Palco tradicional de protestos, avenida em São Paulo vê desta vez os gritos se voltarem contra o presidente da Câmara e o Supremo, em ato que testa o apoio das ruas ao governo Bolsonaro em momento delicado.
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O dia ensolarado e a temperatura amena deste início de outono contribuíram para que um clima dedéjà-vu tomasse conta da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, neste domingo (26/05). Como nos protestos que pediam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) entre 2014 e 2016, dezenas de milhares de pessoas vestidas com camisas da seleção brasileira de futebol ou com peças de roupas nas cores verde e amarela voltaram a este que é um dos pontos símbolos da capital paulista para protestar.
Desta vez, no entanto, o alvo dos manifestantes foram antigos aliados dos movimentos de direita que, primeiro, exigiam a saída do PT do poder e, depois, pediam votos para que Jair Bolsonaro fosse eleito presidente do Brasil.
Em vez dos tradicionais gritos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desta vez o político escolhido como inimigo comum foi o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), visto pelos bolsonaristas como o representante máximo do que chamam de velha política e do estilo "toma lá, dá cá" de negociação.
O "Foro de São Paulo", visto como uma ameaça imediata pelos manifestantes de direita à soberania nacional, foi trocado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), visto agora como uma instituição determinada a dificultar as mudanças que Bolsonaro pretende implementar no país.
Não sobrou nem mesmo para o MBL (Movimento Brasil Livre), um dos protagonistas na campanha pelo impeachment de Dilma e força importante na mobilização digital que ajudou Bolsonaro a chegar ao poder. Agora, Kim Kataguiri, Mamãe Falei e Fernando Holliday, parlamentares eleitos com a chancela do grupo, são vistos como traidores por não apoiarem as manifestações deste domingo.
Como eles, uma parcela importante de deputados do PSL, o partido do presidente, aliados de primeira hora como o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), e celebridades desse novo mundo conservador que emergiu a partir de 2014, como a deputada Janaína Paschoal (PSL-SP), decidiram não só boicotar as manifestações marcadas para este domingo, como também criticá-las abertamente.
Temiam que o iminente confronto entre a ala bolsonarista mais radical, que conta com o apoio quase explícito do presidente, pudesse tornar a relação entre o Executivo e o Legislativo ainda mais tensa e improdutiva. Temiam, ainda, que as pautas antidemocráticas, como o pedido de fechamento do Congresso e do STF pudessem enfraquecer ainda mais Jair Bolsonaro no complexo jogo político de Brasília.
Os sete caminhões de som estacionados ao longo da Avenida Paulista por grupos que apoiam Bolsonaro foram, até certo ponto, cautelosos. Preferiram focar suas demandas em uma pauta baseada nos projetos que tramitam no Congresso e sobre os quais o Executivo tem interesse direto, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, elevado, como nos protestos que pediam a saída do PT do poder, ao papel de super-herói. Em Brasília, um boneco inflável do ministro vestindo as roupas do Super-Homem adornou o gramado em frente ao Congresso.
Defendiam também a aprovação integral da MP-870, que, entre outras medidas, reorganiza o governo reduzindo ministérios e transfere o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para a pasta da Justiça.
"Vocês precisam entender que a gente não pode falar tudo que a gente quer lá no Congresso, não podemos falar o que vocês falam na rua", disse a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) em um dos carros de som, dando a entender que, oficialmente, as demandas que muitos levavam em cartazes durante a manifestação não podiam ser defendidas publicamente pelo governo. "Vocês não sabem o mal que faz não poder falar tudo o que a gente quer", afirmou ela, pouco antes de mencionar o nome de Rodrigo Maia e perguntar se ele merecia aplausos ou vaias.
No asfalto, vaias foram as críticas mais leves destinadas ao presidente da Câmara. Em cartazes, falas ou gritos, Maia era chamado de "ladrão", "corrupto", "aproveitador" e um sem número de palavrões impublicáveis.
O corretor de imóveis Pedro dos Santos, de 67 anos, saiu da Zona Leste de São Paulo para passar o dia com um cartaz em que se lia "R. Maia FDP". Ele, um eleitor de Bolsonaro levemente frustrado, acredita que boa parte das dificuldades que o presidente está enfrentando se deve à ação do presidente da Câmara – o líder, na visão dele, do conjunto de partidos de centro que ficou conhecido como "Centrão".
