Mais duas pessoas foram presas em conexão com o atentado terrorista na capital britânica. A Scotland Yard também divulga a identidade verdadeira do agressor, a quem foi atribuída uma série de nomes falsos.
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Outras duas pessoas foram presas desde o atentado terrorista nos arredores do Parlamento britânico, em Londres. As detenções, apontadas como "significativas", foram feitas na região de Birmingham e no noroeste do país, informou a Scotland Yard nesta sexta-feira (24/03).
A polícia também identificou o agressor como Adrian Russell Ajao e pediu ajuda à população para obter informações sobre o britânico. Inicialmente, o autor do atentado havia sido apontado como Khalid Masood, mas os investigadores haviam alertado que ele utilizava nomes falsos.
O agressor de 52 anos nasceu no condado de Kent, no sudeste do país, e vivia na região de Birmingham até o dia do ataque.
Na quarta-feira, ele avançou com um carro sobre pedestres na ponte de Westminster, nas proximidades do Big Ben, deixando dois mortos. Na sequência, desceu do veículo e matou um policial a facadas. Ele foi então morto a tiros pela polícia. O ato deixou 40 pessoas feridas, dois ainda em estado crítico. Na quinta-feira, mais uma pessoa morreu em decorrência dos ferimentos.
Nove pessoas se encontram detidas após realizações de buscas em Londres, Birmingham e outras regiões do Reino Unido. Além das duas detenções mais recentes, a polícia já havia prendido outras oito, mas uma mulher foi liberada.
IP/dpa/afp
Londres em alerta após ataque
As imagens de um dia de pânico em Londres: um ataque nos arredores do Parlamento, descrito como terrorista pela polícia, paralisou o centro da capital britânica em plena tarde. Região foi isolada.
Foto: Reuters/S. Wermuth
Drama na ponte Westminster
Neste local na ponte Westminster, um veículo avançou contra os pedestres, matando três pessoas e ferindo pelo menos outras 40. Testemunhas relatam que havia pessoas feridas no chão ao longo de toda a ponte. Após os atropelamentos, o carro bateu contra uma mureta próxima à entrada do Parlamento, informou a polícia.
Foto: Reuters/T.Melville
Correria nas ruas
Policial corre diante dos portões do Parlamento: imagens mostraram momentos de pânico após o incidente. Autoridades afirmaram que o autor do ataque, após colidir o veículo, dirigiu-se à entrada do Parlamento e esfaqueou e matou um policial, antes de ser baleado e morto pelas forças de segurança.
Foto: Reuters/S.Wermuth
Parlamento isolado
Helicóptero-ambulância aterrissa para levar feridos nos arredores do Parlamento britânico. A sessão da Câmara dos Comuns foi suspensa, e os legisladores que estavam no local foram instruídos a permanecer lá.
Foto: Reuters/S.Wermuth
Segurança máxima
Dezenas de ambulâncias e carros de polícia foram rapidamente mobilizados para o local. Um amplo dispositivo de segurança em torno do perímetro do Parlamento foi estabelecido, com ruas com tráfego bloqueado. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, informou que o policiamento nas ruas de toda a capital foi reforçado para garantir a segurança dos residentes e dos visitantes.
Foto: Reuters/H. McKay
Políticos em segurança
A primeira-ministra Theresa May estava em segurança após o incidente, disse um porta-voz do gabinete do governo. Ele não quis dizer onde May estava quando ocorreu o incidente. O agressor não conseguiu entrar na sede do Legislativo.
Foto: Getty Images/J. Taylor
Grande aparato policial
Um grande número de policiais armados, alguns portando escudos, entraram no prédio do Parlamento para proteger os políticos. Antes do incidente, o Reino Unido estava em seu segundo maior nível de alerta, o que significa que um ataque terrorista era tido como altamente provável.
Foto: picture-alliance/dpa/K. Wigglesworth
No coração de Londres
O ataque ocorreu num local icônico da cidade de Londres. A ponte Westminster costuma estar aglomerada de turistas em busca de uma foto da torre do Big Ben, um dos principais pontos turísticos da capital inglesa, ou da famosa roda-gigante London Eye, no lado oposto do rio Tâmisa.