Serviço de streaming começará a rodar "Dark" – escrita, produzida e filmada na Alemanha – neste ano. Saga familiar envolvendo um misterioso desaparecimento será dirigida por Baran bo Odar, aclamado pela crítica.
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A Netflix anunciou nesta quarta-feira (24/02) que vai produzir sua primeira série em alemão, Dark – um drama ambientado numa pequena e típica cidade da Alemanha, envolvendo o desaparecimento de duas crianças.
O enredo de Dark gira em torno de quatro famílias. "Quando duas crianças desaparecem misteriosamente, o mundo supostamente perfeito dessas famílias é virado do avesso, e um olhar por trás das fachadas revela os segredos obscuros de todos os envolvidos", disse a Netflix em comunicado.
A série de dez episódios foi descrita pelo serviço de streaming como "uma saga familiar com um toque supernatural". A produção será dirigida por Baran bo Odar, um dos produtores de A vida dos outros (2007). O recente filme de Odar Who I am – No system is safe foi aclamado pela crítica e sucesso de bilheteria.
Com estreia prevista para 2017, Dark será escrita, filmada e completamente produzida na Alemanha, a partir deste ano. "Dark é uma incrível história alemã que atrairá uma audiência global", disse Erik Barmack, vice-presidente de originais internacionais da Netflix.
A empresa americana, fundada em 1997 como um serviço de DVD por correio, se transformou num serviço de streaming com 75 milhões de usuários, em 190 países. Séries de TV produzidas pela Netflix foram aclamadas pela crítica, incluindo House of cards e Orange is the new black.
Há poucas semanas, a concorrente Amazon escalou o ator e diretor alemão Matthias Schweighöfer para sua primeira série de TV própria produzida na Alemanha, intitulada Wanted.
LPF/dpa/afp
Os fumantes mais famosos das telas
De James Dean a Uma Turman, eles são cercados de fumaça. O tabagismo tem sido coadjuvante frequente nas telas. Principalmente nas décadas passadas, quando cigarro ainda era sinônimo de charme e sofisticação.
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Rebelde sem filtro
James Dean foi o ídolo de uma geração. Em "Juventude transviada", seu cigarro era sinal de rebeldia contra os costumes dos anos 50. Ele se tornou o primeiro "bad boy" de Hollywood, eternizando também o conjunto calça jeans e camiseta como um símbolo da rebeldia.
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O detetive blasé
Ninguém conseguia fumar de forma mais relaxada que Humphrey Bogart. Como investigador Philip Marlowe, no filme "À beira do abismo", ele encantou fãs e críticos nos anos 40. Seu cigarro era uma das poucas coisas que emitiam luz nessa película sombria, uma autêntica representante do cinema noir.
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Bonequinha fumante
Até hoje, o clássico "Bonequinha de luxo", com Audrey Hepburn, é sinônimo do glamour dos anos 60. Nele, a piteira esfumaçante é um acessório elegante que acompanha o chapéu e a luva. Na época, o fumo fazia parte dos bons modos da classe alta e não podia faltar nas festas.
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Um atrás do outro
Fosse lendo jornal, dirigindo, flertando ou mesmo fugindo da polícia, o cigarro era companhia inseparável de Jean-Paul Belmondo em seus filmes, como em "Acossado", de Jean-Luc Godard, seu primeiro grande sucesso. Na película, ele acendia um cigarro na brasa do que acabara de fumar.
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Um gentleman
James Bond tinha a arma em uma mão, o cigarro na outra e uma bondgirl sempre por perto. Nesta cena, o agente secreto é interpretado por Sean Connery. Em 2002 houve um grande debate se os filmes de 007 incluíam comerciais disfarçados de cigarros.
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O gênio inquieto
O grande detetive Sherlock Holmes desvenda crimes no cinema desde 1939. E o cachimbo é um de seus acessórios inseparáveis. Aqui, ele é interpretado por Roger Moore. Numa série recente da BBC para a televisão, Holmes não fuma mais, optando pelos adesivos de nicotina.
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A esposa do chefão
Em "Pulp Fiction", Uma Thurman interpreta a drogada Mia Wallace, mulher do líder do tráfico Marcellus Wallace. Entre uma baforada e outra, ela filosofa sobre o sentido da vida e tece diálogos espirituosos que contribuíram para tornar o filme um clássico.
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O publicitário esfumaçante
A séria televisiva "Mad Men" trouxe de volta o estilo de vida dos anos 60, tematizando o cigarro e as propagandas para promover o produto. Durante as filmagens, os atores tinham que tragar cigarros de ervas devido à lei trabalhista americana. Sem o cigarro, não teria sido possível reconstruir o espírito da época.
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O cowboy intrépido
O herói do velho oeste Lucky Luke atira mais rápido que sua sombra. E depois do trabalho cumprido, ele gosta de apreciar um cigarrinho. Desde o começo dos anos 80, entretanto, o acessório é substituído por uma palha. A mudança rendeu ao ilustrador Morris uma medalha de reconhecimento da Organização Mundial da Saúde.