"O Nhonho só sabe conversar com dinheiro, é o que eles querem, tem que tirar ele dali, senão a coisa não anda." Santos, como a maior parte dos manifestantes que ocupavam a Paulista neste domingo, só se refere a Maia pelo nome do personagem gorducho e mimado do seriado Chaves. "Eu sou contra fechar o Congresso, o STF, mas com ele lá não dá", disse, com a voz começando a ficar abafada pela cantoria de um caminhão de som do grupo autointitulado fiscais da nação.
Formado por ex-militares e admiradores das Forças Armadas, o grupo adotou um tom levemente mais radical contra os principais alvos do protesto deste domingo. Depois de ter um padre rezando uma missa e dizendo que Bolsonaro "não é tudo aquilo que queriam, mas foi o que Deus nos enviou", o grupo iniciou duras críticas ao STF.
No ponto mais alto, tentaram puxar um grito de ordem que acabou não se tornando tão popular entre seus seguidores: "STF, preste atenção, a tua toga vai virar pano de chão."
"Olha, vou te dizer, dá para deixar uns quatro ou cinco ali, o resto precisa prender tudo, foram todos colocados por bandidos", disse, exaltado, o aposentado José Paulo, recusando-se a dar seu sobrenome. "O melhor mesmo seria o Bolsonaro, que é uma pessoa de bem, escolher os 11 logo de uma vez, esses que estão lá não prestam", contou, enquanto levantava um cartaz onde se lia "Fora STF".
Ninguém sabe ao certo quantas pessoas o protesto reuniu na Avenida Paulista. Por ao menos sete quarteirões, a avenida ficou tomada por manifestantes de verde e amarelo. Em alguns pontos, era difícil caminhar por conta da aglomeração de pessoas, em outros havia menos concentração.
Como a Polícia Militar decidiu não divulgar números, cada grupo fez sua própria contagem. Alguns falavam em 200 mil pessoas, outros em 500 mil, e houve até quem dissesse que mais de 1 milhão de manifestantes estavam na Avenida Paulista. Apesar dos exageros, a manifestação inflamada de forma velada pelo Planalto atraiu um número considerável de pessoas e foi a maior do país. Apesar de não ter participado de nenhuma delas, Bolsonaro exaltou o comparecimento dos manifestantes.
O Brasil dorme hoje com a dúvida de qual efeito elas terão sobre os heróis e vilões dos protestos bolsonaristas deste domingo. Apesar de boa parte de seus assessores políticos mais próximos terem recomendado cautela e mais diplomacia no trato com os demais Poderes, Bolsonaro tem dados repetidos sinais de que não pretende ceder nas disputas que têm pela frente.
O Congresso, na figura de Maia, e o STF por sua vez têm tentado mostrar independência e ocupar os espaços deixados por um Executivo muitas vezes confuso e reticente. As próximas semanas vão mostrar se os protestos deste domingo terão força suficiente para alterar o jogo de forças em Brasília.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Getty Images/AFP/K. Tribouillard
Academia populista de Bannon sob ameaça
O governo italiano que iniciou um processo para revogar o arrendamento de um mosteiro do século 13, localizado ao sudeste de Roma, que abrigaria a sede de uma academia com objetivo de criar uma vanguarda política populista de direita. Steve Bannon é um dos principais nomes por trás desse projeto. O governo alega que o Instituto para a Dignidade Humana violou várias obrigações contratuais. (31/05)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Armellini
Novos protestos pela educação
Estudantes e professores voltaram às ruas em várias cidades brasileiras para um segundo dia de protestos em defesa da educação e contra o bloqueio de verbas para universidades públicas promovido pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. O primeiro ocorreu em 15 de maio. Em nota, o MEC mencionou as manifestações e sugeriu cortar o ponto dos servidores públicos que participaram dos atos. (30/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/E. Peres
Mueller quebra o silêncio
O procurador especial Robert Mueller quebrou o silêncio sobre suas investigações acerca da interferência russa nas eleições de 2016 nos EUA. Ele negou que o inquérito tenha inocentado Donald Trump, mas afirmou que não havia opção legal para acusá-lo formalmente. "Se tivéssemos confiança de que o presidente não cometeu um crime, teríamos dito isso", declarou Mueller, que renunciou ao cargo. (29/05)
