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Niki Lauda quer adquirir parte da Air Berlin

14 de setembro de 2017

Ex-piloto de Fórmula 1 participa de consórcio junto com proprietária da Condor para a compra de um quarto das aeronaves da companhia alemã que declarou insolvência no mês passado.

Niki Lauda fundou a companhia aérea Niki em 2003, que foi vendida à Air Berlin no final de 2011
Niki Lauda fundou a companhia aérea Niki em 2003, que foi vendida à Air Berlin no final de 2011Foto: picture-alliance/picturedeskR. Newald

O ex-piloto de Fórmula 1 Niki Lauda declarou nesta quinta-feira (14/09) que participa de um consórcio que fez uma oferta de 100 milhões de euros pela compra de um quarto da frota da empresa aérea Air Berlin, que declarou insolvência no mês passado.

Leia mais: Air Berlin, crônica de um desastre anunciado

Lauda, que possui 51% de participação no consórcio, tem como parceira a operadora de turismo britânica Thomas Cook, proprietária da empresa aérea Condor.

"Essa parceria com a Thomas Cook e a Condor é ideal, por ser um meio de garantir a utilização da capacidade das aeronaves", disse o ex-piloto de 68 anos. Atualmente, Lauda é presidente não executivo da equipe de Fórmula 1 Mercedes, da qual é acionista minoritário.

O consórcio planeja comprar 38 dos 144 aviões da segunda maior companhia aérea da Alemanha e sua subsidiária, a Niki, fundada pelo ex-piloto em 2003 e vendida à Air Berlin no final de 2011. ]

Lauda e seus parceiros de consórcio visam adquirir 21 Airbus A320 e A321 da Niki e 17 outras aeronaves que voam pela Air Berlin, com a intenção de realizar voos de curta e média distância para destinos turísticos, aproveitando a expertise da Condor.

A Air Berlin apresentou em agosto um pedido de insolvência após sua principal acionista, a Etihad Airways, decidir não lhe conceder mais ajuda financeira. Os interessados em adquirir partes da empresa têm até a sexta-feira para fazerem suas ofertas.

Um dos potenciais compradores é a maior empresa aérea da Alemanha, a Lufthansa, que pretende adquirir até 90 aeronaves, segundo a agência de notícias Reuters.

Outros interessados são o empresário alemão Hans Rudolf Wöhrl – que teria submetido uma oferta pela totalidade da companhia –, além da empresa alemã de logística Zeitfracht e da chinesa LinkGlobal Logistics, do investidor chinês Jonathan Pang.

RC/rtr/dpa

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