1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

CeBIT

7 de março de 2009

Os netbooks são as estrelas da CeBIT: compactos, leves e criados para o acesso móvel à internet. Mas também 'super personal computers' e a tecnologia de computação em nuvem estão entre os destaques da feira em Hannover.

Novo Eee PC T91, da pioneira Asus, foi apresentado na CeBITFoto: Asus

Eles foram concebidos sobretudo para acessar a internet, escrever e enviar mensagens eletrônicas onde quer que se esteja. São elegantes, práticos e acessíveis, e em pouco tempo revolucionaram o mercado de minicomputadores na Alemanha. No princípio de 2008, o fabricante taiwanês Asus lançou no mercado alemão um modelo chamado Eee, a um preço acessível de cerca de 300 euros, e hoje detém uma participação de 60% no mercado.

Nettop: pequeno e econômicoFoto: Pablo Kummetz / DW

Além disso, o novo segmento impulsiona também o setor de computadores superportáteis. Hoje em dia, já quase não há um fabricante que não inclua um netbook em sua oferta e, enquanto simultaneamente os lucros aumentam e os preços caem. Já no final de 2008, os preços oscilavam entre 200 e 400 euros. E a Asus hoje enfrenta a concorrência de pesos pesados como Sony, Hewlett Packard, Fujitsu-Siemens e MSI.

Para permitir o acesso fácil à internet e a comunicação com outros aparelhos, os netbooks já vem equipados com Wi-Fi e Bluetooth e podem ser complementados com um módulo para navegar via UMTS e um stick USB, para conectar-se através da rede rápida de telefonia móvel HDSP.

Nettops e SPC: os dois extremos da escala

Outras claras tendências da CeBIT neste ano são os nettops e os super personal computers (SPC). Semelhantes aos netbooks, os nettops são computadores de baixo custo e dimensões reduzidas, permitindo maior mobilidade e autonomia. Também são utilizados sobretudo para navegar na internet e realizar funções básicas como processar textos e tabelas.

'Super personal computer': vale por muitosFoto: Pablo Kummetz / DW

Já os SPC possuem um desempenho equivalente a 100 e 150 workstations. Para isso, recorrem a três ou quatro unidades de processamento gráfico, mas que são utilizadas para cálculos, e não para a visualização. São usados principalmente para pesquisas científicas e custam na Europa cerca de 8 mil euros.

Nuvens digitais de dados

Mais uma tendência apresentada na CeBIT são programas que não arquivam nem operam em um equipamento próprio, mas através da serviços em rede. Assim se forma uma nuvem digital de dados que pode ser acessada de qualquer lugar. Através da tecnologia que se convencionou chamar de cloud computing, ou computação em nuvem, usuários podem acessar grandes volumes de dados ou filmes, por exemplo, através do telefone celular.

Para as aplicações corriqueiras do dia-a-dia, bastará no futuro um netbook e um celular. O resto acontecerá na rede mundial.

Autor: Pablo Kummetz/Rodrigo Rimon
Revisão: Augusto Valente

Pular a seção Mais sobre este assunto