Foto: Reuters/J. Bourg
Ataque contra crianças no Japão
Um homem atacou a faca um grupo de estudantes em um ponto de ônibus na cidade de Kawasaki, na região metropolitana de Tóquio, matando uma menina de 11 anos e um homem de 39. Outras jovens de idades entre 6 e 12 anos ficaram feridas. O agressor foi encontrado inconsciente no local após o ataque e morreu em razão de ferimentos autoinfligidos no pescoço. O motivo ainda é desconhecido. (28/05)
Foto: Reuters/Kyodo
Governo da Áustria colapsa
O chanceler federal da Áustria, Sebastian Kurz, e seu gabinete conservador foram destituídos após partidos de oposição reunirem forças numa moção de desconfiança no Parlamento. É a primeira vez que um governo é destituído no pós-guerra no país. As legendas acusaram Kurz de usar alegações de corrupção contra seu ex-vice, Heinz-Christian Strache, para assumir controle total sobre o governo. (27/05)
Foto: picture-alliance/dpa/APA/R. Schlager
Eleições europeias
A eleição mais disputada para o Parlamento Europeu em décadas chegou ao fim com a direita eurocética e anti-imigração e os ambientalistas ganhando espaço sobre partidos tradicionais que costumavam formar o centro político do bloco. Ao longo de quatro dias de votação, eleitores foram às urnas nos 28 países da União Europeia, numa participação estimada em quase 51%, a mais alta em 20 anos. (26/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/F. Seco
Palma de Ouro vai para sul-coreano
O filme "Parasite", do sul-coreano Bong Joon-ho, levou a Palma de Ouro No Festival de Cannes. O longa é uma sátira centrada em duas famílias, uma rica e uma pobre, e os abismos sociais entre elas. O brasileiro "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho, levou o Prêmio do Júri, considerado o terceiro mais importante da mostra. É a primeira vez que um longa brasileiro é reconhecido nessa categoria. (25/05)
Foto: Reuters/E. Gaillard
Theresa May anuncia renúncia
Depois de quase três anos à frente do governo, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, anunciou que deixará o cargo de líder do Partido Conservador em 7 de junho e, consequentemente, não será mais premiê. Com a decisão, May sucumbiu às exigências de correligionários conservadores de abrir caminho para que um novo chefe de governo tente quebrar o impasse sobre o Brexit. (24/05)
Foto: Reuters/T. Melville
Vitória aos nacionalistas hindus na Índia
O Partido do Povo Indiano (BJP), do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, reivindicou a vitória nas eleições legislativas. As primeiras informações de contagem de votos dão ampla vantagem aos nacionalistas hindus, que devem assegurar a maioria parlamentar e repetir o resultado da eleição legislativa anterior. "A Índia ganhou novamente!", escreveu Modi, que garante um segundo mandato. (23/05)
Foto: IANS
Ampla rede de fake news na Europa
Às vésperas das eleições europeias, a ONG Avaaz publicou um estudo no qual afirma ter identificado mais de 500 páginas e grupos de extrema direita no Facebook suspeitos de disseminar informações falsas dentro da União Europeia. O relatório permitiu a remoção de conteúdo com mais de 500 milhões de visualizações nos últimos três meses. Entre as contas há perfis relacionados à alemã AfD. (22/05)
Foto: picture-alliance/L. Huter
Chico Buarque ganha Prêmio Camões
O compositor e escritor Chico Buarque foi homenageado como o Prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Essa é a primeira vez que um músico é agraciado com o troféu. Um dos maiores nomes da MPB, Chico foi eleito por unanimidade pelo júri, que destacou contribuição de sua obra para a formação cultural de diferentes gerações em vários países. (21/05)
Foto: picture-alliance/dpa
Torre Eiffel é fechada
A Torre Eiffel foi evacuada e fechada após um homem ser visto escalando o monumento, que é um dos ícones de Paris. Ainda não se sabe como o escalador conseguiu furar o bloqueio de segurança. Depois de seis horas, o homem foi detido pelas autoridades. A identidade do escalador e os motivos que o levaram a escalar a estrutura não foram divulgados. (20/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Euler
