Busca por sobreviventes do pior terremoto que atingiu o Equador nas últimas décadas continua, mas expectativa é que número de vítimas aumente. Mais de 2,6 mil pessoas ficaram feridas.
O pior tremor já registrado no país desde 1949 deixou mais de 2,6 mil pessoas ficaram feridas e 18 mil desabrigadas. As autoridades calculam que 1,5 mil edificações foram destruídas. Entre os mortos, também há nacionais da Colômbia, Cuba, Estados Unidos, Canadá e Irlanda do Norte.
As buscas por sobreviventes continua, mas o número de mortos deve aumentar, alertou o ministro do Interior, Jose Serrano. Equipes internacionais de resgate de países vizinhos, EUA, China e Europa participam das buscas e da assistência humanitária.
O Equador passa por uma forte recessão que tem forçado o governo a tomar medidas de austeridade. O governo pediu a liberação de 160 milhões de dólares em fundos de contingência para lidar com a tragédia, informou o ministro das Finanças, Fausto Herrera.
Na segunda, o presidente Rafael Correa disse que a reconstrução do norte do país custará bilhões de dólares. A Cruz Vermelha da Espanha estima que 100 mil pessoas devem precisar de ajuda.
KG/rtr/efe
Terremoto no Equador
Após a série de abalos no Japão, um tremor de magnitude 7,8 fez dezenas de mortos e centenas de feridos no país sul-americano. Solidariedade internacional com as vítimas é grande.
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Tremor de alta magnitude
Às 18h58 (hora local; 20h58 em Brasília) de 16 de março de 2016, um terremoto registrando 7,8 pontos na escala Richter atingiu o litoral norte do Equador, derrubando prédios e causando dezenas de mortes.
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Estado de emergência
O governo declarou estado de emergência nas províncias mais afetadas: Esmeraldas, Manabí, Guayas, Santo Domingo de los Tsáchilas, Los Ríos e Santa Elena. Mas os efeitos do sismo também chegaram a outras áreas, como a capital, Quito. Em todo o território nacional vigora o estado de exceção.
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Dezenas de mortos
Em poucas horas o número de mortos já chegava a 77, além de quase 600 feridos. O vice-presidente equatoriano, Jorge Glas, mobilizou 10 mil soldados das Forças Armadas e 3.500 policiais para as áreas afetadas.
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Nação solidária
Jorge Glas agradeceu o "patriotismo e solidariedade" das "forças de segurança, médicos e trabalhadores que se mobilizaram para socorrer as vítimas da tragédia" E assegurou: "Nenhum equatoriano está só. Somos uma nação forte, solidária, que está unida e sairá fortalecida desta emergência."
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Apoio internacional
As manifestações de solidariedade de todo o mundo não se fizeram esperar. O papa Francisco orou pelas vítimas, lembrando também os recentes tremores no Japão. "Que a ajuda de Deus e de seus irmãos lhes de força e apoio", conclamou o pontífice argentino diante de milhares de ouvintes em Roma.
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Mecanismo Europeu de Proteção
A pedido das Nações Unidas, a União Europeia ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Integrado por 34 nações, o sistema de ajuda em desastres naturais e humanitários fornecerá know-how na avaliação de danos. O envio de auxílio e equipagem também está sendo estudado.