Negociações entre Ucrânia e Rússia registram avanços
29 de março de 2022
Em Istambul, Kiev propõe status neutro em troca de garantias de paz, além de se manter fora da Otan. Moscou anuncia redução das operações militares em algumas regiões do país, e diz que conversas foram construtivas.
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A primeira rodada de negociações entre representantes da Ucrânia e da Rússia em Istambul, na Turquia, nesta terça-feira (29/03) resultou em avanços, após os representantes ucranianos apresentarem uma proposta que estabelece a neutralidade do país e atende a algumas das exigências centrais de Moscou.
Havia poucas expectativas de progressos no primeiro encontro presencial entre as delegações dos dois países, após o fracasso das três primeiras rodadas de conversações em Belarus e, mais tarde, através de sessões em videoconferência.
Em Istambul, a Ucrânia propôs a adoção de um status neutro em troca de garantias de segurança, o que ia ao encontro de uma das principais exigências russas, de manter Kiev fora da Otan.
Além disso, os representantes ucranianos afirmaram que seu país não iria abrigar nenhuma base militar estrangeira em seu território.
A proposta ucraniana inclui ainda um período de 15 anos para um processo consultivo sobre a anexação da Península da Crimeia pela Rússia. Segundo Kiev, o prazo somente passaria a valer após o estabelecimento de um cessar-fogo.
O negociador-chefe da Ucrânia, Oleksander Chaly, afirmou que antes de um acordo com a Rússia entrar em efeito, deve haver paz em todo o território ucraniano.
Garantias de segurança
A proposta prevê também que as garantias de segurança à Ucrânia sejam nos moldes do Artigo 5 da Otan, que estabelece uma cláusula de defesa coletiva, ou seja, um ataque a um país aliado seria tratado como uma agressão a todos os demais.
Os ucranianos citaram Polônia, Israel, Turquia e Canadá como potenciais nações garantidoras da segurança do país. "Se conseguirmos consolidar essas provisões centrais, e essencialmente fundamentais para nós, a Ucrânia estará numa posição de estabelecer seu status como um Estado não pertencente a um bloco e não nuclear, na forma de uma neutralidade permanente", disse Chaly.
"Não vamos abrigar bases militares estrangeiras ou, tampouco, receber contingentes militares em nosso território, e não entraremos em alianças político-militares", esclareceu. "Exercícios militares em nosso país somente poderão ocorrer com o consentimento das nações garantidoras."
Os negociadores ucranianos acreditam que sua proposta tenha conteúdo suficiente para assegurar um encontro entre o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e o líder russo, Vladimir Putin.
"Queremos um mecanismo internacional que funcione, similar ao artigo 5 da Otan", disse David Arahamiya, outro membro da missão ucraniana, pouco depois do fim do encontro.
No caso de um ataque ou agressão contra a Ucrânia, o governo do país poderia exigir consultas em três dias e, se a questão não fosse resolvida pela via diplomática, teria direito à assistência militar, incluindo a declaração de uma zona de exclusão aérea", indicou Arahamiya.
Já Mikhailo Podolyak, também integrante da missão, afirmou que o acordo não cobriria "os territórios temporariamente ocupados" pela Rússia, nas autodeclaradas repúblicas de Donetsk e Lugansk, nem a península da Crimeia, que foi anexada por Moscou em 2014.
Em todo caso, a proposta "não prevê que a Ucrânia utilize a força para liberar estes territórios", afirmou o representante ucraniano nas negociações.
Chalyi, por sua vez, destacou que o acordo não excluirá, em nenhum caso, que a Ucrânia possa ingressar na União Europeia, mas sim que os países garantidores apoiarão ativamente uma adesão.
Se houver um acordo definitivo, o conteúdo deverá ser aprovado em um referendo pela população ucraniana, uma vez que todas as tropas russas tenham deixado o território.
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Rússia promete reduzir ataques
Por sua vez, o negociador-chefe da Rússia, Vladimir Medinsky, afirmou que as conversas foram construtivas, mas que Moscou ainda avaliará todos os itens da proposta.
O vice-ministro russo da Defesa, Alexander Fomin, disse que Moscou reduzirá significativamente as operações militares nas regiões próximas a Kiev e Tchernihiv, para "aumentar a confiança" mútua.
"Devido ao fato de que as conversas sobre a preparação de um acordo sobre a neutralidade e o status não-nuclear da Ucrânia tenham progredido para campo da prática [...] foi tomada a decisão de reduzir radicalmente, em diversas vezes, as atividades militares nas regiões de Kiev e Tchernihiv", afirmou Fomin.
O papel da Turquia
O governo da Turquia disse esperar que os avanços nas negociações desta terça-feira entre as delegações de Ucrânia e Rússia abram caminho para uma reunião entre os respectivos presidentes, Volodimir Zelenski e Vladimir Putin.
"Podemos dizer que os dois lados se aproximaram. Fizeram um progresso significativo hoje. Agora, os ministros das Relações Exteriores de ambos os países se reunirão e, logo, está previsto um encontro dos líderes", indicou o chanceler turco Mevlüt Çavusoglu, em entrevista à emissora local de televisão TRT.
Antes da reunião de hoje em Istambul, as partes se reuniram de forma presencial em três ocasiões - 28 de fevereiro, 3 de março e 7 de março -, em Belarus. No último dia 10, em Antalya, também na Turquia, houve encontro entre os ministros das Relações Exteriores russo e ucraniano.
O encontro de hoje foi precedido por uma rápida reunião do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, com as duas delegações. O chefe de Estado indicou que a Turquia não tem um papel de mediador, mas sim de um facilitador neste momento.
As relações entre a Turquia e a Rússia são complicadas. Como membro da Otan, Ancara gosta de comprar sistemas de defesa russos - apesar da desaprovação da aliança dos EUA. Em questões como Líbia, Síria e Ucrânia, por outro lado, o país não está de acordo com os russos.
Ambos também mantêm boas relações econômicas, a Turquia é dependente do gás russo. O país do Bósforo cobre quase todas as suas necessidades energéticas do exterior. A Turquia consumiu um total de 48,1 bilhões de metros cúbicos em 2020, dos quais 33,6 bilhões de metros cúbicos vieram da Rússia.
Mas a Turquia não é ligada à Rússia apenas do setor de energia. O país também depende da Rússia para o turismo, pois muitos visitantes vêm de lá. Além disso, a Rússia é um importante mercado para a Turquia, especialmente para produtos agrícolas.
Por outro lado, o presidente turco vem manifestando apoio do seu país à Ucrânia. Erdogan repetidamente rejeitou o reconhecimento da Crimeia como território russo. Ele também se apresentou como o protetor dos tártaros da Crimeia.
rc (Reuters, dpa, AP, AFP, EFE)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.