpos como lenha, de pessoas que estavam com as mãos atadas. E também nas ruas Woksalna e Jablunska, perto de uma casa de repouso para crianças, onde também foram encontradas pessoas feridas de bala e com as mãos atadas.
O senhor estava na cidade na época da invasão? E viu civis sendo baleados?
Tanto antes quanto durante a ocupação eu estava na cidade, como deveria ter estado. Pessoalmente, vi três casos em um único lugar.
Eu estava em uma propriedade privada onde ocorria um tiroteio nas proximidades. Isso foi na rua Lech Kaczynski. Neste local, havia um posto de controle da ocupação russa, e eles simplesmente atiraram em três carros.
Em um deles, havia um homem, sua esposa grávida e dois filhos. Somente o homem sobreviveu. Ele enterrou a esposa grávida em uma trincheira que os russos haviam cavado para proteger a si mesmos. Em vez de uma cruz, o homem colocou a placa do seu carro no local. Os corpos das crianças foram levados para a igreja e lá enterrados. Não sei se o homem ainda está vivo e qual é a sua situação agora.
Os crimes devem ser documentados, mostrando quem são as vítimas e como elas morreram? Há representantes do Tribunal Penal Internacional envolvidos?
Todas as agências internacionais e ucranianas relevantes estão envolvidas em descobrir os nomes de todas as pessoas que foram baleadas, especialmente para poder usar as evidências e levar os criminosos à Justiça.
Estão ocorrendo saques na cidade?
A polícia nacional patrulha todas as ruas, e não há saques. Devido ao que viveram, nossos cidadãos não podem sequer imaginar tal coisa.
Há estimativas preliminares de quantas casas foram destruídas?
Ao menos 112 residências foram completamente destruídas e não poderão ser reconstruídas. Outras 100 foram danificadas. Além disso, 18 prédios de apartamentos foram bastante danificados pela artilharia e também queimados. Dois deles, pré-fabricados, não poderão ser reparados. Posteriormente, especialistas vão dar mais detalhes sobre o que poderá ser restaurado e o que deverá ser demolido.
Qual é a gravidade da destruição da infraestrutura de Bucha?
A infraestrutura principal nos acessos à cidade e também dentro da própria cidade está quase que completamente destruída. No terceiro dia da guerra, os russos destruíram a subestação de energia que abastecia tanto a cidade quanto a ferrovia ucraniana. A subestação não poderá ser reconstruída, uma nova terá de ser erguida. Quanto ao abastecimento de água, a cidade tem uma certa peculiaridade porque os três distritos tinham três sistemas. A central não está funcionando, e os soldadores estão agora fechando buracos nos tubos causados por bombardeios.
Quanto tempo será necessário para restaurar a infraestrutura da cidade?
Estamos fazendo tudo o que podemos para que seja o mais rápido possível. Estávamos contando os dias até a libertação pelo exército ucraniano. É o mesmo agora, mal podemos esperar para que a cidade volte à vida. Estamos fazendo todos os esforços possíveis.
Muitas pessoas querem ir para casa. Quando elas poderão voltar para Bucha?
Atualmente, há um toque de recolher que vai vigorar até 7 de abril. O que será decidido depois, ainda não está claro. Mas aconselho os civis que não estão envolvidos nos trabalhos comunitários, médicos ou sociais a não retornarem até que uma decisão seja tomada. Isso vale especialmente para mulheres e crianças, já que ainda não há eletricidade, água ou gás na cidade.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.