Dia da Vitória: Putin culpa Ocidente por guerra na Ucrânia
9 de maio de 2022
Em discurso na data que marca derrota da Alemanha nazista, presidente russo evoca heroísmo soviético e diz que ataque "preventivo" contra a Ucrânia foi necessário diante de ameaças da Otan, mas evita escalar guerra.
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No chamado Dia da Vitória, que marca o triunfo da União Soviética sobre a Alemanha nazista ao fim da Segunda Guerra Mundial, o presidente russo, Vladimir Putin, descreveu a guerra contra a Ucrânia como uma resposta a políticas do Ocidente e evocou a memória do heroísmo soviético.
Ao discursar na tradicional parada militar anual nesta segunda-feira (09/05), Putin traçou paralelos entre a luta do Exército Vermelho contra tropas nazistas e a ação das forças russas na Ucrânia, que ele diz ser uma batalha contra perigosos nacionalistas inspirados pelo nazismo. O líder russo já comparou várias vezes a situação atual com o desafio enfrentado pela União Soviética após a invasão pelas forças de Adolf Hitler em 1941.
Contrariando previsões, o presidente não fez nenhum grande anúncio em seu discurso de 11 minutos e, após 75 dias de guerra, não deu nenhum indicativo de quanto tempo ela ainda pode durar. Ele usou a maior parte de sua fala para justificar a invasão da Ucrânia, que ele chama de "operação militar especial", descrevendo-a como necessária para impedir uma potencial agressão contra a Rússia.
O Ocidente estava em alerta diante do Dia da Vitória na Rússia, em meio a rumores de que Moscou pretendia declarar oficialmente guerra à Ucrânia.
Diante de milhares de soldados reunidos na Praça Vermelha, em Moscou, no 77º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista, Putin afirmou que as forças russas na Ucrânia estão defendendo sua pátria contra uma "ameaça absolutamente inaceitável" com o objetivo de enfraquecer a Rússia. Ele repetiu argumentos de que a Otan estava criando ameaças próximo à fronteira russa.
"Vimos infraestruturas militares sendo mobilizadas, centenas de especialistas estrangeiros trabalhando e fornecimento regular de armamento moderno da Otan. O perigo estava crescendo a cada dia. A Rússia repreendeu o agressor preventivamente. Foi uma medida necessária e a única possível nessa situação. A decisão de um país soberano, forte e independente", afirmou.
"Os países da Otan não quiseram nos escutar, eles tinham outros planos", disse. "Preparações estavam em curso para uma operação punitiva no Donbass, para a invasão das nossas terras históricas, incluindo a Crimeia", afirmou, em referência à península anexada pela Rússia em 2014 e à região no leste da Ucrânia onde separatistas pró-Rússia enfrentam forças de Kiev desde então.
"Vocês estão lutando pela pátria"
Putin discursou a partir de sua tribuna montada pelo Mausoléu de Lenin, de onde assistiu ao tradicional desfile militar do Dia da Vitória em Moscou. O Kremlin disse que o desfile contou com 11 mil participantes e 131 veículos blindados.
Ele se dirigiu diretamente aos soldados lutando na região do Donbass, que a Rússia prometeu "libertar" de Kiev. "Vocês estão lutando pela pátria, por seu futuro, para que ninguém se esqueça das lições da Segunda Guerra Mundial. Para que não haja espaço no mundo para carrascos, castigadores e nazistas", disse.
O presidente afirmou que alguns dos soldados que participaram do desfile vieram diretamente de campos de batalha na Ucrânia, e fez um minuto de silêncio em memória dos que morreram em combate.
"A morte de cada um dos nossos soldados e oficiais é nosso luto compartilhado e uma perda irreparável para seus amigos e familiares", disse Putin, prometendo que o Estado prestará assistência a suas famílias.
A Rússia sofreu graves perdas durante a guerra, iniciada em 24 de fevereiro. O Ministério da Defesa russo afirma que 1.351 militares morreram, mas, segundo a imprensa russa, ao menos 2.099 foram declarados mortos ou desaparecidos.
Segundo o presidente, os militares russos estão prosseguindo com a batalha contra o nazismo, mas é importante "fazer de tudo para que o horror de uma guerra global não se repita".
Em seu discurso, além de não dar informações sobre o progresso da guerra, o presidente não mencionou a Ucrânia pelo nome, não falou em vitórias no conflito atual nem renovou ameaças de um conflito nuclear. Também não fez menções à batalha sangrenta em Mariupol, onde ucranianos se abrigaram nas ruínas da siderúrgica de Azovstal para fazer frente à agressão russa.
Putin encerrou seu discurso com as palavras "À Rússia! À vitória! Hurra!", às quais os soldados na Praça Vermelha responderam "Hurra!".
Zelenski: "Dois dias da vitória na Ucrânia"
Pouco antes do discurso em Moscou, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, acusou Putin de "repetir os crimes horrendos do regime de Hitler, seguindo a filosofia nazista, copiando tudo o que ele fez", e afirmou que o líder russo fracassará.
"Hoje celebramos o dia da vitória sobre o nazismo", disse ele em uma mensagem em vídeo por ocasião do Dia da Vitória. "Estamos orgulhosos de nossos ancestrais que derrotaram o nazismo junto com outras nações na coalizão anti-Hitler. E não permitiremos que ninguém se aproprie dessa vitória", continuou.
"Vencemos então. Também vamos vencer agora", disse na mensagem divulgada no Telegram. "Muito em breve haverá dois dias da vitória na Ucrânia. E alguém não terá nenhum."
"A Ucrânia não aceitaria isso e nós tampouco", disse Scholz em discurso transmitido pela TV alemã para marcar o 77º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa. O chanceler federal afirmou também estar "profundamente convencido" de que Putin não vencerá a guerra.
"A Ucrânia irá prevalecer. A liberdade e a segurança vencerão, assim como a liberdade e a segurança triunfaram sobre a servidão, a violência e a ditadura há 77 anos", acrescentou.
Scholz também lembrou como russos e ucranianos uma vez lutaram juntos e fizeram grandes sacrifícios para derrotar o "nacional-socialismo assassino" da Alemanha. Mas, agora, "Putin quer subjugar a Ucrânia, destruindo sua cultura e identidade (...) [e] até equipara sua guerra de agressão bárbara com a luta contra o nacional-socialismo. Isso é falsificar a história e é malicioso. É nosso dever afirmar isso claramente", disse.
lf (Reuters, AFP, AP, Efe, ARD)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.