Contrato do atacante, que era pretendido por clubes como Paris Saint-Germain e Manchester United, prevê multa rescisória de quase 900 milhões de reais, igual à do argentino Lionel Messi.
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O atacante Neymar assinou nesta sexta-feira (01/07) a renovação de seu contrato com o Barcelona até junho de 2021, com cláusula de rescisão igual à do argentino Lionel Messi: 250 milhões de euros – quase 900 milhões de reais.
O contrato estabelece uma rescisão de 200 milhões de euros no primeiro ano, que subirá para 222 milhões de euros no segundo e depois será fixada em 250 milhões de euros para os três anos seguintes.
O documento determina ainda que o atacante brasileiro receberá um salário líquido de 15 milhões de euros por temporada.
O atacante de 24 anos estava na mira de vários grandes times europeus. Segundo a imprensa espanhola, o Manchester United estava lançando uma "ofensiva total" para contratar Neymar, e o Paris Saint-Germain teria oferecido 30 milhões de euros líquidos por temporada a ele, o dobro do que ganha atualmente no Barça.
Neymar chegou ao Barcelona em junho de 2013, ao deixar o Santos. Desde que vestiu a camisa grená, o brasileiro marcou 85 gols e conquistou oito títulos.
O atacante foi ainda o terceiro colocado no último prêmio Bola de Ouro da Fifa, atrás de seu companheiro de clube, o argentino Lionel Messi, e do português Cristiano Ronaldo, do rival Real Madrid.
Na última temporada, Neymar disputou 41 partidas, sendo o segundo jogador mais utilizado pelo técnico Luis Enrique, atrás apenas do uruguaio Luis Suárez.
CN/efe/rtr
Grandes craques sem títulos com suas seleções
O que Messi, Zico e Cruyff têm em comum? Todos foram grandes estrelas em campo, mas nunca conquistaram títulos vestindo a camisa nacional.
Foto: picture-alliance/Bildarchiv/London Express
Lionel Messi
Durante 11 anos, Lionel Messi vestiu a camisa da Albiceleste. Por 11 anos, ele personificou a esperança argentina de conquistar mais um título internacional, depois da Copa América de 1993. Só que a estrela de Messi não brilhou na seleção argentina da mesma forma que no Barça. Em seu saldo, ficam uma final de Copa do Mundo perdida e três derrotas em finais da Copa América.
Foto: GettyImages/AFP/Y. Cortez
Johan Cruyff
Em questão de derrotas em finais de Copa do Mundo, o holandês está à frente do argentino. O "rei Johan", que para muitos é o melhor jogador de todos os tempos, foi derrotado nas finais em 1974 e em 1978. Em campeonatos europeus, chegou apenas ao 3º lugar, em 1976. Mas o que não deu certo com a "Oranje" ao menos foi compensado com os títulos conquistados enquanto jogou por Ajax e Barcelona.
Foto: picture-alliance/dpa
Zico
O "Galinho de Quintino" foi considerado por três vezes o melhor jogador sul-americano. Apesar de ter jogado 88 partidas pela Seleção e ter feito 66 gols, ele jamais levantou um troféu com a camisa canarinho. Na Copa de 1982, ele fez quatro gols, mas o Brasil saiu da disputa após derrota para a Itália. Em 1986, a Seleção perdeu nos pênaltis para a França nas quartas de final.
Foto: picture-alliance/dpa
Raúl
Quando a seleção espanhola começou a colecionar títulos, Raúl já não jogava mais na "La Roja". Seus 44 gols em 102 partidas pela seleção espanhola não bastaram para coroar a carreira com um título pela Espanha.
Foto: picture-alliance/Pressefoto Ulmer
Zlatan Ibrahimovic
Também Zlatan Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo não conquistaram títulos pelas suas seleções. Ibrahimovic encerrou a carreira após a eliminação da Suécia na Eurocopa na França. Já o craque do Real Madrid ainda tem expectativa de conquistar títulos por Portugal.
Foto: picture-alliance/dpa
Paolo Maldini
Sua técnica de jogo perfeita emocionou os apaixonados por futebol. Seus olhos azuis derretiam os corações femininos. Paolo Maldini foi um dos melhores defensores em seu tempo. No Milan, ganhou vários títulos, mas nenhum com a Squadra Azzurra.
Foto: picture-alliance/Lacy Perenyi
Eusébio
O português Eusébio foi o melhor jogador da Copa de 1966, na Inglaterra. Graças a ele, Portugal ficou em terceiro naquele Mundial, até hoje o melhor resultado no futebol já conquistado pelo país. Já em seu clube, o Benfica, colecionou um troféu depois do outro. Ele foi dez vezes campeão nacional e uma vez ganhou Taça dos Clubes Campeões Europeus que antecedeu à Liga dos Campeões.
Foto: AP
Uwe Seeler
Uwe Seeler jogou durante 16 anos pela seleção alemã, mas foi justamente num período em que a equipe não conquistou títulos. Entre 1958 e 1970, ele disputou 21 partidas em Copas, entrando em todas elas na lista dos artilheiros, algo que só Pelé e Klose conseguiram repetir. Em 1966, os alemães perderam a final para a Inglaterra. E em 1970, a Itália acabou com o sonho do título alemão na semifinal.
Foto: imago/United Archives
Ferenc Puskas
Na Copa de 1954, a Hungria, de Ferenc Puskas (centro na foto), era a favorita ao título. Afinal, a equipe estava invicta há quatro anos. Mas um gol do alemão Helmut Rahn destruiu o sonho do título. Assim, Puskas, ídolo do Real Madrid, ficou "apenas" com os títulos que um jogador pode conquistar em competições de clubes.
Foto: picture-alliance/dpa
George Best
Ainda hoje existe a frase "Maradona good, Pelé better, George Best" (Maradona é bom; Pelé, melhor, mas George, o melhor) para elogiar George Best, que marcou toda uma era no Manchester United. O estilo de vida do "quinto Beatle" incluía bebidas alcoólicas, mulheres e carros velozes. Com o ManUnited, conquistou vários títulos, mas nenhum pela Irlanda do Norte.
Foto: AP
Stan Matthews
Ele foi o primeiro a receber o título de Melhor Jogador Europeu, em 1956. Ainda hoje, Stan Matthews é considerado um dos melhores jogadores ingleses da história. Ainda aos 50 anos de idade, jogava na antecessora da Premier League, a principal divisão do futebol inglês. Por causa da 2ª Guerra, ele só participou de uma Copa, em 1954, quando a Inglaterra perdeu nas quartas contra o Uruguai.