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Futuros comissários

25 de novembro de 2009

Países-membros da União Europeia formalizam suas indicações ao presidente da Comissão Europeia, que fará agora a distribuição das pastas. Composição depende ainda da aprovação do Parlamento Europeu.

Edifício Berlaymont, sede da Comissão Europeia em BruxelasFoto: DW

A Comissão Europeia divulgou nesta quarta-feira (25/11) os nomes propostos pelos Estados-membros para integrar o novo Executivo europeu, entre os quais há 12 que continuam no cargo. A formação será votada pelo Parlamento Europeu em janeiro, depois que o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, atribuir as respectivas pastas.

"Estou satisfeito por ter recebido as nomeações de todos os Estados-membros. Agora, é a minha função atribuir as pastas corretas às pessoas certas", disse Barroso. O novo executivo, salvo algum problema na aprovação pelos eurodeputados, terá nove mulheres, incluindo a britânica Catherine Ashton, já nomeada pelos líderes dos 27 países-membros como alta representante para a Política Externa. Ao todo, são 13 conservadores, oito liberais e seis social-democratas.

Além de Ashton, que era comissária para o Comércio no Executivo cessante, permanecem em Bruxelas a cipriota Androulla Vassiliou (que tinha a pasta da Saúde), o estoniano Siim Kallas (ex-vice-presidente e encarregado de Assuntos Administrativos, Auditoria e Luta Antifraude), o finlandês Olli Rehn (que detinha a pasta do Alargamento), o italiano Antonio Tajani (Transportes), o lituano Algirdas Semeta (Orçamento), a luxemburguesa Viviane Reding (Telecomunicações), a holandesa Neelie Kroes (Concorrência), o eslovaco Maros Sefcovic (Educação, Cultura e Juventude), o esloveno Janez Potocnik (Ciência e Investigação) e o espanhol Joaquín Almunia (Assuntos Econômicos e Monetários).

Conservador alemão Oettinger almeja pasta ligada a economiaFoto: picture alliance/dpa

O novo executivo terá 13 novos comissários, a maior parte dos quais saídos dos governos dos Estados-membros. A Áustria propôs o ministro da Ciência e Investigação, Johannes Hahn; a Bulgária escolheu a ministra das Relações Exteriores, Rumiana Jeleva; a República Tcheca designou Stefan Fule, ministro dos Assuntos Europeus; a Dinamarca propôs a atual ministra do Meio Ambiente, Connie Hedegaard; Malta optou por John Dalli, ministro da Política Social; e a Suécia escolheu a ministra para Assuntos Europeus, Cecília Malmstrom.

Outros países valorizaram a experiência ganha em instituições da UE: a Hungria escolheu Laszlo Andor, antigo membro da direção do Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento, enquanto a Irlanda optou pela sua representante no Tribunal de Contas Europeu, Máire Geoghegan Quinn. A França nomeou o eurodeputado Michel Barnier e a Polônia escolheu também um eurodeputado, Janusz Lewandowski.

A Alemanha, por sua vez, escolheu Günther Oettinger, governador do estado de Baden-Württemberg, enquanto a Grécia nomeou a deputada Maria Damanaki e a Romênia optou pelo ex-ministro da Agricultura, Dacian Ciolos.

RR/lusa/afp

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