Milhares vão às ruas em defesa da UE
A poucos dias da votação para eleger o próximo Parlamento Europeu, centenas de milhares de cidadãos foram às ruas do continente numa mensagem de apoio à Europa e seu projeto de paz, e repúdio ao nacionalismo e à extrema direita. Na Alemanha foram registradas passeatas em várias cidades. Em Berlim, organizadores calculam a presença de 20 mil pessoas. Outras 14 mil protestaram em Frankfurt. (19/05)
Foto: Getty images/AFP/O. Messinger
Escândalo atinge governo da Áustria
O chanceler federal da Áustria, Sebastian Kurz, decidiu dissolver sua coalizão de governo e pediu que sejam realizadas eleições antecipadas no país, após um escândalo ter levado à renúncia de seu vice, Heinz-Christian Strache, horas antes. Strache, líder do ultradireitista FPÖ, foi flagrado oferecendo futuros contratos governamentais em troca de apoio ao seu partido nas últimas eleições. (18/05)
Foto: picture-alliance/dpa/APA/R. Schlager
Taiwan é 1º na Ásia a legalizar casamento gay
Taiwan se tornou o primeiro país da Ásia a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os parlamentares aprovaram, por 66 votos a 27, uma lei que autoriza "uniões permanentes exclusivas" para casais do mesmo sexo e permite que estes solicitem um "registro de casamento" em agências governamentais. Casais homossexuais de Taiwan poderão registrar seu casamento a partir de 24 de maio. (17/05)
Foto: Reuters/T. Siu
Morre o arquiteto Ieoh Ming Pei
Pilar da arquitetura moderna, o proeminente arquiteto americano nascido na China Ieoh Ming Pei morreu aos 102 anos, segundo informou a empresa de arquitetura de seus filhos. Ele foi o nome por trás das pirâmides de vidro do Museu do Louvre, em Paris, da torre de 72 andares do Banco da China em Hong Kong e do Museu de Arte Moderna de Atenas. (16/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/P. Gleizes
Estudantes protestam contra cortes na educação
Manifestantes, sobretudo estudantes e professores, saíram às ruas nas principais cidades do Brasil contra a redução do orçamento das universidades federais e o bloqueio de bolsas de pesquisa, no primeiro grande protesto contra o governo de Jair Bolsonaro. Questionado sobre os atos, o presidente fez críticas aos manifestantes, descrevendo-os como "idiotas úteis" e "massa de manobra". (15/05)
Foto: Reuters/A. Perobelli
Ataque cibernético
O Whatsapp pediu a seus 1,5 bilhão de usuários em todo o mundo que atualizem o aplicativo de mensagens para sua versão mais recente, após constatar uma vulnerabilidade em seu sistema que permite a instalação de um spyware em smartphones. Segundo a empresa hackers poderiam invadir telefones através desses softwares espiões e acessar dados contidos nos aparelhos. (14/05)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Pedersen
Berlim enterra vítimas do nazismo
Restos mortais de vítimas do nazismo descobertos recentemente foram enterrados em Berlim, mais de sete décadas após o fim da Segunda Guerra. Trata-se de cerca de 300 amostras microscópicas de tecidos que pertenciam a vítimas do nazismo, na maioria mulheres, cujos corpos foram utilizados em experimentos médicos, num episódio pouco conhecido ocorrido durante a guerra. (13/05)
Foto: Reuters/F. Bensch
Igrejas reabrem no Sri Lanka
A Igreja Católica no Sri Lanka realizou as primeiras missas dominicais, três semanas após os atentados suicidas do domingo de Páscoa, que provocaram 258 mortos. As estradas de acesso às igrejas foram controladas por policiais armados, e todos os fiéis foram revistados e identificados antes de entrar. (12/05)
Foto: Getty Images/AFP/L. Wanniarachchi
Ataque no Paquistão
Atiradores atacaram um hotel de luxo na cidade litorânea de Gwadar, no sudoeste do Paquistão. A ação terminou com a morte de ao menos três atiradores e de um guarda. O separatista Exército de Libertação do Baluchistão, que luta pela independência dessa região, assumiu a autoria do ataque. (11/05)
Foto: Getty Images/AFP/B. Khan
Venezuela reabre fronteira com o Brasil
O governo da Venezuela reabriu a fronteira com o Brasil. O país mantinha fechadas todas as fronteiras desde o fim de fevereiro, quando o líder opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país, tentou entrar com ajuda humanitária que estava armazenada no Brasil e na Colômbia, e nas ilhas de Curaçao, Aruba e Bonaire. (10/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/E. Peres
Novas regras na Igreja Católica
O papa Francisco assinou uma norma que torna obrigatório aos membros do clero denunciar suspeitas de abusos sexuais ou de poder ou de acobertamento de casos ocorridos dentro da Igreja Católica. O documento estabelece, assim, um novo procedimento a ser seguido nas dioceses, além de exigir rapidez nas investigações preliminares e na proteção das vítimas. (09/05)
Foto: AFP/Getty Images/A. Pizzoli
Bolsonaro facilita porte de armas para 20 categorias
Caminhoneiros, políticos, advogados, conselheiros tutelares, agentes de trânsito, oficiais de Justiça e até jornalistas vão poder requerer permissão para andar armados nas ruas, de acordo com um decreto assinado por Jair Bolsonaro. Texto prevê que agora menores de dezoito anos possam praticar tiro esportivo apenas com a autorização de um dos responsáveis legais. (08/05)
Foto: Getty ImagesAFP/E. Sa
Alemanha inaugura sua primeira autobahn elétrica
A primeira autobahn elétrica da Alemanha, voltada para o transporte de cargas, foi inaugurada perto de Frankfurt. Em ambos os lados da pista foram colocados cabos aéreos. Caminhões com motores elétricos poderão se acoplar aos cabos e recarregar suas baterias ao passarem pelo trecho. Cinco transportadoras participarão de uma fase de testes, executada pelo Ministério do Meio Ambiente. (07/05)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Stein
Justiça eleitoral da Turquia anula eleição em Istambul
A Justiça Eleitoral da Turquia anulou a eleição municipal de Istambul, que no final de março marcou uma contundente derrota para o presidente Recep Tayyip Erdogan e encerrou um ciclo de mais de 20 anos de hegemonia do grupo político do mandatário na administração da cidade. A Justiça determinou ainda a realização de um novo pleito. A Oposição disse que decisão "escancara ditadura" no país. (06/05)
Foto: picture-alliance/dpa/AP Photo/Pool/Presidential Press Service
Avião em chamas faz pouso de emergência em Moscou
Um avião de passageiros com 78 ocupantes da companhia russa Aeroflot fez um pouso de emergência no aeroporto de Sheremetievo, em Moscou, pouco depois de registrar um incêndio a bordo. Após o pouso, a aeronave foi consumida pelas chamas. Segundo as autoridades russas, 41 ocupantes da aeronave morreram. (05/05)
Foto: Reuters/N. Polomoshnova
Novo rei é coroado na Tailândia
O rei Maha Vajiralongkorn da Tailândia foi coroado neste numa suntuosa cerimônia que mesclou rituais budistas e bramânicos no Grande Palácio Real, em Bangcoc, no terceiro ano do seu reinado após suceder seu pai, Bhumibol Adulyadej, morto em 2016. O monarca, de 66 anos, estava acompanhado de sua esposa, a rainha Suthida, uma ex-comissária de bordo com quem se casou de surpresa nesta semana. (04/05)
Foto: picture-alliance/AP Images/Thai TV
Ciclone na Índia
O ciclone tropical Fani atingiu a costa do estado de Odisha, no leste da Índia, e provocou a morte de ao menos três pessoas. A tempestadederrubou árvores, provocou cortes de energia elétrica e no abastecimento de água. Mais de um milhão de pessoas foram retiradas da área e levadas a abrigos antes da chegada do fenômeno, que trouxe ventos que foram sentidos até no Monte Everest. (03/05)
Foto: Reuters/Narendra Sai Photography
500 anos da morte de Leonardo da Vinci
O mundo lembra os 500 anos da morte daquele que foi, talvez, o maior artista do Renascimento: Leonardo da Vinci. Para lembrar a data, numerosas exposições focam a obra e a vida do artista e cientista. A cerimônia no castelo Clos Lucé, em Amboise, na França, onde estão os restos mortais do pintor, contou com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron. (02/05)
Foto: picture-alliance/dpa/P. Wojazer
Dia do Trabalho
O Primeiro de Maio foi marcado por protesto em várias cidades do mundo. Em Paris, a manifestação sindical terminou em confrontos entre integrantes do movimento dos "coletes amarelos" e forças de segurança. Mais de 200 pessoas foram presas na capital francesa. (01/05)